"Este é um dia maravilhoso para a Eslováquia. O segundo melhor dia da minha vida, depois do nascimento do meu filho. Pressionados antes de enfrentar a atual campeã, nos preparamos com perfeição para esta partida. Estou orgulhoso dos meus jogadores. Eles tiveram uma atuação de altíssimo nível, uma partida fantástica. Agradeço todos os torcedores eslovacos que vieram até aqui."
Vladimir Weiss, técnico da Eslováquia
O Paraguai está em alta. Nesta quinta-feira, a Albirroja empatou com a Nova Zelândia sem gols em Polokwane, mas, na chave em que a atual campeã Itália foi eliminada, o time assegurou sua classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010 com líder do Grupo F.
A Copa do Mundo da FIFA não verá um bicampeão na África do Sul. Aliás, simplesmente não verá mais os atuais campeões. O que vinha sendo anunciado desde os primeiros momentos de futebol sem brilho dos italianos virou história nesta quinta-feira no Ellis Park, em Johanesburgo.
A Itália passou praticamente toda a partida – desde que sofreu o primeiro gol da Eslováquia, aos 25 minutos – precisando de um gol, o gol de empate, para assegurar sua sofrida classificação às oitavas de final. Mas as duas reações da equipe de Marcello Lippi chegaram tarde demais. Os eslovacos venceram uma partida eletrizante por 3 a 2, com dois de Robert Vittek, agora artilheiro do Mundial ao lado do argentino Gonzalo Higuaín, e terminaram em segundo lugar no Grupo F com quatro pontos. Após o empate sem gols com a Nova Zelândia em Polokwane, o Paraguai terminou sua campanha na liderança, com cinco pontos. A Itália acabou numa melancólica lanterna.
"Para nós, era importante sair para o jogo o máximo possível. Pressionamos mais perto do fim, colocando atacantes descansados em campo, mas não foi suficiente. Apesar de não termos nos classificado para as oitavas, foi uma grande experiência para a Nova Zelândia. Fico um pouco decepcionado, mas muito orgulhoso do que o grupo conseguiu fazer. Voltar para casa sem que ninguém tenha nos vencido... Nunca teria imaginado isso. Estou muito feliz com o trabalho dos meus jogadores. Para nós, o que conquistamos é impressionante. Temos um futuro muito brilhante pela frente."
Ricki Herbert, técnico da Nova Zelândia
Dinamarca |
Para qualquer um que julgasse que a classificação do Japão às oitavas de final da Copa do Mundo da FIFA em 2002 só foi de fato possível por causa do clamor da torcida local, o jogo desta quinta-feira em Rustemburgo tratou de mostrar que a seleção asiática, mesmo longe de casa, tem futebol para ir longe.
"A nossa seleção tem uma força que as outras não têm. Somos realmente unidos. Queríamos mostrar que o futebol é um esporte coletivo. Este era o nosso primeiro objetivo (chegar às oitavas de final), então estou aliviado. Os jogadores seguiram em frente até o final sem perderem o foco. Estou orgulhoso de ser o técnico de um grupo tão incrível."Takeshi Okada, técnico do Japão
Holanda |
Com Robben, Holanda é 100%
A Holanda entrou em campo classificada e precisando de pouco para garantir a liderança do Grupo E. Mas nem por isso o jogo desta quinta-feira contra Camarões foi uma formalidade. Com a mesma eficiência das duas primeiras partidas da Copa do Mundo da FIFA, a equipe de Bert Van Marjwik venceu os Leões Indomáveis por 2 a 1, garantiu a classificação às oitavas de final com 100% de aproveitamento e ainda teve outra boa notícia para comemorar: o retorno de Arjen Robben.
O atacante do Bayern de Munique, que chegou a ter sua participação no torneio ameaçada por uma lesão muscular na coxa no início do mês, entrou em campo aos 28 minutos do segundo tempo e foi decisivo na jogada do segundo gol, acertando um belo chute na trave antes do gol de Klas Jan Huntelaar.
Camarões |
"Assim como nos dois jogos anteriores, praticamos um bom futebol na partida desta noite contra a Holanda. O que mostramos hoje infelizmente não foi suficiente para derrotar a seleção holandesa. Eles são mais fortes do que nós. Fizemos o melhor, mas não foi o bastante, especialmente na fase final do confronto. Três derrotas consecutivas é um péssimo saldo. Não consegui formar uma equipe compacta e unida. Sobre o meu futuro na seleção ainda não posso dizer nada. O meu contrato com Camarões se encerra logo depois da Copa do Mundo. Fiz o melhor que pude. Pensei que teríamos mais sucesso. Infelizmente não foi o caso." Paul Le Guen, técnico de Camarões
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