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2014/05/16

Juninho ´´simplesmente´´ Neimar

A praia do Itararé, em São Vicente, tem larga faixa de areia entre a Avenida Padre Manoel da Nóbrega e a água. O chão mais duro à beira-mar convida à prática esportiva. Em 1998, montaram uma quadra de futebol society e jogavam Recanto da Vila e Tumiaru. Um esforçado ex-ponta-direita do União Mogi-SP e do Operário-MT deixou o filho na arquibancada. Nela, correndo de um lado para o outro, Juninho, aos 6 anos, chamou a atenção de Betinho, o seu primeiro técnico.

No time de futebol de salão do Clube de Regatas Tumiaru começou a carreira amadora de Neymar da Silva Santos Júnior. Dali, onde Betinho assumia como técnico, levava a promessa. Passaram por Gremetal e na Portuguesa Santista teve início a transição para os gramados. No dia 10 de maio de 2004, assinou seu primeiro contrato pelo Santos como dente de leite. Foi a vez de o jogador levar o treinador – que teria chance na Vila Belmiro. “Ele era bem menor que os outros meninos, magrinho, perna fina, mas dava para perceber que a categoria era diferente para a idade dele”, relembrou Roberto Antônio dos Santos, o Betinho, durante cerimônia em que recebeu a Medalha de Mérito Esportivo, em São Vicente. O título dado pela Câmara de Vereadores foi porque, com Betinho, o raio caiu duas vezes no mesmo lugar, afinal, em 1996, o olheiro e técnico de futsal tinha levado Robinho ao clube.
“Quando ele pegou na bola pela primeira vez, vi habilidade semelhante à do Robinho. Ele não tinha medo, driblava mesmo e logo foi parar no time dos mais velhos”, comparou. E foi justamente o sucesso da geração de Robinho e Diego que ajudou o Santos a abrir as portas para Neymar. Com o sucesso da dupla, a diretoria resolveu ampliar o número de categorias na base. Se antes só trabalhava com jovens a partir de 15 anos, a ordem foi criar o sub-14, sub-13 e sub-12. Na caça por talentos, Zito - volante bicampeão do mundo no Santos em 1962/63 e pelo Brasil em 1958/62 - chegou à escolinha de Betinho.
  O salário de R$ 450 foi o primeiro pagamento, mas não a primeira vez que Neymar foi premiado pelo bom futebol. Pelo reconhecido talento, era bolsista do Liceu São Paulo. Neymar e a irmã Rafaella moravam com os pais no Jardim da Glória, bairro pobre da Praia Grande, mas estudavam em um dos melhores colégios da Baixada. Era a estratégia da escola para ir bem no intercolegial, organizado e transmitido pela TV Tribuna, afiliada da Globo. O marketing e a mídia entraram na vida de Juninho antes mesmo da fama tê-lo transformado em Neymar. 
O malabarismo nas arquibancadas, pulando outros torcedores, é como o gingado nos campos, driblando os marcadores. Incansável, imprevisível, preciso.
Na Copa de 2002, fã de Ronaldo, o menino nascido em Mogi das Cruzes (SP) cortou o cabelo estilo “Cascão”. Hoje, dita moda da cabeça aos pés.

Chega ao Mundial com 11 patrocinadores individuais. Anuncia de material esportivo a bateria de carro, passando por cueca, higiene pessoal, energético, refrigerante, eletroeletrônico, telefone, carros e banco. É investimento seguro, retorno garantido.
O camisa 10 da Seleção tem rosto conhecido de Várzea Grande, em Mato Grosso, onde viveu dos 3 aos 6 anos enquanto o pai era jogador, até Barcelona, para onde se mudou ano passado, aos 21, já campeão da Libertadores pelo Santos, duas vezes na lista dos 23 melhores do mundo da Fifa e campeão da Copa das Confederações pelo Brasil.
Deu Barcelona de Messi, mas poderia ter sido o Real de Robinho. Com a ida do ídolo para a Espanha, Neymar foi convidado para passar um período no Real. Hospedava-se em hotel, ia ver os jogos e depois ficava de conversa com Robinho, Ronaldo, Roberto Carlos, Cicinho e Júlio Baptista, os brasileiros em Madrid. Garantiu fotos com Zidane.
Mas preferiu voltar ao Brasil. Virou profissional de fato no dia 7 de março de 2009, ao estrear substituindo Montillo, contra o Oeste, aos 14 minutos do 2º tempo, no Pacaembu. Em três anos, Neymar se acostumou a flashes, fotos, entrevistas, polêmicas, elogios, dribles, gols, gritaria. 
Mas nunca será demais lembrar que a carreira começou em 1998, quando morava com pai, mãe e irmã no quarto da casa da avó, em São Vicente, bairro Náutico 3. No bendito dia que Neymar levou Juninho para sentar na arquibancada montada na praia do Itararé e a criança fez malabarismo nas arquibancadas. Bendita sensibilidade de Betinho dos Santos para descobrir Robinho e se superar com Neymar.
  48 convocações exclusivamente para Seleção Brasileira principal tem o atacante
30 gols marcados com a camisa do Brasil, recordista atual e 14º na história. Pelé lidera: 95
2º jogador mais novo da Seleção na Copa. Nasceu dia 5/2/92 e Bernard nasceu dia 8/9/92
10 será a camisa de Neymar na Copa. Rivaldo, em 2002, foi o último 10 a fazer gol em Copa
1º Mundial da carreira. Situação idêntica à de 17 dos 23 convocados por Felipão

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2014/05/14

Marquinhos, Sorte ´´ou competência´´


O Bahia é para jogar do meu jeito
Com direito a muita emoção, o Bahia manteve a boa fase e avançou na Copa do Brasil. Com um gol de Rafinha aos 43 minutos do segundo tempo, o Tricolor fez 2 a 1 no América (MG) e garantiu classificação para a segunda fase da competição. Branquinho marcou o primeiro gol do time baiano. Obina, de pênalti, fez o do time mineiro. Na 3ª fase, o Esquadrão terá pela frente o Corinthians. 
Mas, antes, os comandados de Marquinhos Santos voltam a campo pela Série A do Brasileirão. No domingo (18), o Bahia vai até a Ilha do Retiro enfrentar o Sport.  Logo no primeiro minuto de jogo, o América (MG) repetiu os lances agressivos apresentados no jogo de ida. Maxi recebeu bola no meio campo e Gilson acertou um chute no joelho do argentino. Os jogadores tricolores pediram cartão, mas o árbitro apenas o advertiu verbalmente.  Fugindo das entradas duras, o Bahia chegou com perigo pela primeira vez aos 14 minutos. Branquinho cobrou escanteio no primeiro pau, Talisca desviou de cabeça e Matheus fez a defesa. Já aos 19, o meia assustou mais uma vez. 
Desta vez, Talisca chutou de fora da área e exigiu bela defesa do goleiro. Mas, aos 24 minutos, o Coelho armou contra-ataque e só foi parado com falta. Willians recebeu bola livre, invadiu a área e foi derrubado por Lomba. O árbitro marcou pênalti, mas aliviou para o arqueiro e deu apenas cartão amarelo. Na cobrança, Obina acertou o ângulo e abriu o placar na arena.  
Porém, o Tricolor não se entrou e buscou o empate aos 31, Railan cruzou bola da direita, Branquinhos se esticou todo e de carrinho conseguiu desviar para as redes. No último minuto, os visitantes ainda perderam uma chance de voltar à frente do placar. Diney chutou livre de dentro da área e Lomba fez grande defesa.  Para o segundo tempo, as duas equipes voltaram sem alterações. Mas, aos 14, o técnico Marquinhos Santos fez a primeira mudança e colocou o estreante William Barbio no lugar de Branquinho.  Aos 20 minutos, uma confusão foi iniciada em campo. Talisca caiu no gramado, os jogadores do Bahia ficaram esperando um fair play do time mineiro, que não colocou a bola para fora e um empurra-empurra entre os atletas precisou da intervenção da arbitragem.  Logo que a bola voltou a rolar, Marquinhos fez mais uma modificação e colocou o Esquadrão para cima. Uelliton deu lugar a Emanuel Biancucchi. Já aos 30, queimou a última peça colocando Rafinha na vaga de Henrique.E de tanto pressionar, o Bahia chegou á virada aos 43. Após bate rebate na área, Rafinha chutou no canto sem chances para Matheus e garantiu a classificação.
Bahia 2 x 1 América-MG

Copa do Brasil - 2ª fase (volta)
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 14/05/2014
Horário: 19h30
Arbitragem: André Luiz de Freitas Castro (GO)auxiliado por Christian Passos Sorence (GO) e Bruno Raphael Pires (GO).
Cartões amarelos: Lomba, Branquinho, Uelliton (BAH); Gilson (AME)
Gols: Obina (AME); Branquinho e Rafinha (BAH)
 
Bahia
Marcelo Lomba; Railan, Titi, Demerson e Pará; Fahel, Uelliton (Emanuel), Anderson Talisca e Branquinho (Barbio); Maxi Biancucchi e Henrique (Rafinha). Técnico: Marquinhos Santos.
 
América-MG
Matheus; Elsinho, André, Vitor Hugo, Gilson; Andrei Girotto, Leandro Guerreiro (Thiago), Pablo, Willians (Henrique); Diney (Ricardinho) e Obina; Técnico: Moacir Júnior.

2014/05/12

Ney Franco, troca Leão por Urubu

O Vitória, esta no meu Coração ate Breve
Já fui ?
Ney Franco não conseguiu ganhar nenhum clássico contra o Bahia, mas isso não parece diminuir o interesse dos maiores clubes do país no treinador do Vitória. Depois de Fluminense, Botafogo e Palmeiras, chegou a vez do Flamengo, que já discute a situação de Jayme de Almeyda no comando da equipe, após a derrota contra o Fluminense.
 Informações vindas do Rio de Janeiro dão conta de que uma reunião pode definir a saída de Jayme de Almeida do Flamengo, ainda nesta segunda-feira (12), e os cariocas já se preparam para fazer uma oferta  a Ney, que já tem passagem pela Gávea, tendo inclusive ganho a Copa do Brasil.  Além do Flamengo, outro clube que acompanha a situação de Ney é o Palmeiras. Os paulistas, inclusive, contavam com um resultado negativo do Leão contra o rival Bahia, com o treinador podendo ser demitido, mas isso não aconteceu.  Na manhã desta segunda-feira (12), Ney Franco pegou a todos de surpresa, pediu demissão do Vitória e deve seguir para o Rio de Janeiro. O treinador pode ser confirmado como novo comandante do Flamengo a qualquer instante.
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Quem ri por ultimo fica no G4

Caveirão colocou o Vitória no G4 
Em um 
Pará, ´´mudou tudo´´ Bahia termina a partida no G4 
BAVI onde o Bahia foi superior durante grande parte dos 90 minutos, o Vitória ficou perto de encerrar o jejum em clássicos e vencer seu primeiro duelo com o rival em 2014. Souza abriu o placar para o Rubro-negro, mas Pará, no finalzinho, empatou a partida com um belo gol na Arena Fonte Nova. 
O jovem lateral-esquerdo do Tricolor fez jogada de gente grande e acertou o ângulo de Wilson. O empate teve sabor de vitória para o Esquadrão, que foi aos sete pontos e assumiu a quarta colocação, dentro do G-4 da Série A. 
Já o Leão, que chegou ao oitavo BAVI sem triunfos, ficou com cinco pontos e terminou a quarta rodada na 12ª colocação.   
O Bahia pressionou logo no primeiro minuto e quase abriu o placar. Após ataque rápido, Talisca recebeu na área, dominou e aplicou um voleio. A bola passou por cima do gol de Wilson. 

A partir daí, o jogo seguiu bastante disputado e com erros de passes das duas equipes. Aos 29 minutos, o Tricolor assustou mais uma vez. Talisca fez belo lançamento da esquerda, Alemão não conseguiu cortar e a bola parou nos pés de Pittoni. O volante chutou cruzado e Wilson fez grande defesa para salvar  
Não estou acreditando, ´´será o Benedito
Apesar das investidas do Esquadrão, o Rubro-negro foi mais eficiente quando chegou com perigo.  Aos 38 minutos, Marquinhos cobrou escanteio na área, Lomba tropeçou em Demerson e Souza, da pequena área, desviou de cabeça para abrir o placar para o Vitória. 
Torcedor Tricolor,  foi o 12º Jogador

No segundo tempo, o Bahia voltou melhor e chegou com perigo logo aos cinco minutos. Talisca cobrou falta com efeito e Wilson espalmou no reflexo. No rebote, a zaga afastou. 
Aos 12, o Tricolor assustou novamente. Caio errou saída de bola, Maxi aproveitou, invadiu a área e chutou no canto. Wilson se esticou todo para espalmar e evitar o empate. 
Após o lance, o técnico Ney Franco fez sua primeira alteração e reforçou a marcação no meio campo. O estreante Josa entrou no lugar de Hugo.  Já o Bahia mudou no ataque e Henrique entrou na vaga de Fahel. 
Aos 23, o técnico rubro-negro não perdeu tempo e promoveu a estreia de outro atleta, desta vez Léo Costa, no lugar de Neto Coruja. E três minutos depois, tirou Alemão da zaga e colocou Dão no jogo. Enquanto isso, Marquinhos Santos colocou Rafinha no lugar de Branquinho. 
Mas, aos 29, Uelliton e Souza resolveram apimentar ainda mais o clássico e bateram boca dentro de campo. O árbitro Wilton Sampaio não deixou barato e expulsou os dois. 

No fim do jogo, quando a torcida do Leão já comemorava o triunfo, o jovem Pará fez jogada de gente grande, invadiu a área, deixou Caio para trás e chutou no ângulo de Wilson para arrancar o empate. 
Bahia 1 x 1 Vitória
Série A - 4ª rodada
  Local: Arena Fonte Nova (BA)
Horário: 18h30
Data: 11 de maio de 2014
Arbitragem: Wilson Pereira Sampaio (FIFA/GO), assistido por Márcio Eustáquio Santiago (FIFA-MG) e Fábio Pereira (FIFA-TO)
Cartões amarelos: José Welison, Neto Coruja, Souza (VIT); Demerson, Roniery (BAH)
Cartões vermelhos: Souza (VIT); Uelliton (BAH)
Gols: Souza (VIT); Pará (BAH)
  Bahia
Marcelo Lomba; Roniery, Demerson, Titi e Pará; Fahel (Henrique), Uelliton, Pittoni e Branquinho; Talisca (Emanuel) e (Rafinha) Maxi Biancucchi. Técnico: Marquinhos Santos.
 Vitória
Wilson; Ayrton, Luiz Gustavo, Alemão (Dão) e Juan; Neto Coruja (Léo Costa), José Welison e Hugo (Josa); Caio, Marquinhos e Souza. Técnico: Ney Franco.