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2019/04/13

Petrobras perde R$ 32,4 bilhões.

O prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto avaliou a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de intervir na Petrobras e segurar a alta do diesel.  Na última quinta-feira (11), a Petrobras anunciou que aumentaria em 5,74% o preço do diesel nas refinarias, que passaria de R$ 2,1432 para R$ 2,2662. Logo depois, a direção da estatal recuou por determinação de Bolsonaro. O valor de R$ 2,1432 é o mesmo praticado desde 22 de março.
Sobre a intervenção de Bolsonaro, ACM Neto avaliou como correta, no primeiro momento. “Acho que o governo tem que olhar pra frente, acho que acertou em segurar a alta do diesel, nesse momento, mas não pode ser uma ação permanente. Agora sim, para que as outras coisas avances a gente não fique refém dessa pauta. Agora acho que foi acertada, não pode ser uma constante do governo”, disse, ao Bnews, neste sábado.  
Neto citou ainda o momento de crise econômica que o país vive e a autonomia da Petrobras. “É o tipo da situação que aí estou me colocando no lugar dele que a gente diz assim, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Por um lado a Petrobras tem que ter autonomia, uma autonomia que tinha perdido no governo do PT, que readquiriu nos últimos anos, pode aparentemente ter sido limitada com essa decisão do presidente, por outro lado, o país não suportaria agora uma greve dos caminhoneiros. Nós estamos ainda no momento de crise econômica, com sérias dificuldades de retomada de crescimento, nós vimos o efeito da greve ano passado, quanto ela comprometeu os números da economia brasileira, então nós não podemos pensar em nada parecido”, avaliou.  

                                                                                                                

A Petrobras perdeu R$ 32,4 bilhões em valor de mercado após recuo da empresa. 

2019/04/09

Vitoria caiu de 4

Dominado e sem poder de reação, o Vitória deu adeus à Copa do Nordeste na noite desta segunda-feira (8). Com muita dificuldade e mostrando falta de qualidade, o Rubro-Negro foi goleado pelo Fortaleza por 4 a 0, na Arena Castelão, e foi eliminado nas quartas de final da competição.
Os gols do time cearense foram marcados por Júnior Santos, duas vezes, Edinho e Dodô. O Leão do Pici, que enfrentará o Santa Cruz na semifinal, ainda desperdiçou chances de golear com um placar ainda mais elástico.
Desclassificado, o Leão baiano  entrará em mais uma "Inter temporada" e só voltará a campo na Série B do Brasileirão, no dia 27 de abril, contra o Botafogo-SP. O Vitória se despediu da Copa do Nordeste sem sequer ter vencido. Em nove jogos, foram duas derrotas e sete empates. Na temporada, já são 12 partidas sem vencer.
PRIMEIRO-TEMPO
O Vitória fez um primeiro tempo muito ruim. O time não conseguiu trocar passes e viu o adversário dominar o jogo.
Aos 24 minutos, o Fortaleza abriu o placar. Após cruzamento na área, Júnior Santos subiu mais alto que Victor Ramos e desviou de cabeça no canto de João Gabriel.
Com uma avenida pela esquerda, o time cearense via o caminho para aumentar o placar nas costas de Jeferson. E foi com colaboração do lateral-direito que o Leão do Pici chegou ao segundo.
Aos 35 minutos, Osvaldo avançou pela esquerda, deixou Jeferson no chão e cruzou rasteiro. A bola ainda passou sobre o corpo do lateral, tocou na suas mãos, mas sobrou para Júnior Santos, livre, empurrar para as redes.
Inspirado, o centroavante ainda quase fez o terceiro aos 46. Em contra-ataque, Tinga cruzou bola na área, mas Júnior Santos, novamente livre, não alcanaçou.
SEGUNDO-TEMPO
Claudio Tencati fez duas alterações no intervalo e o Leão voltou para o segundo tempo com Dudu Vieira e Neto Baiano nos lugares de Paulo Vitor e Léo Ceará, respectivamente.
Mas, o Fortaleza foi quem quase marcou logo aos cinco minutos. Após contra-ataque, Edinho recebeu livre na direita, invadiu a área e chutou forte. A bola saiu por cima do gol de João Gabriel.
Aos 13 minutos, foi a vez de Osvaldo receber bola na esquerda e invadir a área. O atacante chutou forte e acertou a trave.
Dono do jogo, o Fortaleza chegou perto do terceiro novamente aos 20 minutos. Tinga arriscou chute da entrada da área e João Gabriel fez grande defesa para evitar.
Mas, aos 38, o Leão do Pici não desperdiçou. Edinho recebeu boa em profundidade, invadiu a área sozinho e tocou no canto de João Gabriel para fazer o terceiro.
Aos 43, o Vitória ainda perdeu um jogador expulso. Marcinho recebeu passe livre e, na entrada da área, foi puxado pelo zagueiro, que recebeu cartão vermelho direto.
Na cobrança, Dodô acertou o ângulo de João Gabriel para fazer o quarto e dar números finais ao triunfo.
Fortaleza 4 x 0 Vitória
Copa do Nordeste - Quartas de Final
Local: Arena Castelão, em Fortaleza (CE)
Data e Horário: 08/04/2019, às 21h30
Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (PB). Assistentes: Oberto da Silva Santos (PB) e Schumacher Marques Gomes (PB)
Cartões amarelos: Jeferson (VIT); Carlinhos (FOR)
Cartões vermelhos: Victor Ramos (VIT)
Gols: Júnior Santos-2 (FOR)
Fortaleza
Marcelo Boeck; Tinga, Quintero, Roger Carvalho e Carlinhos; Araruna (Dodô), Edinho e Felipe; Osvaldo (Romário), Júnior Santos (Marcinho) e Wellington Paulista. Técnico: Rogério Ceni.
Vitória:
João Gabriel; Jeferson, Victor Ramos, Edcarlos e Fabrício; Léo Gomes, Paulo Vitor (Dudu Vieira) e Ruy (Capa); Yago, Andrigo e Léo Ceará (Neto Baiano). Técnico: Cláudio Tencati.

2019/04/07

Bastidores da Politica

 
 
A Bola rolou em {1948} Voto Popular
OS  PREFEITOS  QUE  FIZERAM HISTÓRIA.  
O saudável hábito da escrita nos devolve sempre ao passado, às vezes  para relembrar personagens famosos, outras vezes para homenagear vultos históricos. Ironias à parte, Camaçari sempre desfrutou de inusitadas manifestações culturais, integrantes de nossa página literária. O uso de expressões animadoras, sem dúvidas contribuem  para o  engrandecimento de campanhas  políticas  e muitas vezes  servem como viés à  própria administração. 
Por conseguinte, o  mês de março  será sempre lembrado quando fatos  concernentes  a episódios  políticos  ocorridos   na  velha Camaçari  trouxerem  conotação com os mesmos.  Afinal de contas é o mês de aniversário de emancipação do município  e por não dizer da sua independência  política, econômica  e social.. 
Em 21 de março,  o município de Camaçari completou setenta e um anos da data de sua libertação. Neste período tivemos  dez prefeitos eleitos pelo voto popular, dois indicados pela Câmara e dois pelo regime militar,  muita história  prá  contar se vivos  estivessem. 
Vamos à eles:   
JOÃO OSWALDO DE ARAUJO foi o primeiro prefeito eleito em Camaçari pelo voto popular (1948/1950), último “intendente” (espécie de prefeito nomeado), destemido, homem de negócios, lidava com barcos de pesca. Gostava da lavoura e da agricultura, primava pelos interesses econômicos do município, pioneiro da luta pela emancipação.   
Desprovido de recursos  financeiros, nascia Camaçari  com muitos pepinos pra descascar.  A primeira séde da PMC  tinha  instalações precárias  e como local de funcionamento  uma casa velha recuperada com  recursos e doações  de comerciantes e dos habitantes  localizada na atual Rua Senador Costa Pinto, onde hoje está a Feira Municipal. 
Joãozinho Araujo por razões até hoje não esclarecidas, suicidou-se em 07 de outubro de 1951, não concluindo o mandato. Foi  substituído por ARTUR GEÓGRAFO LEONE , escolhido amistosamente  pela Câmara prefeito interino.  
ORIOSVALDO  CAVALCANTE DE MELO (Ouri) foi prefeito de Camaçari por  trinta  dias (1955). Hermógenes Souza que findava  o mandato saiu  candidato a vereador  e outros  edis não quiseram  assumir a Prefeitura por também serem candidatos a reeleição. 
HERMOGENES  BISPO DE SOUZA   seu substituto (1951/ 1954) comprometia-se   em campanha  a  abrir estradas vicinais para dar acesso à  Zona  Rural”. Propagava a sua intenção de “não cobrar impostos sobre pés de côco” tributável à época, compromisso forte de campanha, desejo maior dos agricultores da região Era considerado  pessoa de sabedoria  inigualável.    
O mandato seguinte (1955/1958)  foi exercido por JOSÉ EVARISTO DE SOUZA  (O Zequinha ou Zé Evaristo) como gostava de ser chamado, possuía um caminhão e  prestava muitos favores à comunidade. Escolheu como tema de campanha: “Um motorista pra dirigir Camaçari”, pouco realizou, já àquela época dependia das verbas  do governo  para manutenção do município.  
HERMÓGENES  BISPO DE SOUZA ,  reeleito, voltou ao poder (1959 /1962), apoiado por Zequinha. Inteligente, tinha saída pra tudo. 
Melhorou a educação, fundou o Ginásio São  Tomaz de Cantuária. Filho de Monte Gordo, político por excentricidade, acolhia os pobres, gostava de ajudar. Articulava o dia todo, à noite guardava a articulação debaixo do travesseiro para eventualidades. Fomentava  embates políticos  que só os anais da Câmara poderão contar. 
Tempos em que o cidadão  não  andava armado e todo  mundo  era respeitado. 
No período (1963/1966),  Zé Evaristo voltou a governar Camaçari, consolidando a dobradinha com  Hermógenes  Souza , gestão   torpedeada   pela chamada “ Revolução de 1964”. A Prefeitura de Camaçari foi fiscalizada pelos militares, a Câmara Municipal teve as suas atividades temporariamente  suspensas por orientação  militar. 
LUIS PEREIRA COSTA, oficial da Aeronáutica, indicado por Zequinha,  respaldado pelo Regime Militar, foi prefeito de Camaçari (1967/1970) usava na campanha a frase”, “Com Deus pela Democracia” onde  pequenas propagandas  eleitorais  só eram  permitidas  nas partes  internas das casas e estabelecimentos comerciais. 
Considerado o prefeito  da reestruturação. fez obras  significativas. Colocou  energia elétrica na Lama Preta, construiu  o Pronto Socorro, o novo Colégio Cantuária, a Maternidade Ana Falcão, o Ambulatório  Odete Galiza,  adquiriu a  primeira ambulância do  município, o acesso à Monte Gordo /  Praia de Guarajuba. Pavimentou as praças  de Vlla de Abrantes  e Arembepe. Fez belas Micaretas.  
Com  mandato de dois  anos JOSÉ VITORINO DOS SANTOS (1971/1973 ) (filho de Barra do Pojuca) foi o ultimo prefeito  antes  da  Camaçari  tornar-se Área de Segurança Nacional.,  o curto espaço de tempo  não  propiciou  realizações de destaque embora  tivesse concluído a obra do Teatro Magalhães  Neto iniciada por Luis Pereira  Costa.  
Foi o autor da célebre   frase   “Camaçari  será  sempre uma cidade grande, mas jamais  uma grande cidade”, justificava alegando a invasão desenfreada  de  aproveitadores e   oportunistas, tinha razão.    
Indicado pelo Governo do Estado tomou posse para dirigir Camaçari (1973/1974 ) o Economista ANTONIO ANDRADE SILVA, primeiro prefeito biônico. Com pouca pratica  de administração pública e desconhecedor  de política,   pouco realizou  tornando-se ao invés de prefeito, um  “Gerente”. Não dava bolas para  a Câmara  dos Vereadores,  tampouco  para a lideranças políticas e o povo em geral. Foi demitido  saindo por onde entrou.  
  O  ENGº  HUMBERTO HENRIQUE GARCIA ELLERY  segundo prefeito biônico foi o responsável  pelos Planos Pilotos de Camaçari e Dias D”Avila. Militar,  administrou  Camaçari durante onze anos (1974/1985). Foi o responsável pela  implantação  da estrutura orgânica do município., dos  PHOC’S, dos mutirões  da “Casa própria” e pela implantação burocrática da PMC. 
Com a  chegada  de  LUIS CARLOS CAETANO  para Camaçari (1981), a política se  transformou,   intensiva, o elegeu vereador em 1982,  a partir daquele ano Camaçari deixou  de ser  Área de Segurança Nacional, voltando a ter eleições para prefeito em 1985. Caetano foi o vencedor das  eleições   governando Camaçari  (1986/1988),  aproveitou  o clima de mudanças, usava o  slogan “Muda Camaçari”. Nessa gestão  enfrentou percalços, fez  uma administração entre altos e baixos. 

 JOSÉ EUDORO REIS TUDE administrou Camaçari a primeira vez (1989/1992) com sucesso. Aproveitando-se  da situação  delicada em que se encontrava a  PMC, conduziu   a campanha  com a proposta   “ Vamos tirar Camaçari do vermelho”.  
Fez uma boa administração  reorganizando a Prefeitura, pondo as finanças em seus lugares,   construindo  e equipando a cidade  com obras como  o Viaduto do Trabalhador, Câmara   Municipal, séde da PMC, Casa do Trabalho, Nova Feira  e por ai em diante. 
Em  que pesem  os méritos  da boa administração,  o Prefeito  José Tude lançou Dr. Françú como seu substituto,  perdendo  as eleições  para o Engº  Humberto Ellery  que como o “Fênix”  (saindo  das cinzas) voltou à administrar Camaçari (1993/1996) desta vez pelo voto do  povo.  Enfrentou  
 dificuldades  sérias que quase levam  o município  ao sacrifício.  Muita história pra contar. 
Dr. TUDE  como é conhecido, retomou à`PMC  tomando posse em 1997 reelegendo-se em 2000.  Permaneceu no mandato até 2002 quando passou a Prefeitura ao vice HELDER ALMEIDA DE SOUZA    renunciando para ser  candidato a deputado  estadual. ficou  no cargo até  dezembro de 2004.  Fato importante  foi o Dr. Helder  ter  mantido todo o pessoal do Tude  nos respectivos lugares em respeito  aos compromissos  políticos. 
LUIS CARLOS CAETANO  geriu novamente Camaçari (2005/2008) reeleito,  (2009/2012) reabriu a velha escola  política, realizou algumas  obras importantes como a “Cidade do Saber “ reurbanizou Arembepe, mudou o Sistema Viário da Cidade.  
ADEMAR  DELGADO DAS CHAGAS prefeito (2013 /2016) sob a égide de “Camaçari terra das oportunidades” Linha dura, não era chegado  a  favores. Manteve  nos quatro anos de mandato  o conceito de  cidadão integro, honesto,  embora   deixando dúvidas quanto ao aspecto  fidelidade. Pouco realizou. 
O prefeito  atual  ANTONIO ELINALDO ARAÚJO DA SILVA  eleito  em 2017, venceu as eleições  com uma das mais expressivas  votações  obtidas  por  um candidato a prefeito  em   todos os tempos  de  Camaçari.. Pessoa humilde, dotado  de  bons  costumes, tem surpreendido a  muitos. 
Sem  exageros   a cidade vem tomando aspecto  de cidade, os serviços essências funcionam  dentro dos padrões reclamados pela população. Indica  ser  um prefeito que acredita  no sucesso de  sua administração.  
Final: neste  21 de março de 2019  quando o município completa  71 anos  de emancipação  nossa saudosa  homenagem  aos que não mais se encontram entre  nós.  Em vida  aos que de uma forma ou de outra continuam a luta pelo bem estar dos seus congêneres.  
Até lá  e vamos em  frente! 
Um forte abraço.  
J.R.  Mônaco