Suárez faz história para o Uruguai
Não foram precisos mais do que dois lances de precisão de seu mortal ataque para que o Uruguai fizesse história neste sábado, em Nelson Mandela Bay, Port Elizabeth. Luis Suárez marcou uma vez logo no início da partida e outra a dez minutos do final para garantir a vitória da Celeste por 2 a 1 sobre a Coreia do Sul, que valeu aos bicampeões mundiais a primeira vaga do país nas quartas de final da Copa do Mundo da FIFA desde o México 1970.
Apesar de ter criado poucas chances e de até ter sido dominado pelos sul-coreanos durante boa parte do jogo – desde que marcou o primeiro, aos sete minutos, até sofrer o empate, aos 23 da segunda parte -, o Uruguai deu mais uma mostra da diferença que é capaz de fazer a dupla Suárez e Diego Forlán, agora responsável por cinco dos seis gols da equipe no Mundial – ou 83,3%. Luis Suárez agora se junta ao eslovaco Robert Vittek, ao espanhol David Villa e ao argentino Gonzalo Higuain como um dos artilheiro da Copa até aqui, com três gols.
Apesar de ter criado poucas chances e de até ter sido dominado pelos sul-coreanos durante boa parte do jogo – desde que marcou o primeiro, aos sete minutos, até sofrer o empate, aos 23 da segunda parte -, o Uruguai deu mais uma mostra da diferença que é capaz de fazer a dupla Suárez e Diego Forlán, agora responsável por cinco dos seis gols da equipe no Mundial – ou 83,3%. Luis Suárez agora se junta ao eslovaco Robert Vittek, ao espanhol David Villa e ao argentino Gonzalo Higuain como um dos artilheiro da Copa até aqui, com três gols.
Os uruguaios agora encaram por uma vaga na semifinal o vencedor do duelo deste sábado, às 20h30 (15h30 de Brasília; 19h30 de Lisboa), entre Estados Unidos e Gana, em Rustemburgo.
Suárez de cabo a rabo
O jogo começou com um susto no então ainda invicto goleiro Diego Muslera, aos cinco minutos: Park Chu Young acertou uma cobrança de falta quase perfeita, que o camisa um uruguaio só pôde observar. A bola acertou em cheio a trave esquerda.
Pouco depois, aos oito, o Uruguai respondeu com ainda mais efetividade. E, como quase sempre, por meio de seus dois atacantes: Diego Forlán recebeu pela ponta esquerda, cortou para dentro e, da lateral da área, cruzou rasteiro. A bola passou por toda a extensão da área, inclusive pelo goleiro Jung Sung Ryong, e Luis Suárez apareceu sozinho do lado direito para tocar para o gol vazio.
Era justo aquilo de que a Celste precisava para se sentir confortável no jogo. Enquanto os sul-coreanos tinham mais posse de bola e tentavam, com paciência, superar a forte retaguarda de Diego Lugano, Diego Godín, Diego Pérez e companhia, os uruguaios de quando em quando saíam para tentar explorar a velocidade de Forlán e Suarez.
Estudada, a partida apresentou poucos lances de perigo até o final da primeira etapa. Foi só depois do intervalo, quando se posicionou ainda mais à frente, que a Coreia do Sul chegou a de fato ameaçar o gol de Muslera, principalmente com o perigosos Park Chu Young. Aos poucos, o que era apenas domínio territorial se tornou efetivamente superioridade. Os asiáticos passaram a criar ocasiões seguidas, e a bola já não saía mais da intermediária do Uruguai – que sequer tinha espaço para tentar armar contra-ataques.
Finalmente, tanto domínio resultou no empate – embora não exatamente em uma das tantas jogadas bem trabalhadas, e sim num cruzamento na área. A cobrança de falta foi mal desviada pela zaga uruguaia e, alta, a bola caiu na cabeça de Lee Chung Yong. Diante de uma saída algo atrapalhada de Muslera, o meia sul-coreano cabeceou sem força e meio desajeitado, mas o suficiente para mandar a bola para o gol.
Só depois de sofrer o gol de empate é que o Uruguai voltou a frequentar o campo da Coreia do Sul. E logo se viu que, quando se dispõe a ir ao ataque, o time sul-americano tem mais recursos para causar problemas. Aos 35 minutos, após cobrança de escanteio no lado direito do ataque, a bola sobrou para Suárez pela esquerda. O camisa nove deu um belo corte no zagueiro e, do bico da área, acertou um lindo chute com curva, de chapa, que ainda bateu na trave esquerda antes de entrar. Um golaço que mostrou a efetividade do Uruguai e, especificamente, de seus dois atacantes, e tratou de fazer história para os bicampeões em Port Elizabeth.
Suárez de cabo a rabo
O jogo começou com um susto no então ainda invicto goleiro Diego Muslera, aos cinco minutos: Park Chu Young acertou uma cobrança de falta quase perfeita, que o camisa um uruguaio só pôde observar. A bola acertou em cheio a trave esquerda.
Pouco depois, aos oito, o Uruguai respondeu com ainda mais efetividade. E, como quase sempre, por meio de seus dois atacantes: Diego Forlán recebeu pela ponta esquerda, cortou para dentro e, da lateral da área, cruzou rasteiro. A bola passou por toda a extensão da área, inclusive pelo goleiro Jung Sung Ryong, e Luis Suárez apareceu sozinho do lado direito para tocar para o gol vazio.
Era justo aquilo de que a Celste precisava para se sentir confortável no jogo. Enquanto os sul-coreanos tinham mais posse de bola e tentavam, com paciência, superar a forte retaguarda de Diego Lugano, Diego Godín, Diego Pérez e companhia, os uruguaios de quando em quando saíam para tentar explorar a velocidade de Forlán e Suarez.
Estudada, a partida apresentou poucos lances de perigo até o final da primeira etapa. Foi só depois do intervalo, quando se posicionou ainda mais à frente, que a Coreia do Sul chegou a de fato ameaçar o gol de Muslera, principalmente com o perigosos Park Chu Young. Aos poucos, o que era apenas domínio territorial se tornou efetivamente superioridade. Os asiáticos passaram a criar ocasiões seguidas, e a bola já não saía mais da intermediária do Uruguai – que sequer tinha espaço para tentar armar contra-ataques.
Finalmente, tanto domínio resultou no empate – embora não exatamente em uma das tantas jogadas bem trabalhadas, e sim num cruzamento na área. A cobrança de falta foi mal desviada pela zaga uruguaia e, alta, a bola caiu na cabeça de Lee Chung Yong. Diante de uma saída algo atrapalhada de Muslera, o meia sul-coreano cabeceou sem força e meio desajeitado, mas o suficiente para mandar a bola para o gol.
Só depois de sofrer o gol de empate é que o Uruguai voltou a frequentar o campo da Coreia do Sul. E logo se viu que, quando se dispõe a ir ao ataque, o time sul-americano tem mais recursos para causar problemas. Aos 35 minutos, após cobrança de escanteio no lado direito do ataque, a bola sobrou para Suárez pela esquerda. O camisa nove deu um belo corte no zagueiro e, do bico da área, acertou um lindo chute com curva, de chapa, que ainda bateu na trave esquerda antes de entrar. Um golaço que mostrou a efetividade do Uruguai e, especificamente, de seus dois atacantes, e tratou de fazer história para os bicampeões em Port Elizabeth.
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