A promessa de Marcelo Bielsa de colocar a equipe chilena para encarar o Brasil jogando do jeito que sabe, atacando, se concretizou. Então, a resposta natural da equipe de Dunga também foi jogar do jeito que melhor sabe: contra-atacando. E o resultado foi parecido com aquele das últimas vezes em que as equipes se enfrentaram nas eliminatórias sul-americanas: partida aberta, bonita e com vitória confortável da Seleção.
Os brasileiros alcançaram as quartas de final da Copa do Mundo da FIFA pela quinta edição consecutiva nesta segunda-feira com uma apresentação segura e um bocado de lances rápidos em contra-ataques que arrancaram aplausos do estádio Ellis Park, em Johanesburgo. Juan, Luís Fabiano e Robinho marcaram os gols da vitória por 3 a 0 que definiu Brasil x Holanda como a terceira partida das quartas de final da África do Sul 2010.
Os brasileiros e os holandeses – que superaram a Eslováquia por 2 a 1 nesta segunda-feira - voltam a campo na próximo sexta-feira, dia 2 de julho, às 16h locais (11h de Brasília, 15h de Lisboa), em Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth, para disputar uma vaga na semifinal.
Os brasileiros alcançaram as quartas de final da Copa do Mundo da FIFA pela quinta edição consecutiva nesta segunda-feira com uma apresentação segura e um bocado de lances rápidos em contra-ataques que arrancaram aplausos do estádio Ellis Park, em Johanesburgo. Juan, Luís Fabiano e Robinho marcaram os gols da vitória por 3 a 0 que definiu Brasil x Holanda como a terceira partida das quartas de final da África do Sul 2010.
Os brasileiros e os holandeses – que superaram a Eslováquia por 2 a 1 nesta segunda-feira - voltam a campo na próximo sexta-feira, dia 2 de julho, às 16h locais (11h de Brasília, 15h de Lisboa), em Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth, para disputar uma vaga na semifinal.
Mais uma vez, por conta de problemas físicos, Dunga teve que alterar a formação do meio-campo brasileiro, com Ramires na vaga de Felipe Melo e Daniel Alves, na de Elano. Isso além do retorno de Kaká, suspenso no emapte sem gols contra Portugal, e Robinho, poupado daquele jogo.
Os chilenos de Marcelo “El Loco” Bielsa, por sua vez, seguiram fiéis a seu estilo ofensivo, com Jean Beausejour, Mark González, Alexis Sánchez e o centroavante Humberto Suazo dividindo as funções ofensivas.
E, de fato, os primeiros minutos de jogo mostraram um Chile disposto a partir para cima e, com isso, ceder espaços à Seleção – algo de que o time de Dunga vinha precisando neste Mundial. A estratégia tinha seu quê de louvável, por corajosa. Mas o resultado foi similar àquele das duas vezes em que as equipes se enfrentaram pelas eliminatórias para a Copa do Mundo.
Os brasileiros já haviam levado perigo em chutes de fora da área de Gilberto Silva e Ramires, mas a partir dos 25 minutos, quando diminuíram o ritmo da partida e aos poucos passaram a controlar as ações, a impressão de que a vantagem era questão de tempo ficava mais e mais clara. A diferença desta vez foi que o quebra-gelo não veio com uma jogada individual do ataque brasileiro, mas por um caminho até então pouco explorado, o da bola parada.
Aos 34 minutos, Maicon bateu escanteio no segundo pau e Juan subiu muito para cabecear no canto alto direito, sem chance para Claudio Bravo. E o que já era uma partida com mais espaços do que o habitual para a Seleção se tornou o palco para aquilo que mais tem caracterizado o time de Dunga: os contra-ataques rápidos e mortais. Foi assim aos 38, quando Robinho recebeu pela esquerda, avançou e encontrou Kaká na meia-lua. O camisa 10 deu um passe genial, de primeira, que deixou Luís Fabiano cara a cara com Bravo. O artilheiro teve calma para driblar o goleiro e levar o Brasil para o vestiário com uma vantagem confortável.
Quando as duas equipes voltaram a campo, já era claro e certo: o Chile precisava se soltar ainda mais, e a porta para o contra-ataque brasileiro já não se fechava mais. Para isso, a presença de Ramires no lugar de Felipe Melo acabou sendo ideal. O meio-campista do Benfica, um dos destaques do jogo, engatou uma arrancada rápida aos 14 minutos e, na entrada da área, serviu Robinho. O camisa 11 tocou de primeira no canto esquerdo e marcou seu primeiro gol na Copa do Mundo.
Tanto o Brasil teve chance de aumentar quando corria pelo campo aberto para contra-atacar quanto o Chile ficou perto de diminuir a vantagem, sobretudo com Suazo, que obrigou Júlio Cesar a uma boa defesa e, minutos depois, acertou um chute mascado que subiu e tocou o travessão. Mas o resultado já não mudaria mais, e a única nota importante para o próximo jogo foi o cartão amarelo recebido justamente por Ramires, que não enfrenta a Holanda.
Os chilenos de Marcelo “El Loco” Bielsa, por sua vez, seguiram fiéis a seu estilo ofensivo, com Jean Beausejour, Mark González, Alexis Sánchez e o centroavante Humberto Suazo dividindo as funções ofensivas.
E, de fato, os primeiros minutos de jogo mostraram um Chile disposto a partir para cima e, com isso, ceder espaços à Seleção – algo de que o time de Dunga vinha precisando neste Mundial. A estratégia tinha seu quê de louvável, por corajosa. Mas o resultado foi similar àquele das duas vezes em que as equipes se enfrentaram pelas eliminatórias para a Copa do Mundo.
Os brasileiros já haviam levado perigo em chutes de fora da área de Gilberto Silva e Ramires, mas a partir dos 25 minutos, quando diminuíram o ritmo da partida e aos poucos passaram a controlar as ações, a impressão de que a vantagem era questão de tempo ficava mais e mais clara. A diferença desta vez foi que o quebra-gelo não veio com uma jogada individual do ataque brasileiro, mas por um caminho até então pouco explorado, o da bola parada.
Aos 34 minutos, Maicon bateu escanteio no segundo pau e Juan subiu muito para cabecear no canto alto direito, sem chance para Claudio Bravo. E o que já era uma partida com mais espaços do que o habitual para a Seleção se tornou o palco para aquilo que mais tem caracterizado o time de Dunga: os contra-ataques rápidos e mortais. Foi assim aos 38, quando Robinho recebeu pela esquerda, avançou e encontrou Kaká na meia-lua. O camisa 10 deu um passe genial, de primeira, que deixou Luís Fabiano cara a cara com Bravo. O artilheiro teve calma para driblar o goleiro e levar o Brasil para o vestiário com uma vantagem confortável.
Quando as duas equipes voltaram a campo, já era claro e certo: o Chile precisava se soltar ainda mais, e a porta para o contra-ataque brasileiro já não se fechava mais. Para isso, a presença de Ramires no lugar de Felipe Melo acabou sendo ideal. O meio-campista do Benfica, um dos destaques do jogo, engatou uma arrancada rápida aos 14 minutos e, na entrada da área, serviu Robinho. O camisa 11 tocou de primeira no canto esquerdo e marcou seu primeiro gol na Copa do Mundo.
Tanto o Brasil teve chance de aumentar quando corria pelo campo aberto para contra-atacar quanto o Chile ficou perto de diminuir a vantagem, sobretudo com Suazo, que obrigou Júlio Cesar a uma boa defesa e, minutos depois, acertou um chute mascado que subiu e tocou o travessão. Mas o resultado já não mudaria mais, e a única nota importante para o próximo jogo foi o cartão amarelo recebido justamente por Ramires, que não enfrenta a Holanda.
Holanda 2 X 1
Arjen Robben mostrou nesta segunda-feira porque a notícia de sua lesão a poucos dias da Copa do Mundo da FIFA era uma bomba. Com um estiramento muscular, sua participação no torneio era colocada em risco. Mas uma recuperação acelerada o garantiu na África do Sul 2010, e a Holanda não tem do que reclamar.
No confronto com a Eslováquia, o talento do craque do Bayern de Munique foi decisivo para a definição da vitória por 2 a 1, em Durban, que coloca a Laranja Mecânica nas quartas de final da competição, à espera de quem sair do confronto entre Brasil e Chile.
Começando um jogo pela primeira vez como titular no torneio, Robben foi um tormento para a defesa eslovaca, com suas arrancadas pela direita. Foi desta forma que ele fez o único gol do jogo, aliás, em um tipo de lance que está se tornando sua marca registrada (basta lembrar os gols que fez nos mata-matas da Liga dos Campeões da UEFA nesta temporada).
Aos 18 minutos, ele recebeu no mano-a-mano contra o lateral, o atacante cortou para o centro, carregou um pouco a bola até arrumar o mínimo espaço, e bateu de fora da área, rasteiro, no canto direito do goleiro Jan Mucha. Uma jogada simples, mas bonita e, melhor ainda, eficiente.
Esse tipo de jogada se repetiria ainda na partida, embora seu o mesmo sucesso. De todo, em um lampejo, o craque teve atuação preponderante. Poupado dos dois primeiros jogos da Holanda pelo Grupo E, contra Japão e Dinamarca, o atacante fez sua estreia no torneio na terceira rodada, contra Camarões, entrando aos 28 minutos do segundo tempo. Diante dos eslovacos, ele atuou por 71 minutos, sem demonstrar sinais de cansaço, dando lugar ao jovem Eljero Elia.
O segundo gol holandês saiu dos pés de seu outro astro, Wesley Sneijder, aos 84 minutos, mas com bons méritos para o brigador Dirk Kuyt. Em contra-ataque, o jogador do Liverpool ganhou uma disputa com Mucha na área pelo alto, controlou a bola com tranqüilidade e rolou para o centro, numa assistência perfeita para o meia da Internazionale completar com categoria, com o gol escancarado à sua frente.
A Eslováquia até que teve chances para empatar o jogo no segundo tempo, quando sua desvantagem ainda era de 1 a 0, mas acabou esbarrando no goleirão Maarten Stekelenburg. Aos 67 minutos, o habilidoso Stoch recebeu a bola pela ponta esquerda, cortou para a área e soltou uma bomba para ótima defesa do arqueiro. Logo na sequência, ele parou o centroavante Róbert Vittek. O gol de honra só foi sair literalmente no último lance da partida, em cobrança de pênalti do Vittek, que agora soma quatro, empatado com Gonzalo Higuaín na artilharia.
Seu adversário, porém, de um modo geral, foi dominante em campo, exibindo um futebol pragmático, sem reter tanto a bola (a posse foi de 52%), com uma marcação muito segura. Sem ser derrotado desde um amistoso contra a Austrália em 2008, o time venceu todos seus jogos pelas eliminatórias europeias e todos seus quatro confrontos agora na África do Sul 2010. O último país a ter levado o título com uma campanha perfeita dessas foi o Brasil no México 1970. Para os laranjas, faltam agora três jogos para tentarem se equiparar a esse histórico esquadrão.
Essa é a quinta vez que Holanda chega ao grupo dos oito primeiros da Copa do Mundo da FIFA, e a primeira vez que a seleção vence oito partidas consecutivas e quatro no torneio. Já a Eslováquia se despede de cabeça erguida, depois de ter eliminado a atual campeã Itália em sua estreia.
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