Após o Bahia divulgar uma nota oficial para dar como encerrada a negociação com o atacante Jael, na manhã desta quarta-feira (14), o atleta resolveu utilizar o Twitter para dar uma explicação à enfurecida torcida tricolor.
Chamado de ‘mercenário’, Jael explicou que a atitude foi tomada “não foi por questão financeira até porque a proposta do ECB era muito melhor financeiramente”, mas por uma questão “ética e reconhecimento por tudo que o Joinville Esporte Clube fez” para ajudar o artilheiro na recuperação da lesão.
Em entrevista ao Globo Esporte Bahia, o presidente Marcelo Sant’Ana deixou claro que faltou profissionalismo ao jogador, que chegou a acertar salários e deixar um contrato supostamente apalavrado com a diretoria tricolor. “Foi um erro do Esporte Clube Bahia divulgar a contração e o clube confirma como encerradas as negociações após 25 dias de conversação. Jael não vestirá mais a camisa do Bahia.”, afirmou o presidente.
Venho aqui agradecer todo carinho, respeito e admiração que vocês torcedores do ESPORTE CLUBE BAHIA tiveram por mim, mas a minha decisão é de permanecer no Joinville, um clube onde lutei junto com um grupo muito especial o ano passado inteiro pelo ACESSO e que agora precisam de mim em uma nova batalha, o Joinville me deu todo suporte durante minha lesão e recuperação seria uma injustiça da minha parte deixá-los na mão nesse momento, além disso as decisões que eu tomo hoje não influenciam apenas a minha vida e sim da minha família que acabaram fazendo planos em função do lugar onde estou e nessa vida quem realmente se importa com a gente é a nossa família e eu não posso deixar de lado o que eles significam para mim. Eu agradeço de coração ao Esporte Clube Bahia, um clube onde ja fui muito feliz, sou extremo admirador dessa torcida e desse Clube.
Tem muita gente me chamando de Mercenário, mas a decisão de ficar NO JEC não foi por questão financeira até porque a proposta do ECB era muito melhor financeiramente, então se eu fosse para o Bahia aí sim estaria sendo mercenário com o Joinville, minha decisão foi por princípios, por ética e reconhecimento por tudo que o Joinville Esporte Clube fez por mim.
Tem muita gente me chamando de Mercenário, mas a decisão de ficar NO JEC não foi por questão financeira até porque a proposta do ECB era muito melhor financeiramente, então se eu fosse para o Bahia aí sim estaria sendo mercenário com o Joinville, minha decisão foi por princípios, por ética e reconhecimento por tudo que o Joinville Esporte Clube fez por mim.
Eu não vou mentir que estive negociando com o Bahia, mas em todo tempo deixei claro para o Gerente de Futebol ALEXANDRE FARIA que eu precisa ter uma conversa com o Presidente do Joinville Esporte Clube Nereu Martinelli, por ser uma pessoa que tenho muito respeito, carinho e que me ajudou muito durante todo o ano passado.
Essa decisão é imposta em função de tudo que eu vivi durante esse ano abençoado de 2014, jamais me esquecerei de toda história que tenho no Esporte Clube Bahia e isso levarei comigo, assim como a história que tenho construído e ainda vou construir no Joinville Esporte Clube.
Ainda com esperanças de manter Jael no elenco após subir para a primeira divisão, o Joinville já tem uma estratégia para vencer a ‘queda de braço’ com o Bahia pelo atacante, e aplicar a primeira derrota do Esquadrão de Aço em 2015.
A equipe catarinense pretende fazer uma das vontades do São Caetano, que é dono do passe do ‘Cruel’.
A intenção do JEC é adquirir metade dos 40% que pertencem ao Azulão, já que a equipe paulista não quer mais emprestar Jael, querendo lucrar com a saída do atleta nesta temporada, para conseguir ter um time competitivo.
Jael se tornou ídolo tanto no Bahia quanto no Joinville, e já teria aceitado as propostas feitas pelas duas equipes, que disputam apenas com o São Caetano a contratação do atleta.