GINOESPORTES.COM.BR: Os Heróis do Hexa

Os Heróis do Hexa

Após 17 anos, o Flamengo enfim conseguiu seu sexto título de campeão brasileiro (1980/82/83/87/92). E se cada um dos 38 jogadores utilizados pelos técnicos Cuca e Andrade teve sua importância na campanha vitoriosa, o iG Esporte procurou avaliar qual a parcela de contribuição individual. Veja abaixo, do ídolo Adriano ao pouco conhecido Lenon, como classificamos o grau de participação dos heróis do hexa rubro-negro. Para saber mais da campanha de cada atleta, clique no link que leva a sua ficha completa. Por Vicente Seda.

Bruno

5 estrelas

Destacou-se na reta final com defesas cruciais, como o pênalti batido por Lucio Flavio na vitória sobre o Botafogo, e os dois cobrados por Ganso na vitória sobre o Santos. Foi quem mais atuou pela equipe: 36 jogos. Mesmo autor de frases polêmicas, como "a torcida atrapalhou" no empate diante do Goiás, foi um dos pilares da conquista.

Petkovic

5 estrelas

Contratado com um criticado acordo para equacionar dívidas, o sérvio de 37 anos chegou sob forte desconfiança. Porém, se mostrou maduro, contribuiu para o bom ambiente e jogou o fino, com atuações brilhantes apesar das limitações físicas. Fez três gols olímpicos e foi fundamental na conquista do hexacampeonato.

Adriano

5 estrelas

Voltou em grande estilo, apesar das dispensas misteriosas sempre no primeiro treino após os jogos. Descontadas as polêmicas, o saldo do artilheiro do título foi positivo. Teve participações decisivas e atuações de encher os olhos da torcida e da crítica. A chegada de Andrade para comandar o time no lugar de Cuca foi fundamental para o seu sucesso.

Álvaro

4 estrelas

Um dos reforços contratados no meio do ano, e que encaixou como uma luva no time. Criticado no Internacional, encontrou, ao lado de Ronaldo Angelim, o seu bom futebol, com atuações seguras e postura de líder. Participou de 12 jogos, sem marcar gols. Bem articulado, foi peça importante de Andrade dentro do grupo rubro-negro.

Maldonado

4 estrelas

Contratado no meio do ano, o volante literalmente acertou o time. Com bons passes e raras faltas, virou unanimidade. Levou azar na reta final. Convocado para amistoso pela seleção chilena em novembro, teve uma grave lesão e ficou fora dos últimos jogos. Fez um golaço, decisivo, contra o Atlético-MG, no Mineirão.

Zé Roberto

4 estrelas

Contratado no início do ano, demorou a recuperar o bom futebol. Apesar da incontestável habilidade, passou longo período na reserva, com atuações ruins, mas cresceu com Andrade no comando, se tornando fundamental na conquista. Fez gols decisivos, como na vitória sobre o Corinthians, quando a equipe assumiu a liderança do torneio.

Léo Moura

4 estrelas

Mesmo já tendo vivido melhores fases na Gávea, o lateral-direito foi peça-chave no grupo. É querido no clube e titular absoluto. Não foi tão regular, mas apareceu em momentos cruciais como um dos líderes da equipe. No jogo em que o Flamengo assumiu a liderança, na penúltima rodada, marcou o segundo gol contra o Corinthians.

Everton

3 estrelas

Jovem, tímido, o garoto contratado ao Paraná a pedido de Caio Júnior cresceu quando o time mais precisou dele. Com Juan fora de ação, assumiu a ala esquerda e foi importantíssimo na arrancada rubro-negra no segundo turno. Depois, levou azar e se machucou, acelerando o retorno de Juan à equipe.

Ronaldo Angelim

3 estrelas

Quarto zagueiro baixo mas técnico, tem como marca registrada a precisão nos desarmes e os poucos cartões que recebe. Com Álvaro, reencontrou seu melhor futebol. É um dos jogadores que melhor enxergam o jogo. Titular absoluto, participou de 35 jogos e fez o gol do título.

Willians

3 estrelas

Líder de desarmes do Brasileiro, é considerado por Andrade uma das peças mais importantes da equipe pela disposição na marcação e recursos para puxar contra-ataques. Atingiu sua melhor fase no segundo turno, crescendo muito com a chegada de Maldonado. Recebeu atenção especial de Andrade, e parou de receber tantos cartões.

Aírton

3 estrelas

Chegou ao clube para os juniores, aos 18 anos. Humilde, impressionou Joel Santana e subiu para o profissional. Recebeu atenção especial este ano, quando foi obrigado a recuar para a zaga para suprir a ausência do ex-capitão, Fábio Luciano. Foi criticado pelo excesso de cartões e faltas duras, mas recuperou o bom futebol com Andrade.

Toró

3 estrelas

Xodó de Joel Santana, perdeu um pouco de espaço com as chegadas de Willians e Maldonado, mas tem papel importante na trajetória do hexa. É o carrapato da Gávea, tido como o melhor para marcação individual. Tem boa técnica, como demonstrou no lançamento primoroso para o gol decisivo de Zé Roberto, contra o Corinthians.

Kleberson

3 estrelas

Foi peça importante, especialmente quando o time ficou muito desfalcado, no meio da temporada, e teve de assumir a criação. As boas atuações chegaram a levá-lo de volta à seleção brasileira, mas teve uma luxação no ombro sob o comando de Dunga e ficou fora por um longo período, voltando apenas na reta final do campeonato.

David

2 estrelas

Outro nome que chegou para compor a zaga, apesar de jovem o ex-palmeirense mostrou segurança, perdendo um pouco de espaço com a chegada de Álvaro e também em função de uma fratura que sofreu na face e que acabou lhe tirando de vários jogos do Campeonato Brasileiro. Atuou diversas vezes como titular da equipe.

Fierro

2 estrelas

Chileno contratado no meio de 2008, demorou a se encontrar na Gávea, sem se firmar como titular. Mas foi utilizado diversas vezes por Andrade na reta final. Irritou a torcida com algumas chances perdidas, mas foi importante em outras ocasiões, subindo de produção na reta final.

Fabrício

2 estrelas

Considerado joia da base do clube, é da seleção Sub-20. Começou como meia-esquerda, depois se tornando quarto zagueiro de boa técnica e chute potente. Fez sete jogos, alguns importantes, como a vitória sobre o Botafogo no Engenhão, quando foi um dos melhores em campo.

Emerson

2 estrelas

O Sheik, como ficou conhecido na Gávea pelo prestígio no futebol árabe, era xodó da torcida mas se viu seduzido, bem como o clube, pelos "petrodolares". Fez sete gols em 14 jogos.

Ibson

2 estrelas

Jogou apenas a primeira metade do Brasileiro, quando o Flamengo não teve grande desempenho. Mas era peça importante do time. A sua saída só foi reposta com a chegada de Maldonado. Fez nove jogos e nenhum gol.

Juan

2 estrelas

Ficou fora por um longo período em função de uma lesão e não fez um bom Brasileiro. Teve seu retorno aos gramados acelerado pela lesão de Éverton, que vinha bem na ala esquerda, mas ainda não recuperou o futebol que levou Dunga a convocá-lo. De qualquer forma, não deixou a posição sem dono e cumpriu sua função quando o time precisou.

Welinton

2 estrelas

Zagueiro central,apareceu na base rubro-negra e ganhou espaço no profissional com a saída de Fábio Luciano. Foi bastante testado, atuou em 22 jogos do Brasileiro, sem marcar gols, mas não se firmou como titular.

Gil

1 estrelas

Teve uma participação pífia. Entrou uma vez no time, no fim do jogo contra o Botafogo no Engenhão, e perdeu um dos gols mais feitos do Brasileiro, sozinho, na pequena área. Não voltou ao time de Andrade.

Denis Marques

1 estrelas

Chegou a Gávea com um alto salário sob expectativa de formar uma dupla poderosa com Adriano, não vingou. Mas não foi nem sombra do atacante do Atlético-PR. Teve atuações pífias e passou a sequer ser relacionado para o banco de reservas em diversos jogos. Ficou marcado pelas inúmeras chances perdidas.

Maxi

1 estrela

Há alguns anos no Flamengo, o argentino ainda não vingou. Segundo atacante, atuou apenas quatro vezes no Brasileiro, sem destaque.

Bruno Mezenga

1 estrela

Foi "queimado" na Gávea ao ser lançado muito cedo no time profissional. Depois de rodar por clubes de pequena expressão e no exterior, ele retornou ao Flamengo mais experiente, mas ainda não mostrou grande evolução. Não fez gols.

Jorbison

1 estrela

Lateral-esquerdo, muito jovem, foi pouco utilizado mesmo com os desfalques de Juan e Éverton. Atuou em três partidas.

Marlon

1 estrela

Zagueiro jovem criado na Gávea, não teve muitas chances de mostrar serviço. Atuou uma vez.

Camacho

1 estrela

Prata da casa habilidoso, o meia foi utilizado no meio da temporada, quando Andrade assumiu em meio a inúmeros desfalques. Não foi brilhante, mas cumpriu seu papel. Participou de nove jogos e não marcou gols.

Diego

1 estrela

Como Bruno só ficou fora de um jogo, ele teve pouca chance de atuar. Jogou apenas no Beira-Rio, no empate em 0 a 0 com o Internacional, em partida marcada pelo péssimo estado do gramado por causa da chuva.

Lenon

1 estrela

Ganhou pontos com Andrade logo que o técnico assumiu, pelas atuações seguras como volante. Foi lançado por Cuca. Perdeu espaço por ser muito jovem na reta final, mas tem crédito na Gávea. Atuou em nove jogos do Brasileiro, sem marcar gols.

Erick Flores

1 estrela

Também prata da casa e muito habilidoso, mas já com um pouco mais de experiência profissional, o meia foi pouco utilizado. Apareceu mais, como Camacho, em função de desfalques. Participou de oito jogos, sem gols.

Rômulo

1 estrela

Também criado na Gávea, o volante que já chegou a ser titular quando surgiu no clube ainda não recuperou seu espaço. Jogou uma vez.

Everton Silva

1 estrela

Reserva de Leonardo Moura, na lateral direita, participou de mais de 10 jogos do Brasileiro, sem marcar gols. Foi mais utilizado no primeiro turno e não teve participação relevante na arrancada final.

Aleílson

1 estrela

Participação inexpressiva na campanha. Entrou em campo uma vez, sem destaque.

Obina

1 estrela

Jogou uma partida e, já desgastado no clube onde virou folclore, foi para o Palmeiras. Não marcou gols.

Josiel

1 estrela

Atuou em cinco partidas, fez dois gols, mas não era querido pela torcida e, após o Flamengo ser goleado por 5 a 0 pelo Coritiba, em junho, foi dispensado ao lado de Jônatas e Alex Cruz.