Em vez do faro de gols de Sylvestre ou da habilidade do meia Eder, um personagem tem se destacado nos jogos do Camaçari. Quando um jogador cai ao chão, as atenções dos torcedores se voltam para o massagista Lourenço Ciriaco de Souza, de 53 anos, de bata afro e cabelo rastafári.
Conhecido como "Bob Marley" ou "Paylló", Lourenço utiliza a indumentária exótica desde 1988, quando teve a oportunidade de trabalhar no Vitória ao lado do massagista Gaguinho, já falecido. "Ele usava roupas afro e acabou me convenceu a usar apenas branco. A diferença é que Gaguinho tinha o cabelo cortado", disse Lourenço, em entrevista ao portal Itapoan Online.
Já o cabelo rastafári, cujos dreads alcançam o meio das costas, já o acompanha há 14 anos. Apesar de alegar ter boa aceitação no mundo do futebol, o massagista confessa que já foi advertido em campo pelo árbitro Rodrigo Cintra. "Ele uma vez me disse para colocar um colete, mas respondi que essa roupa faz parte do meu folclore. Aí ele riu e pediu para tirar uma foto comigo depois do jogo", revela Lourenço, aos risos.
Caso o Camaçari não se classifique para a Série D do Campeonato Brasileiro, o folclórico massagista já tem emprego garantido para o segundo semestre: a seleção de Pojuca, que disputa o Campeonato Intermunicipal de Futebol Amador. Por enquanto, Lourenço continua a roubar a cena nos gramados ao atender os atletas do Camaçari, clube no qual já está há 19 anos.
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