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2014/09/17

Falta ´´Oito´´

A situação do Vitória no Brasileirão ainda é delicada, mas o time ganhou um ânimo novo para o clássico Ba-Vi de domingo (21). Na noite desta quarta-feira (17), o time do técnico Ney Franco viu o Fluminense saiu na frente, mas teve força para reagir e vencer de virada por 3x1, no Barradão. Cícero abriu o placar para os cariocas. Dinei, William Henrique e Vinícius fizeram os gols da virada. As vaias que vinham da arquibancada se transformaram em aplausos e, consequentemente, em festa da torcida rubro-negra. Com o resultado, o Vitória chegou aos 21 pontos e deixou, momentaneamente a lanterna do Brasileirão. Já o Fluminense, que briga para chegar à zona de classificação para a Taça Libertadores da América, estacionou nos 35 pontos. Na próxima rodada, o Leão pega o arquirrival Bahia, na Arena Fonte Nova. O mando de campo é rubro-negro e a partida começa às 16h de domingo (21). Já o tricolor carioca também tem um clássico pela frente e pega o Flamengo, no mesmo dia e horário, no Maracanã.

 O Vitória foi o primeiro time a se arriscar no ataque. Marcinho tentou aos nove minutos de jogo com chute de longe, mas a bola passou à direita da meta do goleiro Diego Cavalieri. O Fluminense respondeu aos 18 minutos, e com gol. Conca cruzou da direita e Cícero, como um centroavante, empurrou a bola para o fundo das redes.
Em vantagem no placar, o Fluminense recuou e passou a jogar apenas no contra-ataque. O Vitória passou a ter mais volume de jogo, mas não era eficiente. Aos 25 minutos, Juan entrou na área do Flu e cruzou. A bola bateu no braço de Henrique, que estava colado ao corpo, e a arbitragem marcou escanteio, gerando reclamações. 
Aos 36 minutos, Fred finalizou de dentro da área e Gatito Fernández fez uma grande defesa. A resposta do Leão veio com uma boa trama aos 38, quando José Welison chutou forte e Cavalieri defendeu. Nesse momento, a torcida do Vitória vaiava o time, que abusava dos erros e não parecia ter poder de reação. A virada -
 Na volta do intervalo, o Rubro-negro mostrou-se mais determinado. Logo aos três minutos, Dinei desviou cruzamento de cabeça e Cavalieri precisou praticar grande defesa. Aos quatro, o Fluminense respondeu com Cícero, que chutou de longe. Fernández defendeu. O Vitória chegou ao gol de empate na bola parada. Marcinho se posicionava para a cobrança de escanteio, a torcida vaiava e Dinei marcou de cabeça. As vaias rapidamente se transformaram no eufórico grito de gol.
Aos 25, William Henrique recebeu cruzamento de Nino Paraíba e estufou as redes de Diego Cavalieri. A virada estava consumada. Gatito Fernández ainda trabalhou aos 27. Cícero chutou, a bola desviou na zaga e sobrou para Rafael Sóbis. O atacante do Fluminense chutou em cima do goleiro do Leão. Aos 29, Dinei tentou de bicicleta, mas mandou a bola para fora. O terceiro gol nasceu aos 30 minutos. Vinícius recebeu lançamento na frente, ganhou dos zagueiros e tirou do goleiro. A vitória estava garantida. A cabeça agora está no Ba-Vi.

Vitória 3x1 Fluminense - 22ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 17/9/2014, qua, 19h30
Local: Barradão, em Salvador
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP-CBF)
Assistentes: Márcio Luiz Augusto (SP-CBF) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP-CBF) 
Vitória: Gatito Fernández; Nino Paraíba, Luiz Gustavo, Kadu e Richarlyson; José Welison (William Henrique), Juan e Cáceres; Marcinho (Luis Aguiar), Willie (Vinícius) e Dinei. Técnico - Ney Franco
Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Henrique, Elivélton e Fernando (Marlon); Diguinho (Valencia), Jean, Cícero e Conca; Rafael Sóbis e Fred (Kenedy). Técnico - Cristóvão Borges

2014/09/14

Vitória é o Lanterna da Série A

O Vitória voltou a tropeçar no Brasileirão. Na noite desse domingo (14), o Leão entrou em campo para enfrentar o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, em jogo da 21ª rodada, e volta para Salvador com a décima primeira derrota na competição. O placar de 2 a 0 a favor do Furacão, que encerrou o jejum de seis rodadas sem vencer, foi construído com os gols de Marcelo e Hernani. A derrota fez o Rubro-negro baiano volta para a indesejada lanterna. Sem marcar, o Leão permaneceu com 18 pontos, viu os principais rivais de Z-4 vencerem e não conseguiu escapar da última colocação da tabela. O Furacão voltou a vencer depois de uma série negativa, foi a 28 pontos e recuperou duas posições, subindo para 11º.
O Vitória volta a campo na próxima quarta-feira (17), para o compromisso da 22ª rodada, e joga em casa contra o Fluminense, a partir das 19h30, no Barradão. No mesmo dia e horário o Atlético Paranaense encara o desafio diante do líder Cruzeiro, no Mineirão.     Mais à vontade pelo jogo em casa, o Atlético Paranaense começou melhor a partida na Arena da Baixada. Com mais velocidade e arrancadas no ataque, o Furacão criou as melhores chances dos minutos iniciais. Logo no primeiro minuto, depois da chegada de Willian Rocha pela esquerda, ele cruzou para a área, a bola sobrou para Bady, que chegou chutando, mas o desvio na zaga do Vitória mandou a bola para fora. Uma nova investida com perigo aconteceu na marca dos nove. Douglas Coutinho invadiu a área pela esquerda, cruzou na frente do gol, Dellatorre chegou para cabecear, mas só desviou para fora.

Após a pressão inicial do Atlético, o Rubro-negro baiano trabalhou o toque de bola para tentar esfriar o jogo e conter o ímpeto inicial dos donos da casa. Mesmo cadenciando o duelo, o Vitória ainda não conseguia mostrar poder ofensivo e o Furacão seguia criando mais oportunidades de abrir o placar. Mais à frente, o time da casa abriu o placar aos 29 minutos. Na bola lançada pela direita, Marcelo disparou, entrou sozinho na área e fuzilou para o fundo da rede de Gatito Fernandez.A desvantagem no placar pedia que o Vitória abrisse seu jogo para ir em busca do empate. Mas o Leão fez isso somente em partes e o quadro da disputa não mudou muito até o final do primeiro tempo. O Atlético seguiu mais ativo no ataque, o Leão praticamente não levou perigo, mas teve a melhor chance aos 36 minutos, no entanto, mal aproveitada por Marcinho, que recebeu o lançamento na área, fez bonito para tirar o zagueiro do lance, mas pegou muito mal no chute e mandou para a lateral. Assim, a rede não voltou a balançar até o intervalo.  Na volta do jogo na etapa final, o Vitória conseguiu aumentar a posse de bola, na comparação com o primeiro tempo, buscava o controle da partida, mas ainda faltava objetividade nas finalizações. Conduzindo bem a bola até a área, o Leão pecava nos cruzamentos mal finalizados e ainda não conseguia ameaçar com maior perigo o goleiro Weverton. Para os donos da casa, a segunda etapa começou com o jogo mais atrás e partindo para cima nos contra-ataques.  Na marca dos 20 minutos, o Vitória chegou e mais uma vez mostrou que estava com dificuldades no arremate. 
 Marcinho lançou para a área, Caceres chegou para completar, mas errou no domínio e perdeu a oportunidade de cara com o gol. No minuto seguinte o Atlético devolveu o susto com mais perigo. Mosquito recebeu na área, conseguiu se livrar da marcação, girou chutando forte e Gatito Fernandez desviou para escanteio. Tentando a pressão, mais uma vez o Leão ofereceu perigo na área atleticana aos 23 minutos. Edno pegou o rebote frente à frente com Weverton, chutou, mas o goleiro do Atlético fez grande defesa para evitar o gol.  No momento em que o Vitória se mostrava mais animado no ataque, acabou surpreendido por mais um gol dos donos da casa. Aos 24 minutos, Hernani mandou o chutaço cruzado de longe e Gatito Fernandez aceitou, caindo atrasado para a defesa e vendo a bola estufar a rede. Depois de tomar o segundo gol, o Vitória perdeu o embalo ofensivo que acabava de começar e o Atlético voltou a mandar no jogo. Sem poder de reação, o Rubro-negro baiano seguiu até o apito final sem conseguir reverter a situação negativa. 
Atlético-PR 2 x 0 Vitória - 21ª rodada do Brasileirão 2014
Data: 14/9/2014, 18h30
Local: Arena da Baixada, em Curitiba
Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES-CBF)
Assistentes: Ramires Santos Candido (ES-CBF) e Fabio Faustino dos Santos (ES-CBF)
 Atlético-PR: Weverton; Mário Sérgio, Cleberson, Gustavo e Willian Rocha; Deivid, Hernani e Bady; Marcelo (Paulinho Dias), Dellatorre (Mosquito) e Douglas Coutinho (Sidclei). Técnico - Claudinei Oliveira
 Vitória: Gatito Fernández; Nino, Kadu, Luiz Gustavo e Juan; José Wellison (Edno), Cáceres (Guillermo Beltran), Richarlyson, Marcinho e Escudero (Willie); Dinei. Técnico - Ney Franco

Bahia deixa a Lanterna

Na tarde deste domingo (14), o Bahia derrotou o Figueirense por 3 a 0, em pleno Joia da Princesa, em Feira de Santana e deixou a lanterna do Campeonato Brasileiro. Os gols do triunfo tricolor foram marcados por Kieza, duas vezes, e Maxi Biancucchi 
O primeiro tempo da partida foi de superioridade tricolor. O Bahia dominou as ações e marcou seu primeiro tento com Kieza. O centroavante balançou as redes adversárias novamente, em seguida, em um belo chute de fora da área, colocando o Esquadrão em vantagem no placar.  Na segunda etapa o Bahia administrou a partida e se arriscou em alguns contra-ataques. Em um deles, o argentino Maxi Biancucchi, que tinha entrado no lugar de Rafinha, desencantou e ampliou o placar para 3 a 0.  
Com o resultado o Esquadrão chega aos 20 pontos e sai da última colocação da competição nacional. O Tricolor volta a campo na próxima quarta-feira (17), diante do Botafogo, no estado do Maracanã, às 21h. O primeiro lance de perigo do jogo foi do Figueirense.  
O time catarinense chegou aos 3 minutos com William, em um chute que raspou a trave de Marcelo Lomba. O jogo seguiu truncado, com as equipes se alternando no ataque, mas com muitos passes errados por conta do gramado ruim do Joia da Princesa.  Aos 16, em uma boa jogada de Guilherme Santos, Kieza chutou e o goleiro Tiago Volpi colocou a bola para fora. Na cobrança de escanteio, o atacante do Bahia marcou o primeiro do Bahia. Após uma falha da zaga catarinense, a bola sobrou para o jogador que fuzilou as redes adversárias.  Com 23 minutos da etapa inicial o Bahia ampliou o marcador demonstrando superioridade na partida. Kieza roubou uma bola na entrada da área e, em um belo chute, colocou a bola no fundo das redes do goleiro do Figueirense. Bahia 2, Figueirense 0.  O Figueira acusou o golpe, mas reagiu aos 35. Giovani Augusto finalizou bem, mas Marcelo Lomba praticou grande defesa. A resposta tricolor veio nos acréscimos da etapa inicial. Guilherme Santos saiu de frente com o goleiro do time catarinense, mas desperdiçou a chance de marcar o terceiro.    Na segunda etapa o Bahia assustou logo com Railan aos 2 minutos. O jogo seguiu com o Esquadrão administrando o resultado. Aos 23, em uma saída de bola errada de Guilherme Santos, o Figueirense chegou com muito perigo com um belo chute de Pablo.  
Aos 27, o Tricolor quase amplia o marcador com Uelliton. O volante desviou de cabeça um cruzamento para grande defesa de Tiago Volpi. Mas aos 38, o Esquadrão transformou a vitória em goleada. Maxi Biancucchi que tinha entrado no decorrer da partida, encobriu o goleiro após boa jogada de Marcos Aurélio e colocou o Bahia com 3 a 0.  Nos minutos finais, Uelliton ainda quase marca mais um, mas Tiago Volpi praticou duas defesas. Ao final do duelo, o Esquadrão derrotou o Figueira por 3 a 0 e deixou a lanterna do Brasileirão.

Ficha Técnica

Bahia 3x0 Figueirense

Local: Jóia da Princesa, Feira de Santana (BA)
Data-hora: 14/09/2014 - 16h
Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro Júnior (PE)
Auxiliares: Ricardo Bezerra Chianca (PE) e Bruno César Santos de Alcântara (PE)
Gols: Kieza (2x) e Maxi Biancucchi
Cartões amarelos: Kieza e Rafinha (BAH) / Giovani Augusto (FIG)
 Bahia: Marcelo Lomba; Railan, Demerson, Lucas Fonseca e Guilherme Santos; Rafael Miranda, Léo Gago, Uelliton e Emanuel Biancucchi (Macos Aurélio); Rafinha (Maxi) e Kieza (Henrique).
 Figueirense: Tiago Volpi; Cereceda, Marquinhos, Thiago Heleno, William Cordeiro; Paulo Roberto, Nem, Jeferson (Felipe) (Jean Carlos), Giovanni Augusto; Everaldo e Clayton. Técnico - Argel Fucks.

2014/09/12

Falta ´´Dez´´

O gostinho de uma vitória sobre o líder do campeonato chegou a aguçar o paladar tricolor, mas o Bahia acabou derrotado pelo Cruzeiro, na noite dessa quinta-feira (11), no Mineirão. Com boa atuação no primeiro tempo, o Esquadrão segurou o Cruzeiro com uma marcação bem arranjada e saiu na frente com o gol de Rafael Miranda. Mas já no começo da etapa final uma penalidade convertida por Everton Ribeiro desequilibrou o Tricolor, a Raposa partiu para a pressão e virou com Ricardo Goulart, mantendo a invencibilidade caseira no Brasileirão. Com a nona derrota na competição, o Bahia abre o returno na última posição da tabela. Com 17 pontos, o Esquadrão completa nove rodadas consecutivas na zona do rebaixamento. O Cruzeiro segue com tudo se isolando na liderança. O time chegou à 14ª vitória no certame, a oitava no Mineirão, alcançou 46 pontos e tem sete de vantagem para o São Paulo, segundo colocado. Seguindo em frente na competição, na 21ª rodada o Tricolor joga em solo baiano, mas não mandará partida na Arena Fonte Nova. O duelo com o Figueirense, a partir das 16h de domingo (14), acontecerá no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. O Cruzeiro fará um daqueles "jogos de seis pontos" enfrentando São Paulo, segundo colocado na tabela, também no domingo, às 16h, no Morumbi.
Com o toque de bola milimetrado, o Cruzeiro começou melhor a partida e tratou de dar o cartão de visitas ao Bahia com pressão no ataque. A primeira ameaça com maior perigo aconteceu logo aos cinco minutos. Depois da cobrança de escanteio, Manoel sobiu na área do Bahia, cabeceou e acertou a trave de Marcelo Lomba. Enquanto tentava segurar o aperto da Raposa, o Tricolor apostava no contra-ataque para também oferecer perigo, acelerando o jogo nos lançamentos e escapadas pelas laterais.  Nos momentos em que os donos da casa davam um alívio no ritmo da pressão e davam espaço, o Bahia aproveitava para acelerar no contra-ataque e assim conseguia levar algum perigo para o goleiro cruzeirense. Aos 18 minutos, Rafinha carregou pelo meio-campo, passou para Maxi, ele recebeu na direita da área, chutou cruzado e Fábio deu um tapinha para desviar para escanteio. Aos 26 minutos, mais uma vez por muito pouco o Cruzeiro não abriu o placar. 
Lucas Silva cobrou falta da frente da área, mandou uma bomba e a bola explodiu no travessão da meta tricolor.  Como a bola insistia em não entrar de um lado, o Esquadrão arrancou a oportunidade e foi mais certeiro aos 29 minutos. Explorando bem o toque de bola, o Bahia chegou com Rafinha, que passou para Rafael Miranda e ele completou de primeira na área, sem chance para o goleiro Fábio. Depois do gol as equipes não mudaram de postura, o Bahia continuou mais focado na defesa e o Cruzeiro ainda em cima buscando o empate. Aos 39 minutos, Marcelo Moreno teve a chance de empatar quando recebeu de Ricardo Goulart livre na área, mas chutou para fora e desperdiçou.    No retorno para o jogo no segundo tempo, logo aos dois minutos, mais uma vez o Cruzeiro tentou e ficou perto de fazer seu primeiro gol. Everton Ribeiro cobrou falta, levantou no miolo da área, Henrique desviou de cabeça e Marcelo Lomba foi buscar a bola no canto do gol em ótima defesa. A nova oportunidade da Raposa não tardou e veio com uma penalidade a seu favor aos quatro minutos. Guilherme Santos derrubou Ricardo Goulart na área e cometeu a falta. Antes da cobrança, o Bahia ainda perdeu Titi, que reclamou demais e acabou expulso. Na cobrança do pênalti, Everton Ribeiro chutou bem e não deu chance para a defesa de Lomba, aos sete minutos.  
Com um jogador a menos e em desvantagem no placar, o Bahia precisou se resguardar ainda mais na defesa e praticamente não conseguia atacar o Cruzeiro nos minutos e sucederam o empate. Tentando segurar a pressão dos donos da casa, o Tricolor só conseguiu completar a primeira jogada ofensiva aos 24 minutos. Railan dispara em posição legal pela direita, invade a área sozinho, chutou cruzado, mas a bola foi para fora. Mas ficou muito difícil para o Bahia segurar os avanços do rival e o Cruzeiro virou aos 25 minutos, quando Ricardo Goulart recebeu de Marcelo Moreno na área, completou no chute e estufou a rede.  O técnico Gilson Kleina resolveu continuar apostando no contra-ataque como arma tricolor e fez as três alterações no ataque, com as entradas de William Barbio, Rafinha e do estreante Alessandro. Ainda assim o quadro do jogo não mudou, e o Cruzeiro seguiu dominando a partida em ritmo acelerado de ataque. Só deu Raposa em todo o restante da etapa final, acertou a trave mais uma vez aos 46 minutos, com Everton Ribeiro, mas o placar não mais mudou até o apito final. Ao fim do jogo, o volante Fahel ainda foi expulso também por reclamação. 
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Cruzeiro 2 x 1 Bahia - 20ª rodada do Brasileirão 2014
Data: 11/9/2014, quinta Feira
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Marcos Mateus Pereira (MS-CBF)
Assistentes: Eduardo Gonçalves da Cruz (MS-CBF) Cícero Alessandro de Souza (MS-CBF)

Cruzeiro: Fábio; Mike, Léo, Manoel e Ceará; Henrique (Dagoberto), Lucas Silva e Everton Ribeiro; Marquinhos (Alisson), Marcelo Moreno e Ricardo Goulart (Nilton). Técnico - Marcelo Oliveira

Bahia: Marcelo Lomba; Railan, Lucas Fonseca, Titi, Guilherme Santos; Fahel, Rafael Miranda, Léo Gago; Rhayner (Branquinho), Rafinha (William Barbio) e Maxi (Alessandro). Técnico - Gilson Kleina

Reportagem iBahia
Esquadrão sai na frente, mas não consegue segurar o Cruzeiro e vai para a lanterna

2014/09/11

Falta ´´Nove´´

Sem essa de pior mandante do Brasileirão. Diante do Internacional, na noite dessa quarta-feira, o Rubro-negro resolveu afirmar o posto de dono da casa e venceu o Colorado por 2 a 0 no Barradão. Richarlyson abriu o placar ainda no começo da partida da 20ª rodada, a primeira do returno, e na segunda etapa Marcinho ampliou para o Leão, que não vencia o Internacional no Campeonato Brasileiro desde 2009.  O bom resultado em seu reduto ajudou o Vitória a respirar na tabela e largar a lanterna da competição. Agora com 18 pontos, o Leão subiu para a 18ª posição, ficando à frente de Criciúma, também com 18, mas derrotado na rodada e do Bahia, que aparece com 17 pontos, em último, mas ainda com jogo a realizar. O Inter, com 34 pontos, permaneceu na terceira posição, mas ainda com possibilidade de perder o lugar até o final da rodada. Os visitantes resolveram sair para o jogo com cautela e o Inter fechou a marcação no campo de defesa durante os primeiros minutos da partida no Barradão. O Vitória trocava mais passes e esperava o momento e espaço para tenta infiltrar na barreira colorada. Forçando a presença no ataque, o Leão arrancou uma falta nas proximidades da área e de lá surgiu o primeiro gol da partida. Aos sete minutos, Richarlyson cobrou falta do lado direito e a bola que parecia ser um cruzamento foi parar no canto superior do gol de Dida, abrindo o placar.

O gol sofrido fez o Internacional abrir mão da postura mais defensiva do início de jogo e o Colorado saiu também para o ataque. Os comandados de Abel Braga, ainda assim, tentavam ameaçar por meio de contra-ataques e passaram a ter mais presença no campo de ataque. Aproveitando as jogadas em velocidade, o Inter mandou perigo para a meta rubro-negra aos 30 minutos. Wellington Paulista acertou o chute forte da ponta direita da área, Gatito Fernandez só amorteceu na defesa e deixou a bola escapar para escanteio, dando um susto na torcida. Depois que o Inter adiantou o jogo, o ataque rubro-negro entrou no momento de baixa produtividade e os visitantes passavam a criar as principais oportunidades do jogo. Mesmo passado maior tempo no setor ofensivo, ainda falta ao Colorado a precisão no último passe para chegar com mais perigo na área rubro-negra e o primeiro tempo acabou sem mais gols. O recomeço do jogo no segundo tempo trouxe a mesma situação que encerrou a primeira fase. O Inter tentava acelerar o jogo para sair no ataque e o Vitória mais trabalhava para neutralizar o rival que para atacar. Mas o Leão aproveitou para dar o bote e voltou a surpreender o rival ainda na parte inicial do segundo tempo. Escudero lançou para Marcinho na área, ele dividiu o cabeceio com Fabrício, mas com conseguiu mandar para o fundo da rede do goleiro Dida, aos 10 minutos.  Após tomar o segundo gol, o técnico Abel Braga mexeu no time e buscou colocar o Internacional mais ofensivo para tentar a reação. O Colorado buscou o ataque, mas ainda não conseguia levar grande perigo para o lado do Vitória, que administrava na defesa e passava a espera mais pelos espaços para atacar. Com a vantagem no placar, o Rubro-negro se valeu da marcação, que funcionou até o final da partida e segurou o bom resultado até o apito final.
Vitória 2 x 0 Internacional - 20ª rodada do Brasileirão 2014
Data: 10/9/2014, 22h
Local: estádio do Barradão, em Salvador
Árbitro: Pericles Bassols (RJ)
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (SP) e Rodrigo Henrique Corrêa (SP)

Vitória
: Gatito Fernández; Nino, Kadu, Luiz Gustavo e Juan; Neto Coruja (Adriano), Cáceres, Richarlyson, Marcinho e Escudero (Edno); Dinei (Guillermo Beltran). Técnico - Ney Franco

Internacional: Dida; Gilberto, Paulão, Ernando e Fabrício; Ygor (Valdivia), Wellington, Sasha (Leandro), D'Alessandro e Jorge Henrique (Alan Patrick); Wellington Paulista. Técnico - Abel Braga

2014/09/06

Time sem Vergonha e sem Comando


O Rubro-negro até tentou, mas não conseguiu parar a equipe do Santos no Pacaembu e perdeu mais uma no Brasileirão. No duelo da noite desse sábado (6), válido pela 19ª rodada, o Vitória começou bem, controlando o jogo no primeiro tempo, mas o Santos partiu com tudo na etapa final e acabou vencendo por 3 a 1. David Braz marcou duas vezes em menos de sete minutos, Dinei ainda diminuiu e Leandro Damião fechou a conta com o terceiro gol do Peixe.  Sem mais posições a perder depois da quarta derrota consecutiva no campeonato, o Leão segue na lanterna, com 15 pontos, e a situação complicada não muda até o final da rodada. O Santos foi aos 26 pontos e subiu para a nona posição, mas ainda espera os demais jogos do final de semana para confirmar o posicionamento.  No primeiro jogo do returno, o Vitória recebe o Internacional no Barradão, na próxima quarta-feira (10), com bola rolando a partir das 22h. Já o Santos viaja até Recife e vai enfrentar o Sport, na Arena Pernambuco, também na quarta, mas um pouco mais cedo, às 21h.  Bola rolando - Os primeiros minutos da partida no Pacaembu mostraram um claro duelo entre o ataque do Santos e a defesa do Vitória. O time da casa foi para cima e obrigava o Vitória a se fechar na defesa e esperar por um vacilo do Santos para sair jogando no contra-ataque. 
O Peixe criou as primeiras chances e assustou logo aos três minutos, quando Lucas Lima levantou bola para a área, Fernandez tirou de soco, Gabriel pegou a sobra, mas chutou mal e colocou para fora.  Na bola parada o Santos também oferecia perigo e assim foi aos nove minutos do jogo. Souza cobrou a falta da frente da área do Leão, mandou o chute forte, mas Gatito Fernandez se jogou para o canto esquerdo e desviou para fora. Depois do primeiro momento de mais ataques do Santos, o Vitória conseguiu encaminhar o duelo para o equilíbrio, adiantando o jogo e passando a marcar mais em cima a saída de bola alvinegra. Ainda assim o Peixe não deixou de oferecer perigo. Aos 23', novamente na bola parada, o time ameaçou com o cabeceio de David Braz depois que Lucas Lima levantou na área, mas o goleiro Fernandez se posicionou bem e fez a defesa.
 Aos poucos o Vitória foi aumentando a posse de bola até o momento que conseguia ter mais posse que o rival e igualou o jogo no Pacaembu, conseguindo controlar as investidas dos donos da casa. Na mudança de postura, o Santos passou a jogar mais recuado e permitiu que o Leão pressionasse já perto do final do primeiro tempo, quando enfim saiu o primeiro chute rubro-negro na direção do gol. Aos 36', Luiz Gustavo pegou a sobra da bola levantada para a área, mandou o chute de longe e Aranha defendeu meio sem jeito, desviando para escanteio.  
Peixe começa com tudo - Na volta para o segundo tempo, logo no primeiro minuto um lance de bola parada provocou a mudança na postura do Santos e no placar. Lucas Lima cobrou o tiro de canto, levantou na área e David Braz conseguiu subir livre de marcação para cabecear e mandar para o fundo da rede. 
O Peixe seguiu na pressão inicial e logo depois, aos três minutos, Damião perdeu grande chance de ampliar. Souza mandou o chute de fora da área, Fernandez deu o rebote, Damião pegou de cara com o gol, mas errou e mandou por cima da meta.  O começo avassalador do Peixe na etapa final se confirmou mais uma vez aos seis minutos. Em mais uma escanteio, Edu Dracena escorou a bola levantada para a área do Leão, deu o passe na medida e David Braz, novamente de cabeça, marcou e ampliou o placar. O Santos não dava alívio na pressão e o terceiro gol não saiu aos 11 minutos graças ao arqueiro rubro-negro. Lucas Lima deu o passe enfiado para Thiago Ribeiro, ele invadiu a área de cara com o gol, chutou e Gatito Fernandez fez grande defesa no reflexo.  Só quando conseguiu respirar da pressão alvinegra, o Vitória conseguiu reencotrar o caminho do ataque e diminuiu a desvantagem aos 19 minutos. Nino mandou o lançamento longo, na medida, e Dinei cabeceou na área para balançar a rede do goleiro Aranha. O Santos não recuou diante do gol do Vitória e chegou ao terceiro gol. Aos 29 minutos, depois que Lucas Lima chutou duas vezes da área, Gatito Fernandez deu o rebote e dessa vez Leandro Damião não perdoou, completando para dentro do gol.  Superior e mais presente no ataque na segunda metade da etapa final, o Santos ainda emendou outros momentos de pressão, mas não voltou a marcar. O Vitória tentou a reação, mas faltou objetividade no ataque rubro-negro, que não conseguiu evitar a derrota.

Santos 3 x 1 Vitória - 19ª rodada do Brasileirão 2014
Data: 6/9/2014, sábado, 18h30
Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (PR/ASP.FIFA)
Assistentes: Bruno Boschilia (PR-FIFA) e Rafael Trombeta (PR-CBF)
 Santos: Aranha; Cicinho, Dracena, David Braz e Zé Carlos; Arouca, Souza e Lucas Lima; Thiago Ribeiro (Rildo), Gabriel (Alan Santos) e Damião (Geuvânio). Técnico - Enderson Moreira
 Vitória: Fernández; Nino Paraíba, Ednei, Luiz Gustavo e Juan; Neto Coruja, Richarlyson (Guillermo Beltran) e Marcinho; Willie, Caio (Luis Aguiar) e Dinei (Vinicius). Técnico - Ney Franco

2014/09/04

Leão da Barra, Venceu mais não Convenceu

Mais um triunfo sobre o Sport e o Vitória garantiu a classificação para a terceira fase da Copa Sul-Americana. O Leão dono da casa recebeu o visitante na noite dessa quarta-feira (3), no Barradão, e mesmo tendo a vantagem do empate venceu por 2 a 1 para ficar com a vaga na fase internacional da competição continental. O Rubro-negro baiano saiu na frente com Willie, o Sport empatou no início do segundo tempo com Rithely, chegou a pressionar pela virada, mas Marcinho garantiu a vitória fazendo o segundo do Leão.   O rival do Vitória na próxima fase ainda não está definido e sairá do confronto entre Emelec, do Equador e River Plate, do Uruguai. Os dois times ainda não iniciaram a disputa, que tem os dois jogos marcados para os dias 18 e 25 de setembro, respectivamente. As atenções do Vitória se voltam mais uma vez para o Brasileirão e o Rubro-negro volta à luta para deixar a lanterna da competição. No sábado (6), os comandados de Ney Franco entram em campo no Pacaembu, em São Paulo, para o duelo contra o Santos, válido pela 19ª rodada, encerrando o primeiro turno. Também pelo Brasileiro, o Sport joga no domingo (7), encarando o São Paulo no Morumbi. 
Bola rolando - Apesar de ser o time que precisava correr atrás do resultado, o Sport começou com mais cautela e o Vitória saiu para o jogo com mais presença ofensiva, abusando do cruzamentos para a área do rival. Aguardando o vacilo do Leão baiano, o Sport acabou arrancando o primeiro lance de mais perigo no jogo. Aos sete minutos, a troca de passes funcionou pela esquerda e a bola sobrou para Ibson. Ele chutou de primeira e acertou a trave no gol de Gatito Fernandez. Ainda nos primeiros minutos o Vitória precisou queimar a primeira alteração com a entrada de Ednei no lugar de Roger Carvalho, que saiu sentindo a coxa.  O Vitória passou a mostrar mais posse de bola e seguia tomando a iniciativa do jogo, utilizando principalmente as laterais. De início os donos da casa não chegavam a oferecer muito perigo, mas conseguiam segurar o Sport no campo defensivo. O Leão baiano acabou recompensado pela postura mais ofensiva aos 21 minutos de jogo. Richarlyson mandou ótimo lançamento para Willie, ele dominou na área, aproveitou o goleiro Magrão adiantado e tocou por cobertura para marcar.  
Depois do gol houve uma mudança de posturas em campo. O Sport resolveu sair mais para o ataque e voltou a assustar aos 30 minutos, quando Wendel conseguiu o desvio de cabeça depois da bola cruzada para a área do Vitória e manda muito perto do gol. Com os avanços do rival, que ainda pecava no último passe e tinha pouca criatividade, foi a hora do Leão passar a ter mais atenção na defesa, mas ainda conseguindo manter o controle do jogo, como fez para segurar a vantagem no placar até a ida para o intervalo. No recomeço da partida no segundo tempo, o Sport voltou com mais vontade e atento para aproveitar as oportunidades diante do "apagão" defensivo do Vitória. Depois de uma cobrança de escanteio os visitantes conseguiram empatar o jogo. Na bola cruzada, Rithely subiu no meio da marcação e conseguiu aproveitar o cabeceio que mandou a bola para o fundo da rede logo aos cinco minutos. E depois que empatou o duelo o Sport passou a ditar as cartas do jogo e passou a pressionar o Vitória no ataque, concentrando o jogo no campo defensivo do mandante.  Quando o Sport praticamente dominava a partida e pressionava no ataque, o Vitória surpreendeu e conseguiu um contra-ataque certeiro para voltar a respirar no jogo. Nino arrancou com velocidade pela direita, passou para Marcinho na área e ele completou certeiro para o gol de Magrão, aos 29 minutos. A volta do Vitória à frente do placar conseguiu diminuir o ritmo ofensivo do Sport e dentro de campo a partida voltou a ficar mais equilibrada. No final, o Sport ainda tentou a última pressão, mas não conseguiu mais marcar.

Vitória 2 x 1 Sport - 2ª fase da Copa Sul-Americana (jogo de volta)
Data: 3/9/2014, qua, 22h
Local: Estádio do Barradão, em Salvador
Árbitro: Leandro Vuaden (RS)
Assistentes: Emerson de Carvalho e Rodrigo Pereira
 Vitória: Gatito Fernandez, Nino, Roger Carvalho (Ednei), Luiz Gustavo e Mansur; Adriano, Richarlyson e Marcinho; Marcos Junio (Edno), Willie (Caceres) e Beltrán. Técnico - Ney Franco
 Sport: Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Rithely, Wendel e Ibson (Mike); Danilo (Erico Junior), Felipe Azevedo e Neto Baiano. Técnico - Eduardo Baptista

2014/09/01

Gilson Kleina, perde a Primeira

As sinas do Bahia e de Kleina continuam. Neste domingo, 31, mais uma vez, o Tricolor marcou bem e sofreu poucos sustos, mas não fez o suficiente para escapar da zona de rebaixamento ou para que o técnico vencesse a primeira no comando da equipe na Série A. 1 a 0 para o Grêmio, em Porto Alegre, pela 18ª rodada. Como se tornou de praxe nas últimas partidas, a etapa inicial foi de poucas emoções. Tudo indicava que o Esquadrão voltaria com mais um empate. Mas bastou uma rápida blitz do time gaúcho no início do segundo tempo para virar o filme. Aos 18 minutos, Barcos marcou o único tento da partida. Com o gol, o Tricolor acordou e até ensaiou uma reação, mas, como também se tornou de praxe, a equipe esbarrou nas próprias limitações técnicas. Jogar fora de casa parece não intimidar mais o Bahia. Novamente, o time soube se fechar. Repetindo a formação que venceu o Internacional, Kleina armou duas linhas de quatro jogadores, e anulou os velozes atacantes gremistas.
Mas as semelhanças com a partida de quarta-feira, pela Copa Sul-Americana, pararam por aí. Diferente daquela, a transição da defesa para o ataque foi ineficiente, e o Bahia pouco levou perigo no contra-ataque. A aposta foi no lado esquerdo. Com Rafinha e Guilherme Santos por aquele lado, Kleina buscou a velocidade. Mas o atacante estava em noite pouquíssimo inspirada, e o lateral não conseguiu repetir a boa atuação de Pará contra o Colorado. Uma das melhores oportunidades do Bahia, aos 15 do primeiro tempo, foi por aquele lado.  Mas, a partir daí, os dois só deram espaços. Sorte que Alan Ruiz também não estava bem. Felipão mexeu e colocou Matheus Biteco no intervalo. Com ele caindo pela direita, o Grêmio praticou uma rápida blitz. Primeiro, o meia chutou de dentro da área. Depois, aos 18, achou Giuliano em boa posição para virar o jogo para Dudu. O gol de Barcos saiu chorado, e ainda contou com uma falha de Roniery na marcação. Com as mudanças após o gol, o Bahia cresceu e pressionou o Grêmio nos minutos finais. Mas se o roteiro de boa marcação foi seguido, o de falta de talento no ataque também se fez realidade. Rhayner deu mais velocidade, mas não conseguiu chegar à área. Henrique, destaque contra o Inter, pouco apareceu. E Maxi fez mais um jogo discreto. Apesar dos pedidos do treinador por mais criatividade durante toda a semana, os homens de frente do Bahia terminaram mais um jogo em dívida.
 Ficha técnica: Grêmio 1 X 0 Bahia
GRÊMIO - Marcelo Grohe; Matías Rodríguez (Pará), Geromel, Rhodolfo e Zé Roberto; Ramiro, Fellipe Bastos.Giuliano, Alan Ruiz (Matheus Biteco) e Dudu; Barcos. Técnico: Luiz Felipe Scolari. 

BAHIA - Marcelo Lomba; Roniery, Demerson, Titi e Guilherme Santos; Fahel, Rafael Miranda, Diego Macedo e Emanuel Biancucchi (Henrique); Rafinha (Rhayner) e Kieza. Técnico: Gilson Kleina. GOL - Barcos, aos 13 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Péricles Bassols Cortez (RJ).
CARTÃO AMARELO - Fellipe Bastos, Matías Rodríguez e Barcos (Grêmio); Fahel, Guilherme Santos e Kieza (Bahia)
RENDA - R$$ 297.717,00. PÚBLICO - 14.246 pagantes. LOCAL - Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS).

Juan, deu a Vitória ao Flamengo

O Vitória não conseguiu fazer valer o seu mando de campo em mais uma partida do Campeonato Brasileiro e perdeu para o Flamengo, por 2 a 1, na noite deste domingo (31), no Barradão. Com o resultado, o Leão se mantém na última colocação da competição. 
O primeiro tempo da partida foi bastante equilibrada. O time carioca marcou com Marcelo de cabeça após cruzamento. A equipe de Ney Franco ainda empatou com uma bola que bateu em Caio e encobriu o goleiro do Flamengo. 
Na segunda etapa, Alecsandro marcou em uma cobrança de pênati e colocou o rubro negro carioca na frente do placar. O Vitória ainda teve a chance de empatar, mas Juan desperdiçou uma penalidade máxima e o Leão acabou sendo derrotado. 
O time de Ney Franco permanece com 15 pontos na lanterna do Brasileirão. O Vitória volta a campo diante do Santos no próximo sábado (6), às 18h30, na Vila Belmiro. 
   
O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio entre as duas equipes, mas com o Vitória com maior posse de bola e levando maior perigo ao gol do time carioca. No entanto, o Flamengo buscava as jogadas de contra-ataque para tentar surpreender o time de Ney Franco. 
O primeiro lance de perigo foi logo aos 2 minutos. Caio fez uma boa jogada e a bola sobrou para Dinei, mas o atacante não soube aproveitar a oportunidade. A resposta do Flamengo veio aos 14 minutos, Everton bateu cruzado e a bola tocou na trave. 

No lance seguinte, o Vitória teve a chance de fazer o gol. Caio fez uma bela jogada e Dinei acabou desperdiçando a oportunidade de abrir o marcador. 

Quem não faz toma. E o Flamengo não desperdiçou a chance que teve aos 32 minutos, Marcelo subiu mais que a defesa do Vitória e abriu o placar após uma bela cabeçada.
Porém, a comemoração do time carioca durou sete minutos, quando o Vitória empatou. Caio recebeu a bola no meio de três marcadores e na dividida a redonda encobriu o goleiro Paulo Victor, deixando o primeiro tempo empatado. 
No segundo tempo, as duas equipes buscavam o gol e um detalhe foi decisivo para definir o placar do jogo. O Flamengo teve uma penalidade ao seu favor e Alecsandro converteu. Já o Vitória teve a mesma oportunidade, porém, Juan acabou desperdiçando e o Leão, deixando o placar em 2 a 1 para o time do Rio de Janeiro.

Ficha técnica:

Vitória 1 x 2 Flamengo
Data: 31/08/2014
Local: Barradão
Arbitragem: Anderson Daronco (RS) auxiliado por Marcelo Bertanha (RS) e Alexandre Kleiniche (RS).
Gols: Caio (VIT) / Marcelo e Alecsandro (FLA)

Vitória: Junior Fernández; Ayrton, Luiz Gustavo, Roger Carvalho e Juan; Luis Aguiar (Adriano), Richarlison, Escudero e Marcinho; Caio (Willie) e Dinei.

Flamengo:
 Paulo Victor, Léo Moura, Marcelo, Wallace e João Paulo; Cáceres, Canteros, Márcio Araújo (Gabriel) e Everton; Paulinho (Lucas Mugni) e Alecsandro.