O prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto avaliou a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de intervir na Petrobras e segurar a alta do diesel. Na última quinta-feira (11), a Petrobras anunciou que aumentaria em 5,74% o preço do diesel nas refinarias, que passaria de R$ 2,1432 para R$ 2,2662. Logo depois, a direção da estatal recuou por determinação de Bolsonaro. O valor de R$ 2,1432 é o mesmo praticado desde 22 de março.
Sobre a intervenção de Bolsonaro, ACM Neto avaliou como correta, no primeiro momento. “Acho que o governo tem que olhar pra frente, acho que acertou em segurar a alta do diesel, nesse momento, mas não pode ser uma ação permanente. Agora sim, para que as outras coisas avances a gente não fique refém dessa pauta. Agora acho que foi acertada, não pode ser uma constante do governo”, disse, ao Bnews, neste sábado.
Neto citou ainda o momento de crise econômica que o país vive e a autonomia da Petrobras. “É o tipo da situação que aí estou me colocando no lugar dele que a gente diz assim, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Por um lado a Petrobras tem que ter autonomia, uma autonomia que tinha perdido no governo do PT, que readquiriu nos últimos anos, pode aparentemente ter sido limitada com essa decisão do presidente, por outro lado, o país não suportaria agora uma greve dos caminhoneiros. Nós estamos ainda no momento de crise econômica, com sérias dificuldades de retomada de crescimento, nós vimos o efeito da greve ano passado, quanto ela comprometeu os números da economia brasileira, então nós não podemos pensar em nada parecido”, avaliou.
A Petrobras perdeu R$ 32,4 bilhões em valor de mercado após recuo da empresa.
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