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2011/01/04

BAHIA PERDE A ´´ IDENTIDADE ´´

O futebol mudou em 2001 e, agora, parece impossível fazer negócio sem o intermédio de um agente, empresário, procurador ou investidor. Deem o nome que quiser, eles assumiram uma lacuna de mercado que surgiu com o fim do passe e a criação da Lei Pelé.


Com a falência dos clubes, tornaram-se influentes e dividem áreas de atuação. O Bahia conhece bem o processo. Em 2009, Orlando da Hora tinha carta branca para indicar reforços. Continuou como presença firme até as chegadas de Renato Gaúcho e Paulo Angioni em 2010.

E parece ter sido ali que outro nome começou a se aproximar do clube. Carlos Leite foi determinante na contratação de Morais. Em 2009, o empresário ajudou o Corinthians a comprar os direitos do jogador. E a boa relação com o executivo de futebol, Paulo Angioni, com passagem pelo clube paulista em 2005 e 2006, facilitou o empréstimo. Portas abertas, Carlos Leite emplaca agora sete dos 14 contratados do Bahia pra temporada 2011.
Todos vêm do eixo Rio-SP, onde o empresário e Angioni transitam com facilidade. “Carlos Leite trabalha mais como investidor do que como procurador. Ele é um parceiro e ajudou muito na época do Morais”, confirma Angioni.

Normal
Sócio de Carlos Leite na Carlos Leite Sports, Renato Costa esteve em Salvador na apresentação dos novos reforços, ontem, no Hotel Catussaba. E garante que a proximidade com Angioni pesou no acerto com seus sete representados. “Com certeza. Isso facilitou muito. O Bahia é uma boa vitrine, pela campanha que fez ano passado. E tem o projeto de reestruturação do clube e para fazer boa campanha na Série A e Copa do Brasil”, analisa.


O empresário não vê problemas no fato de metade dos reforços pertencer à mesma empresa. “Tínhamos propostas e priorizamos o Bahia. Nunca houve problema no Corinthians, Grêmio e Vasco, clubes que ajudamos quando estavam na Série B. Não é agora que vai acontecer”, diz.
(Colaborou Miro Palma)

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