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2014/09/28

Vitória, ´´Caiu no Horto´´

Caiu no Horto, tá morto! A frase criada pelos torcedores do Atlético-MG se fez valer neste domingo (28), quando o Vitória foi a campo para medir forças com o Galo pela 25ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Esforçado, o rubro-negro baiano fez ótima partida, mas não conseguiu criar muitas oportunidades e caiu diante de um imponente adversário: 2 a 0. Os gols foram marcados por Diego Tardelli e Guilherme.
O jogo começou equilibrado e com muita movimentação. Com a necessidade de vencer para aumentar as chances de sair da zona da degola, o Vitória até tentou buscar o ataque, mas quem chegou primeiro foi o Atlético-MG. Aos nove minutos, Guilherme fez grande lançamento para André, que saiu de cara para o gol, mas o assistente acabou marcando impedimento do camisa 90. Dois minutos depois, no entanto, não teve impedimento para Diego Tardelli receber pela esquerda, passar pelo marcador e chutar bem. A bola desviou na zaga e foi para fora, mas passou muito perto da trave de Gatito Fernandez.
Aos 11 minutos, o Atlético-MG novamente fez boa trama e quase chegou ao gol. Tardelli recebeu pela esquerda, tabelou com Douglas Santos, dribou o marcador e soltou com Leandro Donizete, que só rolou para Guilherme bater forte. A bola passou perto, mas foi para fora. O Vitória chegou ao ataque com perigo pela primeira vez somente aos 25 minutos. Contudo, faltou pouco para o rubro-negro abrir o placar. Vinicius recebeu pela esquerda, imprimiu velocidade, deixou os marcadores para trás, mas finalizou no meio do gol, sem dar muito trabalho para Victor, mas levantando o suspiro do torcedor.
O primeiro tempo estava bastante movimentado, mas a diferença técnica entre as duas equipes era notória. Aos 34, Douglas Santos fez boa jogada pela esquerda, subiu para o meio e chutou bem com a perna direita, mas a bola acabou saindo pelo lado direito de Gatito Fernandez. O Galo pressionava bastante e, do outro lado, o Vitória insistia as jogadas pelo lado esquerdo com a dupla Juan e Vinicius. Escudero e Marcinho pouco apareceram e Nino só foi acionado no setor uma única vez, quando passou pelo marcador e cruzou, mas a zaga do Atlético cortou.

Aos 40 minutos, Vinicius perdeu uma grande chance para o Vitória. O camisa 7 recebeu bom passe, saiu na cara do gol, driblou Vitor, mas perdeu o ângulo e bateu para fora. O Galo respondeu um minuto depois. Carlos cabeceou bem após lançamengo longo, obrigando Gatito a fazer boa defesa. Embora os times tenham corrido bastante, a primeira etapa terminou sem gols.
  Com a postura que mostrava dentro de campo, parecia que o gol do Atlético-MG estava apenas amadurecendo. Para evitar isso, o técnico Ney Franco tirou Escudero no intervalo e promoveu a entrada do volante Adriano. A modificação não deu consistência no meio rubro-negro e ainda fez com que o adversário passasse mais tempo com a bola no pé.
Logo aos três minutos, a bola chegou para André no meio campo. O atacante deu ótimo passe para Carlos, que invadiu a área e tentou driblar o marcador, mas se atrapalhou todo e perdeu o lance. Na sequência, ele ainda conseguiu o chute, que saiu fraco pela linha de fundo. O Atlético voltou a aparecer dois minutos depois. Diego Tardelli, grande nome da partida e que mais tarde anotara o seu, recebeu pela direita e fez o cruzamento. A zaga do Vitória afastou, mas a bola caiu nos pés de Douglas Santos, que soltou a bomba para fora.
Aos nove minutos, Guilherme recebeu passe por elevação e abriu o placar, mas o assistente Marcelo Carvalho estava ligado no lance e pegou a posição irregular do atacante alvinegro. Outro destaque da partida, o goleiro Gatito Fernandez salvou o Vitória mais uma vez aos dez minutos, quando Guilherme deu grande passe para Diego Tardelli esperar a bola chegar, se ajeitar e bater colocado para grande defesa do uruguaio.
Com o Vitória tomando pressão, Ney Franco tirou o zagueiro Kadu para fazer entrar o meia-atacante Edno. No entanto, a alteração não funcionou muito e o volume de jogo do Atlético-MG só crescia. Aos 23 minutos, Douglas Santos soltou um petardo de fora da área, mas a bola apenas passou perto do gol. Dois minutos depois Gatito Fernandez apareceu bem mais u ma vez. Guilherme fez grande jogada individual, passou por dois e bateu, mas o goleiro rubro-negro estava inspirado e espalmou para escanteio. A cena se repetiu também aos 28 minutos, quando André recebeu na entrada da área e bateu forte para ele espalmar.
Aos 29 minutos, Levir Culpi tirou André de campo e colocou  Dodô e, aos 33, Ney Franco tirou Vinicius para colocar William Henrique. A mudança do lado vermelho e preto seguiu sem efeitos positivos, mas do outro lado, o jovem jogador atleticano fez a diferença com jogadas rápidas, habilidosas e sempre objetivas.
Aos 40 minutos a até então bem postada zaga do Vitória sucumbiu à pressão. Diego Tardelli disparou, tabelou com Josué e bateu bem no canto esquerdo de Gatito para abrir o placar. Um bonito gol do atacante, que vive boa fase. Com a necessidade do empate, o Vitória saiu para o jogo ainda mais nos minutos finais e se abriu. Nada a ver com isso, Guilherme, aos 47 minutos, completou de cabeça uma grande jogada gerada por Dodô e deu números finais ao encontro.

Atlético-MG 2 x 0 Vitória - 25ª rodada do Campeonato Brasileiro

Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).
Gols: Diego Tardelli, aos 40, e Guilherme, aos 48 minutos do segundo tempo.
Renda e público: Não divulgados
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP).
Cartões amarelos: Guilherme e Diego Tardelli (Atlético-MG); Kadu e Juan (Vitória).
Atlético-MG
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Josué, Leandro Donizete, Guilherme e Diego Tardelli; Carlos (Eduardo) e André (Dodô).
Técnico: Levir Culpi.
Vitória
Roberto Fernández; Nino Paraíba, Roger Carvalho, Kadu (Edno) e Juan; Luiz Gustavo, Luís Cáceres, Marcinho e Escudero (Adriano); Vinícius (William Henrique) e Dinei.
Técnico: Ney Franco.

2014/09/21

Ney, ganha o VI-BA ´´Falta Sete´´

A festa voltou a ser rubro-negra depois de um Ba-Vi. Aos olhos atentos de mais de 25 mil torcedores na Arena Fonte Nova, o Vitória arrancou, de virada, o triunfo sobre o Bahia no clássico do returno do Brasileirão, pondo fim à sequência de oito embates sem conseguir vencer o maior rival. O Esquadrão saiu na frente com apenas cinco minutos de jogo, com Kieza, o Rubro-negro empatou logo em seguida, com Kadu e nos primeiros minutos da segunda etapa marcou o gol da virada com Luiz Gustavo, fechando em 2 a 1 o placar da partida da 23ª rodada.
Com três pontos a mais, o Rubro-negro foi a 24 e deu um salto de seis posições na tabela, da lanterna para a 14ª colocação. De quebra, o Vitória ainda empurrou o Bahia de volta para a zona do rebaixamento. Com os mesmos 23 pontos, o Tricolor perdeu duas posições e caiu para 18º.
O Leão sai de solo baiano para a disputa de seu próximo compromisso. Na quinta-feira (25), o Vitória encara o Palmeiras, no Pacaembu, às 19h30, em mais um embate de times da parte de baixo da tabela. A Arena Fonte Nova volta a ser o palco do Bahia na próxima rodada. Na quarta-feira (24) o Esquadrão recebe o Sport, com bola rolando a partir das 21h.
Começou com tudo - Início de jogo em altíssima rotação na Arena Fonte Nova. Com o duelo pegado na disputa de bola, mas aberto, as duas equipes aproveitavam os espaços para buscar o ataque e a rede não demorou balançar. Logo aos cinco minutos o Bahia abriu o placar. Depois da bola cruzada para a área do Vitória, Kieza apareceu sem marcação e aproveitou para cabecear e iniciar a contagem. Mas o Leão foi rápido na reação e empatou três minutos depois. Richarlyson levantou para a área tricolor na cobrança de falta e Kadu completou depois do bate-rebate.
O ritmo da partida continuou acelerado depois do empate, com o Vitória mostrando um pouco mais de controle de bola e dinamismo nos passes e ameaçando nas investidas em direção à área tricolor. O Bahia também não se intimidava, mas tinha mais dificuldade para conseguir completar as jogadas no ataque. A melhor chance rubro-negra depois do gol saiu aos 27 minutos, quando Nino mandou o cruzamento da direita, Dinei subiu na pequena área, mas cabeceou por cima do gol. O Esquadrão deu o seu susto aos 34'. Léo Gago pegou a sobra da bola cruzada na área do Vitória, mandou o chute e a bola passou perto, mas por cima do gol de Gatito.
Por muito pouco a virada rubro-negra não aconteceu aos 38 minutos de jogo, quando Roger Carvalho desviou o cruzamento para a área do Bahia de cabeça, mas a bola foi no chão e em seguida acertou a trave de Marcelo Lomba. Nos minutos restantes do primeiro tempo foram poucas as chances para os dois lados, com o embate equilibrado, e o empate prevaleceu até a saída para o intervalo.
Leão mais à frente - O Bahia voltou com modificação ofensiva para o segundo tempo, com Maxi no lugar de Léo Gago, mas foi o Vitória quem passou a tomar a iniciativa de ataque quando a bola voltou a rolar. E o passo à frente para buscar a virada acabou recompensado logo aos sete minutos da etapa final. Luiz Gustavo mandou o chute forte e rasteiro de fora da área, a bola acertou a trave e depois desviou na perna de Marcelo Lomba antes de invadir o gol. O Bahia não conseguia articular os passes para chegar no ataque e o Vitória aproveitava para continuar oferecendo perigo.
Refletindo o momento de pressão do Vitória mesmo depois de virar, na marca dos 17 minutos, mais uma vez a comemoração rubro-negra parou na trave. Nino Paraíba mandou o cruzamento, Juan cabeceou e acertou o travessão de Marcelo Lomba. O Bahia demorou a mostrar objetividade na busca pelo empate e só voltou a chegar com perigo aos 30 minutos, com Rafinha. Ele mandou o chute de longe e a bola passou tirando tinta da trave no ângulo direito de Gatito Fernandez.
Mesmo com a vantagem no placar, o técnico Ney Franco não deixou o time do Vitória recuar, seguiu fazendo mudanças ofensivas e provocou a equipe a continuar mostrando mais iniciativas que o Bahia. Com poucas chances criadas para mudar a situação, o Bahia não teve força para evitar a derrota diante do arquirrival.
Vitória 2 x 1 Bahia - 23ª rodada do Brasileirão 2014
Data: 21/9/2014, 16h
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG/FIFA)
Assistentes: Fabio Pereira (TO/FIFA) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE/FIFA)
Vitória: Gatito Fernandez; Nino Paraíba, Roger Carvalho, Kadu e Juan; Luiz Gustavo, Richarlyson (Mansur), Cáceres; Marcinho, Vinícius (William Henrique) e Dinei (Guillermo Beltran). Técnico - Ney Franco
Bahia: Lomba; Railan, Demerson, Lucas e Pará; Uellinton, Rafael Miranda, Léo Gago (Maxi Biancucchi) e Marcos Aurélio (Branquinho); Rafinha e Kieza. Técnico - Gilson Kleina

2014/09/18

Bahia fora do Z-4.

Cartões vermelhos, confusão, erros de arbitragem... Não faltaram obstáculos ao bom futebol, mas a noite terminou o Bahia vencendo o Botafogo de virada, por 3 a 2, na noite desta quarta-feira (17) no Maracanã. Durante o primeiro tempo "mais calmo", os Alvinegro saiu na frente com Emerson, Dankler empatou com gol contra e o Sheik voltou a marcar de pênalti. Com apenas 15 minutos do segundo tempo, o Botafogo perdeu dois jogadores, o Bahia partiu para a pressão e marcou com Maxi e Branquinho para carimbar a segunda vitória consecutiva. A etapa final ainda teve um gol legítimo de Kieza anulado pela arbitragem. Os valiosos três pontos valeram ao Tricolor a saída zona do rebaixamento após a permanência que já durava nove rodadas. Com 23 pontos, o Bahia subiu para a 16ª posição, a primeira fora do Z-4. De quebra, o Esquadrão acabou empurrando o rival da noite para a degola. Com 22 pontos, o Botafogo entrou na zona descendo para a 17ª colocação.
A 23ª rodada tem cheiro de clássico e muita rivalidade para o Bahia. No domingo (21), o Esquadrão recebe, na Arena Fonte Nova, nada menos que seu maior rival, o Vitória. O clássico Ba-Vi terá bola rolando a partir das 16h. O compromisso do Botafogo será mais cedo. No sábado (20), o Fogão encara o Criciúma no Heriberto Hulse em jogo que tem início marcado para as 21h.  Tentando ser atencioso na defesa e rápido no ataque. Assim o Bahia começou o jogo no Maracanã, sem manter postura recuada nos momentos iniciais, mesmo fora de casa, o Tricolor buscava mostrar presença ofensiva quando tinha a posse de bola. 
O primeiro ataque de perigo na área do goleiro Jeferson aconteceu logo aos dois minutos. Railan escapou pela linha de fundo, invadiu a área no lado direito, rolou para Kieza, mas ele foi travado antes do chute de frente para o gol.   Com uma postura parecida com a do Bahia no começo do jogo, o Botafogo demorou mais a ameaçar e o primeiro chute com endereço certo para o gol veio aos 18 minutos. Emerson Sheik limpou da marcação na intermediária, chutou forte de longe e Lomba segurou em dois tempos.  Perto da metade do primeiro tempo, a partida passou a ficar mais para o ataque alvinegro. Acelerando o toque de bola, o Botafogo forçou o Bahia a se segurar mais no campo de defesa e tentava emplacar a pressão. E o Fogão conseguiu o chegar certeiro à meta aos 29 minutos. Ramirez avançou com velocidade pela esquerda, cruzou para a área e Emerson Sheik chegou cabeceando para completar. O Bahia respondeu rápido levando a bola para o ataque, mas acabou que um dos zagueiros alvinegros se encarregou de fazer contra e empatar a partida. 
Dankler desviou mal a bola tocada por Kieza na área e manda para o próprio gol aos 31 minutos.  Com o duelo aberto, o Botafogo conseguiu se colocar à frente do placar novamente ainda na primeira etapa após um lance polêmico. Aos 40 minutos, depois de chute de Zeballos, Marcelo Lomba desviou, a bola foi na mão de Railan e o árbitro resolveu apontar penalidade para os donos da casa. Emerson Sheik foi para a cobrança, chutou rasteiro no canto e ajudou o Fogão a ir com a vantagem para o intervalo.   Na volta para o segundo tempo, modificado com as entradas de Marcos Aurélio e Maxi Biancucchi, nos lugares de Emanuel e Léo Gago, o Esquadrão mostrava postura diferente do final da primeira etapa e tomava a iniciativa de partir para cima do Botafogo. Aos cinco minutos, Rafinha ficou muito perto de mais uma vez deixar a partida empatada. Ele saiu limpando a marcação, passou no meio de dois na área do Botafogo, mandou o chute, mas Jefferson fez grande defesa.   Mesmo em vantagem no placar, faltou equilíbrio para parte dos jogadores do Botafogo e em menos de dois minutos o time ficou com dois a menos. Aos 11 minutos, Ramirez esqueceu a bola, foi pesado na falta em Uelliton, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Logo depois foi a vez do atacante Emerson Sheik. 
Ele também exagerou na pegada em Uelliton, ainda se deu o direito de reclamar, recebeu mais um amarelo e também foi mandado para fora do gramado.  Com dois a mais em campo desde os 14 minutos do segundo tempo, o Bahia esperou a poeira das confusões baixar, segurou a bola e tentou partir para a pressão. O Tricolor passou a ter mais presença no ataque, cercava a área do Botafogo e conseguiu empatar aos 27, quando Maxi recebeu o passe de Guilherme Santos na área e completou certeiro. O gol da virada teria saído aos 33, não fosse um erro da arbitragem. Kieza mandou para o gol depois de receber o cruzamento da esquerda, mas o árbitro aponta impedimento, mesmo com o atacante tricolor atrás da linha da bola.  Mesmo com o Esquadrão vacilando em muitas finalizações, o Botafogo não resistiu à pressão e a virada aconteceu nos minutos finais do jogo. Aos 44 minutos, Branquinho aproveitou o passe para a área, dominou e chutou rasteiro para liquidar a fatura. Já depois do apito final, Julio Cesar foi reclamar com a arbitragem e recebeu o terceiro cartão vermelho. 

Botafogo 2 x 3 Bahia - 22ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 17/9/2014, qua, 22h
Local: estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
Árbitro: Igor Junio Benevenuto (MG-CBF)
Assistentes: Marcio Eustaquio Santiago (MG/FIFA) e Guilherme Dias Camilo (MG/ASP-FIFA)

Botafogo: Jefferson, Dankler, Bolívar, André Bahia e Julio Cesar; Airton (Bolatti), Gabriel e Ramírez; Rogério (Wallison), Emerson e Zeballos (Iuri Mamute). Técnico - Vagner Mancini

Bahia: Marcelo Lomba; Railan, Demerson, Lucas Fonseca e Guilherme Santos; Uelliton, Léo Gago (Maxi Biancucchi), Rafael Miranda e Emanuel Biancucchi (Marcos Aurélio); Rafinha e Kieza. Técnico - Gilson Kleina

2014/09/17

Falta ´´Oito´´

A situação do Vitória no Brasileirão ainda é delicada, mas o time ganhou um ânimo novo para o clássico Ba-Vi de domingo (21). Na noite desta quarta-feira (17), o time do técnico Ney Franco viu o Fluminense saiu na frente, mas teve força para reagir e vencer de virada por 3x1, no Barradão. Cícero abriu o placar para os cariocas. Dinei, William Henrique e Vinícius fizeram os gols da virada. As vaias que vinham da arquibancada se transformaram em aplausos e, consequentemente, em festa da torcida rubro-negra. Com o resultado, o Vitória chegou aos 21 pontos e deixou, momentaneamente a lanterna do Brasileirão. Já o Fluminense, que briga para chegar à zona de classificação para a Taça Libertadores da América, estacionou nos 35 pontos. Na próxima rodada, o Leão pega o arquirrival Bahia, na Arena Fonte Nova. O mando de campo é rubro-negro e a partida começa às 16h de domingo (21). Já o tricolor carioca também tem um clássico pela frente e pega o Flamengo, no mesmo dia e horário, no Maracanã.

 O Vitória foi o primeiro time a se arriscar no ataque. Marcinho tentou aos nove minutos de jogo com chute de longe, mas a bola passou à direita da meta do goleiro Diego Cavalieri. O Fluminense respondeu aos 18 minutos, e com gol. Conca cruzou da direita e Cícero, como um centroavante, empurrou a bola para o fundo das redes.
Em vantagem no placar, o Fluminense recuou e passou a jogar apenas no contra-ataque. O Vitória passou a ter mais volume de jogo, mas não era eficiente. Aos 25 minutos, Juan entrou na área do Flu e cruzou. A bola bateu no braço de Henrique, que estava colado ao corpo, e a arbitragem marcou escanteio, gerando reclamações. 
Aos 36 minutos, Fred finalizou de dentro da área e Gatito Fernández fez uma grande defesa. A resposta do Leão veio com uma boa trama aos 38, quando José Welison chutou forte e Cavalieri defendeu. Nesse momento, a torcida do Vitória vaiava o time, que abusava dos erros e não parecia ter poder de reação. A virada -
 Na volta do intervalo, o Rubro-negro mostrou-se mais determinado. Logo aos três minutos, Dinei desviou cruzamento de cabeça e Cavalieri precisou praticar grande defesa. Aos quatro, o Fluminense respondeu com Cícero, que chutou de longe. Fernández defendeu. O Vitória chegou ao gol de empate na bola parada. Marcinho se posicionava para a cobrança de escanteio, a torcida vaiava e Dinei marcou de cabeça. As vaias rapidamente se transformaram no eufórico grito de gol.
Aos 25, William Henrique recebeu cruzamento de Nino Paraíba e estufou as redes de Diego Cavalieri. A virada estava consumada. Gatito Fernández ainda trabalhou aos 27. Cícero chutou, a bola desviou na zaga e sobrou para Rafael Sóbis. O atacante do Fluminense chutou em cima do goleiro do Leão. Aos 29, Dinei tentou de bicicleta, mas mandou a bola para fora. O terceiro gol nasceu aos 30 minutos. Vinícius recebeu lançamento na frente, ganhou dos zagueiros e tirou do goleiro. A vitória estava garantida. A cabeça agora está no Ba-Vi.

Vitória 3x1 Fluminense - 22ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 17/9/2014, qua, 19h30
Local: Barradão, em Salvador
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP-CBF)
Assistentes: Márcio Luiz Augusto (SP-CBF) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP-CBF) 
Vitória: Gatito Fernández; Nino Paraíba, Luiz Gustavo, Kadu e Richarlyson; José Welison (William Henrique), Juan e Cáceres; Marcinho (Luis Aguiar), Willie (Vinícius) e Dinei. Técnico - Ney Franco
Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Henrique, Elivélton e Fernando (Marlon); Diguinho (Valencia), Jean, Cícero e Conca; Rafael Sóbis e Fred (Kenedy). Técnico - Cristóvão Borges

2014/09/14

Vitória é o Lanterna da Série A

O Vitória voltou a tropeçar no Brasileirão. Na noite desse domingo (14), o Leão entrou em campo para enfrentar o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, em jogo da 21ª rodada, e volta para Salvador com a décima primeira derrota na competição. O placar de 2 a 0 a favor do Furacão, que encerrou o jejum de seis rodadas sem vencer, foi construído com os gols de Marcelo e Hernani. A derrota fez o Rubro-negro baiano volta para a indesejada lanterna. Sem marcar, o Leão permaneceu com 18 pontos, viu os principais rivais de Z-4 vencerem e não conseguiu escapar da última colocação da tabela. O Furacão voltou a vencer depois de uma série negativa, foi a 28 pontos e recuperou duas posições, subindo para 11º.
O Vitória volta a campo na próxima quarta-feira (17), para o compromisso da 22ª rodada, e joga em casa contra o Fluminense, a partir das 19h30, no Barradão. No mesmo dia e horário o Atlético Paranaense encara o desafio diante do líder Cruzeiro, no Mineirão.     Mais à vontade pelo jogo em casa, o Atlético Paranaense começou melhor a partida na Arena da Baixada. Com mais velocidade e arrancadas no ataque, o Furacão criou as melhores chances dos minutos iniciais. Logo no primeiro minuto, depois da chegada de Willian Rocha pela esquerda, ele cruzou para a área, a bola sobrou para Bady, que chegou chutando, mas o desvio na zaga do Vitória mandou a bola para fora. Uma nova investida com perigo aconteceu na marca dos nove. Douglas Coutinho invadiu a área pela esquerda, cruzou na frente do gol, Dellatorre chegou para cabecear, mas só desviou para fora.

Após a pressão inicial do Atlético, o Rubro-negro baiano trabalhou o toque de bola para tentar esfriar o jogo e conter o ímpeto inicial dos donos da casa. Mesmo cadenciando o duelo, o Vitória ainda não conseguia mostrar poder ofensivo e o Furacão seguia criando mais oportunidades de abrir o placar. Mais à frente, o time da casa abriu o placar aos 29 minutos. Na bola lançada pela direita, Marcelo disparou, entrou sozinho na área e fuzilou para o fundo da rede de Gatito Fernandez.A desvantagem no placar pedia que o Vitória abrisse seu jogo para ir em busca do empate. Mas o Leão fez isso somente em partes e o quadro da disputa não mudou muito até o final do primeiro tempo. O Atlético seguiu mais ativo no ataque, o Leão praticamente não levou perigo, mas teve a melhor chance aos 36 minutos, no entanto, mal aproveitada por Marcinho, que recebeu o lançamento na área, fez bonito para tirar o zagueiro do lance, mas pegou muito mal no chute e mandou para a lateral. Assim, a rede não voltou a balançar até o intervalo.  Na volta do jogo na etapa final, o Vitória conseguiu aumentar a posse de bola, na comparação com o primeiro tempo, buscava o controle da partida, mas ainda faltava objetividade nas finalizações. Conduzindo bem a bola até a área, o Leão pecava nos cruzamentos mal finalizados e ainda não conseguia ameaçar com maior perigo o goleiro Weverton. Para os donos da casa, a segunda etapa começou com o jogo mais atrás e partindo para cima nos contra-ataques.  Na marca dos 20 minutos, o Vitória chegou e mais uma vez mostrou que estava com dificuldades no arremate. 
 Marcinho lançou para a área, Caceres chegou para completar, mas errou no domínio e perdeu a oportunidade de cara com o gol. No minuto seguinte o Atlético devolveu o susto com mais perigo. Mosquito recebeu na área, conseguiu se livrar da marcação, girou chutando forte e Gatito Fernandez desviou para escanteio. Tentando a pressão, mais uma vez o Leão ofereceu perigo na área atleticana aos 23 minutos. Edno pegou o rebote frente à frente com Weverton, chutou, mas o goleiro do Atlético fez grande defesa para evitar o gol.  No momento em que o Vitória se mostrava mais animado no ataque, acabou surpreendido por mais um gol dos donos da casa. Aos 24 minutos, Hernani mandou o chutaço cruzado de longe e Gatito Fernandez aceitou, caindo atrasado para a defesa e vendo a bola estufar a rede. Depois de tomar o segundo gol, o Vitória perdeu o embalo ofensivo que acabava de começar e o Atlético voltou a mandar no jogo. Sem poder de reação, o Rubro-negro baiano seguiu até o apito final sem conseguir reverter a situação negativa. 
Atlético-PR 2 x 0 Vitória - 21ª rodada do Brasileirão 2014
Data: 14/9/2014, 18h30
Local: Arena da Baixada, em Curitiba
Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES-CBF)
Assistentes: Ramires Santos Candido (ES-CBF) e Fabio Faustino dos Santos (ES-CBF)
 Atlético-PR: Weverton; Mário Sérgio, Cleberson, Gustavo e Willian Rocha; Deivid, Hernani e Bady; Marcelo (Paulinho Dias), Dellatorre (Mosquito) e Douglas Coutinho (Sidclei). Técnico - Claudinei Oliveira
 Vitória: Gatito Fernández; Nino, Kadu, Luiz Gustavo e Juan; José Wellison (Edno), Cáceres (Guillermo Beltran), Richarlyson, Marcinho e Escudero (Willie); Dinei. Técnico - Ney Franco

Bahia deixa a Lanterna

Na tarde deste domingo (14), o Bahia derrotou o Figueirense por 3 a 0, em pleno Joia da Princesa, em Feira de Santana e deixou a lanterna do Campeonato Brasileiro. Os gols do triunfo tricolor foram marcados por Kieza, duas vezes, e Maxi Biancucchi 
O primeiro tempo da partida foi de superioridade tricolor. O Bahia dominou as ações e marcou seu primeiro tento com Kieza. O centroavante balançou as redes adversárias novamente, em seguida, em um belo chute de fora da área, colocando o Esquadrão em vantagem no placar.  Na segunda etapa o Bahia administrou a partida e se arriscou em alguns contra-ataques. Em um deles, o argentino Maxi Biancucchi, que tinha entrado no lugar de Rafinha, desencantou e ampliou o placar para 3 a 0.  
Com o resultado o Esquadrão chega aos 20 pontos e sai da última colocação da competição nacional. O Tricolor volta a campo na próxima quarta-feira (17), diante do Botafogo, no estado do Maracanã, às 21h. O primeiro lance de perigo do jogo foi do Figueirense.  
O time catarinense chegou aos 3 minutos com William, em um chute que raspou a trave de Marcelo Lomba. O jogo seguiu truncado, com as equipes se alternando no ataque, mas com muitos passes errados por conta do gramado ruim do Joia da Princesa.  Aos 16, em uma boa jogada de Guilherme Santos, Kieza chutou e o goleiro Tiago Volpi colocou a bola para fora. Na cobrança de escanteio, o atacante do Bahia marcou o primeiro do Bahia. Após uma falha da zaga catarinense, a bola sobrou para o jogador que fuzilou as redes adversárias.  Com 23 minutos da etapa inicial o Bahia ampliou o marcador demonstrando superioridade na partida. Kieza roubou uma bola na entrada da área e, em um belo chute, colocou a bola no fundo das redes do goleiro do Figueirense. Bahia 2, Figueirense 0.  O Figueira acusou o golpe, mas reagiu aos 35. Giovani Augusto finalizou bem, mas Marcelo Lomba praticou grande defesa. A resposta tricolor veio nos acréscimos da etapa inicial. Guilherme Santos saiu de frente com o goleiro do time catarinense, mas desperdiçou a chance de marcar o terceiro.    Na segunda etapa o Bahia assustou logo com Railan aos 2 minutos. O jogo seguiu com o Esquadrão administrando o resultado. Aos 23, em uma saída de bola errada de Guilherme Santos, o Figueirense chegou com muito perigo com um belo chute de Pablo.  
Aos 27, o Tricolor quase amplia o marcador com Uelliton. O volante desviou de cabeça um cruzamento para grande defesa de Tiago Volpi. Mas aos 38, o Esquadrão transformou a vitória em goleada. Maxi Biancucchi que tinha entrado no decorrer da partida, encobriu o goleiro após boa jogada de Marcos Aurélio e colocou o Bahia com 3 a 0.  Nos minutos finais, Uelliton ainda quase marca mais um, mas Tiago Volpi praticou duas defesas. Ao final do duelo, o Esquadrão derrotou o Figueira por 3 a 0 e deixou a lanterna do Brasileirão.

Ficha Técnica

Bahia 3x0 Figueirense

Local: Jóia da Princesa, Feira de Santana (BA)
Data-hora: 14/09/2014 - 16h
Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro Júnior (PE)
Auxiliares: Ricardo Bezerra Chianca (PE) e Bruno César Santos de Alcântara (PE)
Gols: Kieza (2x) e Maxi Biancucchi
Cartões amarelos: Kieza e Rafinha (BAH) / Giovani Augusto (FIG)
 Bahia: Marcelo Lomba; Railan, Demerson, Lucas Fonseca e Guilherme Santos; Rafael Miranda, Léo Gago, Uelliton e Emanuel Biancucchi (Macos Aurélio); Rafinha (Maxi) e Kieza (Henrique).
 Figueirense: Tiago Volpi; Cereceda, Marquinhos, Thiago Heleno, William Cordeiro; Paulo Roberto, Nem, Jeferson (Felipe) (Jean Carlos), Giovanni Augusto; Everaldo e Clayton. Técnico - Argel Fucks.

2014/09/12

Falta ´´Dez´´

O gostinho de uma vitória sobre o líder do campeonato chegou a aguçar o paladar tricolor, mas o Bahia acabou derrotado pelo Cruzeiro, na noite dessa quinta-feira (11), no Mineirão. Com boa atuação no primeiro tempo, o Esquadrão segurou o Cruzeiro com uma marcação bem arranjada e saiu na frente com o gol de Rafael Miranda. Mas já no começo da etapa final uma penalidade convertida por Everton Ribeiro desequilibrou o Tricolor, a Raposa partiu para a pressão e virou com Ricardo Goulart, mantendo a invencibilidade caseira no Brasileirão. Com a nona derrota na competição, o Bahia abre o returno na última posição da tabela. Com 17 pontos, o Esquadrão completa nove rodadas consecutivas na zona do rebaixamento. O Cruzeiro segue com tudo se isolando na liderança. O time chegou à 14ª vitória no certame, a oitava no Mineirão, alcançou 46 pontos e tem sete de vantagem para o São Paulo, segundo colocado. Seguindo em frente na competição, na 21ª rodada o Tricolor joga em solo baiano, mas não mandará partida na Arena Fonte Nova. O duelo com o Figueirense, a partir das 16h de domingo (14), acontecerá no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. O Cruzeiro fará um daqueles "jogos de seis pontos" enfrentando São Paulo, segundo colocado na tabela, também no domingo, às 16h, no Morumbi.
Com o toque de bola milimetrado, o Cruzeiro começou melhor a partida e tratou de dar o cartão de visitas ao Bahia com pressão no ataque. A primeira ameaça com maior perigo aconteceu logo aos cinco minutos. Depois da cobrança de escanteio, Manoel sobiu na área do Bahia, cabeceou e acertou a trave de Marcelo Lomba. Enquanto tentava segurar o aperto da Raposa, o Tricolor apostava no contra-ataque para também oferecer perigo, acelerando o jogo nos lançamentos e escapadas pelas laterais.  Nos momentos em que os donos da casa davam um alívio no ritmo da pressão e davam espaço, o Bahia aproveitava para acelerar no contra-ataque e assim conseguia levar algum perigo para o goleiro cruzeirense. Aos 18 minutos, Rafinha carregou pelo meio-campo, passou para Maxi, ele recebeu na direita da área, chutou cruzado e Fábio deu um tapinha para desviar para escanteio. Aos 26 minutos, mais uma vez por muito pouco o Cruzeiro não abriu o placar. 
Lucas Silva cobrou falta da frente da área, mandou uma bomba e a bola explodiu no travessão da meta tricolor.  Como a bola insistia em não entrar de um lado, o Esquadrão arrancou a oportunidade e foi mais certeiro aos 29 minutos. Explorando bem o toque de bola, o Bahia chegou com Rafinha, que passou para Rafael Miranda e ele completou de primeira na área, sem chance para o goleiro Fábio. Depois do gol as equipes não mudaram de postura, o Bahia continuou mais focado na defesa e o Cruzeiro ainda em cima buscando o empate. Aos 39 minutos, Marcelo Moreno teve a chance de empatar quando recebeu de Ricardo Goulart livre na área, mas chutou para fora e desperdiçou.    No retorno para o jogo no segundo tempo, logo aos dois minutos, mais uma vez o Cruzeiro tentou e ficou perto de fazer seu primeiro gol. Everton Ribeiro cobrou falta, levantou no miolo da área, Henrique desviou de cabeça e Marcelo Lomba foi buscar a bola no canto do gol em ótima defesa. A nova oportunidade da Raposa não tardou e veio com uma penalidade a seu favor aos quatro minutos. Guilherme Santos derrubou Ricardo Goulart na área e cometeu a falta. Antes da cobrança, o Bahia ainda perdeu Titi, que reclamou demais e acabou expulso. Na cobrança do pênalti, Everton Ribeiro chutou bem e não deu chance para a defesa de Lomba, aos sete minutos.  
Com um jogador a menos e em desvantagem no placar, o Bahia precisou se resguardar ainda mais na defesa e praticamente não conseguia atacar o Cruzeiro nos minutos e sucederam o empate. Tentando segurar a pressão dos donos da casa, o Tricolor só conseguiu completar a primeira jogada ofensiva aos 24 minutos. Railan dispara em posição legal pela direita, invade a área sozinho, chutou cruzado, mas a bola foi para fora. Mas ficou muito difícil para o Bahia segurar os avanços do rival e o Cruzeiro virou aos 25 minutos, quando Ricardo Goulart recebeu de Marcelo Moreno na área, completou no chute e estufou a rede.  O técnico Gilson Kleina resolveu continuar apostando no contra-ataque como arma tricolor e fez as três alterações no ataque, com as entradas de William Barbio, Rafinha e do estreante Alessandro. Ainda assim o quadro do jogo não mudou, e o Cruzeiro seguiu dominando a partida em ritmo acelerado de ataque. Só deu Raposa em todo o restante da etapa final, acertou a trave mais uma vez aos 46 minutos, com Everton Ribeiro, mas o placar não mais mudou até o apito final. Ao fim do jogo, o volante Fahel ainda foi expulso também por reclamação. 
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Cruzeiro 2 x 1 Bahia - 20ª rodada do Brasileirão 2014
Data: 11/9/2014, quinta Feira
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Árbitro: Marcos Mateus Pereira (MS-CBF)
Assistentes: Eduardo Gonçalves da Cruz (MS-CBF) Cícero Alessandro de Souza (MS-CBF)

Cruzeiro: Fábio; Mike, Léo, Manoel e Ceará; Henrique (Dagoberto), Lucas Silva e Everton Ribeiro; Marquinhos (Alisson), Marcelo Moreno e Ricardo Goulart (Nilton). Técnico - Marcelo Oliveira

Bahia: Marcelo Lomba; Railan, Lucas Fonseca, Titi, Guilherme Santos; Fahel, Rafael Miranda, Léo Gago; Rhayner (Branquinho), Rafinha (William Barbio) e Maxi (Alessandro). Técnico - Gilson Kleina

Reportagem iBahia
Esquadrão sai na frente, mas não consegue segurar o Cruzeiro e vai para a lanterna

2014/09/11

Falta ´´Nove´´

Sem essa de pior mandante do Brasileirão. Diante do Internacional, na noite dessa quarta-feira, o Rubro-negro resolveu afirmar o posto de dono da casa e venceu o Colorado por 2 a 0 no Barradão. Richarlyson abriu o placar ainda no começo da partida da 20ª rodada, a primeira do returno, e na segunda etapa Marcinho ampliou para o Leão, que não vencia o Internacional no Campeonato Brasileiro desde 2009.  O bom resultado em seu reduto ajudou o Vitória a respirar na tabela e largar a lanterna da competição. Agora com 18 pontos, o Leão subiu para a 18ª posição, ficando à frente de Criciúma, também com 18, mas derrotado na rodada e do Bahia, que aparece com 17 pontos, em último, mas ainda com jogo a realizar. O Inter, com 34 pontos, permaneceu na terceira posição, mas ainda com possibilidade de perder o lugar até o final da rodada. Os visitantes resolveram sair para o jogo com cautela e o Inter fechou a marcação no campo de defesa durante os primeiros minutos da partida no Barradão. O Vitória trocava mais passes e esperava o momento e espaço para tenta infiltrar na barreira colorada. Forçando a presença no ataque, o Leão arrancou uma falta nas proximidades da área e de lá surgiu o primeiro gol da partida. Aos sete minutos, Richarlyson cobrou falta do lado direito e a bola que parecia ser um cruzamento foi parar no canto superior do gol de Dida, abrindo o placar.

O gol sofrido fez o Internacional abrir mão da postura mais defensiva do início de jogo e o Colorado saiu também para o ataque. Os comandados de Abel Braga, ainda assim, tentavam ameaçar por meio de contra-ataques e passaram a ter mais presença no campo de ataque. Aproveitando as jogadas em velocidade, o Inter mandou perigo para a meta rubro-negra aos 30 minutos. Wellington Paulista acertou o chute forte da ponta direita da área, Gatito Fernandez só amorteceu na defesa e deixou a bola escapar para escanteio, dando um susto na torcida. Depois que o Inter adiantou o jogo, o ataque rubro-negro entrou no momento de baixa produtividade e os visitantes passavam a criar as principais oportunidades do jogo. Mesmo passado maior tempo no setor ofensivo, ainda falta ao Colorado a precisão no último passe para chegar com mais perigo na área rubro-negra e o primeiro tempo acabou sem mais gols. O recomeço do jogo no segundo tempo trouxe a mesma situação que encerrou a primeira fase. O Inter tentava acelerar o jogo para sair no ataque e o Vitória mais trabalhava para neutralizar o rival que para atacar. Mas o Leão aproveitou para dar o bote e voltou a surpreender o rival ainda na parte inicial do segundo tempo. Escudero lançou para Marcinho na área, ele dividiu o cabeceio com Fabrício, mas com conseguiu mandar para o fundo da rede do goleiro Dida, aos 10 minutos.  Após tomar o segundo gol, o técnico Abel Braga mexeu no time e buscou colocar o Internacional mais ofensivo para tentar a reação. O Colorado buscou o ataque, mas ainda não conseguia levar grande perigo para o lado do Vitória, que administrava na defesa e passava a espera mais pelos espaços para atacar. Com a vantagem no placar, o Rubro-negro se valeu da marcação, que funcionou até o final da partida e segurou o bom resultado até o apito final.
Vitória 2 x 0 Internacional - 20ª rodada do Brasileirão 2014
Data: 10/9/2014, 22h
Local: estádio do Barradão, em Salvador
Árbitro: Pericles Bassols (RJ)
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (SP) e Rodrigo Henrique Corrêa (SP)

Vitória
: Gatito Fernández; Nino, Kadu, Luiz Gustavo e Juan; Neto Coruja (Adriano), Cáceres, Richarlyson, Marcinho e Escudero (Edno); Dinei (Guillermo Beltran). Técnico - Ney Franco

Internacional: Dida; Gilberto, Paulão, Ernando e Fabrício; Ygor (Valdivia), Wellington, Sasha (Leandro), D'Alessandro e Jorge Henrique (Alan Patrick); Wellington Paulista. Técnico - Abel Braga