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2014/07/12

3x0 Realidade ou Vexame

Foi triste, o Fim do comandante.
O Brasil entrou em campo contra a Holanda, neste sábado, no estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para fazer a sua última partida nesta Copa do Mundo muito pressionado após o vexame contra a Alemanha. E a equipe de Felipão, com várias alterações, sentiu muito a pressão e perdeu por 3 a 0 para a Holanda, mostrando as mesmas falhas que teve na semifinal. O resultado valeu para o time holandês o terceiro lugar no Mundial de 2014. Com o resultado, o Brasil voltou a perder duas partidas seguidas em Copa do Mundo, o que só aconteceu em 1966 e 1974. E a seleção de Felipão termina a Copa do Mundo com 10 gols tomados nas duas partidas finais, com o 7 a 1 contra a Alemanha e os 3 a 0 contra os holandeses.   
A partida começou com uma baixa para a Holanda. No aquecimento, minutos antes do duelo começar, Sneijder sentiu uma contusão na coxa direita e deu lugar a De Guzman. Do lado brasileiro, Neymar, como prometido, foi até Brasília, entrou em campo e acompanhou a partida do banco de reservas. Mas a 1 minuto de jogo, parecia que o pesadelo da Alemanha estava de volta. Em jogada rápida, em que mais uma vez o meio de campo ficou olhando, Robben ganhou de cabeça de David Luiz e passou para Van Persie. Por sua vez, o atacante ganhou de Thiago Silva e devolveu para Robben, que saiu na frente do zagueiro brasileiro, mal colocado. Thiago Silva pôs a mão no ombro e derrubou o holandês, mas fora da área. O árbitro argelino Djamel Haimoudi marcou pênalti e não expulsou Thiago Silva, que era o último homem antes de Julio Cesar. Sem querer saber dos erros da arbitragem, Van Persie bateu no alto, sem chances para Julio Cesar, para fazer o seu quarto gol nesta Copa. O gol serviu para mostrar a fragilidade da defesa brasileira, mas não desequilibrou a equipe de Felipão, que até conseguiu tocar a bola e levar algum perigo para a zaga holandesa com Ramires e Jô. Mas a equipe voltava a cometer erros e deixar espaço para os holandeses. E aos 16 minutos, o pesadelo do massacre alemão se confirmava, pelo menos até então. Em jogada pela direita, Robben achou De Guzman livre, mas impedido. O auxiliar não marcou e a jogada continuou. O meia cruzou e o "apagão" que aconteceu contra a Alemanha aparecia novamente. 

David Luiz afastou fraco para o meia da área e nenhum jogador apareceu para cortar. Blind dominou como quis e chutou no alto, para fazer o segundo da Holanda. O Brasil tentava levantar a cabeça e, aos 20 minutos de jogo, Oscar fez a primeira boa jogada pelo meio e chutou firme, para boa defesa de Cillessen, a primeira do goleiro holandês. O Brasil tentava pressionar a saída da Holanda, mas o time europeu se desvencilhava bem e também criava oportunidades na frente, como com De Guzman, aos 29, que chutou por cima do travessão de Julio Cesar. Com bolas áreas, a seleção tentava encontrar um espaço na boa defesa holandesa, mas sem sucesso. O time brasileiro mostrava um toque de bola previsível, sem imaginação, dependendo de jogadas individuais isoladas de Oscar, Maicon e Willian. Em lance de Oscar pela direita, De Guzman fez mais uma falta no meia brasileiro. Na cobrança, a bola passou por toda a defesa holandesa e também passou por Paulinho e David Luiz. Em lance inusitado, no atendimento médico a Kuyt, aos 40 minutos, os jogadores brasileiros se reuniram no banco de reservas para beber água e conversar entre eles. 
O curioso é que Neymar, Hulk e outros jogadores no banco davam instruções aos brasileiros, enquanto Felipão não se pronunciava. Talvez um sinal de que o período do técnico na seleção estaria no fim. Após alguns lances de perigo do ataque holandês, o árbitro encerrou o primeiro tempo e time brasileiro foi para o intervalo sob vaias da torcida, após apoio durante todo o primeiro tempo, apesar da desvantagem no placar. Na volta para a etapa complementar, a seleção tentou mostrar toque de bola progressivo, com alguma organização, mas sem assustar os holandeses. Aos 4 minutos, quase a Holanda marcou. Em batida de bola rápida, Robben saiu na frente de Julio Cesar e chutou firme, para desvio na última hora de Thiago Silva. Wijnaldum ainda tentou cabecear para o gol vazio, mas jogou para fora. Na sequência, mesmo com Fernandinho e Hernanes em campo no lugar de Luiz Gustavo e Paulinho, o Brasil continuava sem mostrar ligação entre os setores, apelando para faltas feias nos holandeses, como a de Hernanes em Robben.
 A seleção ainda buscava o gol para tentar empatar o duelo e levar a decisão do terceiro lugar para a prorrogação. Aos 17 minutos, em uma das poucas jogadas individuais da seleção brasileira, Maicon sofreu falta de Blind na entrada da área. David Luiz, tentando bater a falta como contra a Colômbia, quando marcou o segundo gol na Arena Castelão, cobrou do mesmo jeito. Mas o goleiro Cillessen não saiu do lugar e pegou facilmente a bola. Aos 20, em lance duvidoso, Maicon cruzou para o meio e a bola bateu no braço de Vlaar. O árbitro argelino não marcou o pênalti. 
Aos 24, já no desespero, Oscar se jogou contra a perna de Blind e tentou cavar um pênalti. O juiz marcou falta de Oscar e deu cartão amarelo para o brasileiro. Em vários lances, os brasileiros mostravam cada vez mais o nervosismo dentro de campo. Felipão tentou mexer com a equipe e reforçar o ataque do time colocando Hulk no lugar de Ramires. Aos 31 minutos, o atacante mostrou que não vive seus melhores momentos ao chutar forte longe do gol de Cillessen. O Brasil de Felipão estava todo espalhado em campo, facilitando o trabalho da Holanda e insistindo continuamente na bola com Oscar, que não conseguia acertar o gol. A seleção de Felipão, depois de entrar no Mundial como favorita após conquistar o enganoso título da Copa das Confederações, se despedia da "Copa das Copas" de forma melancólica na capital do País. Aos 36 minutos, em mais um lance controverso nesta decisão do terceiro lugar, Robben recebeu lançamento na área, matou no ombro e foi derrubado por Fernandinho. O árbitro não marcou nada. Com a falta de criatividade da seleção brasileira, a torcida no estádio Nacional Mané Garrincha, a partir dos 40, insatisfeita, começou a gritar "olé" enquanto a Holanda tocava a bola. No fim, aos 45 minutos, a Holanda ainda encontrou espaço para mais um gol. Em jogada pela direita, mostrando toda a fragilidade da equipe brasileira, Robben passou para Janmaat nas costas de David Luiz. O meia cruzou para Wijnaldum fechar o placar. Despedida melancólica, sob vaias da torcida.

Brasil 0 x 3 Holanda - disputa do terceiro lugar da Copa do Mundo

Local: Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Quando: sábado, 12, às 17h
Gols: Van Persie (pênalti), a 1, e Blind, aos 16 minutos do primeiro tempo; Wijnaldum, aos 45 minutos do segundo tempo
Árbitro: Djamel Haimoudi (Fifa/Argélia)
Cartões amarelos: Thiago Silva, Fernandinho e Oscar (Brasil); Robben e De Guzman (Holanda)
Público: 68.034 pessoas
Brasil: Julio Cesar; Maicon, Thiago Silva, David Luiz e Maxwell; Luiz Gustavo (Fernandinho), Paulinho (Hernanes), Ramires (Hulk), Willian e Oscar; Jô. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Holanda: Cillessen (Vorm); De Vrij, Vlaar e Martins Indi; Kuyt, Clasie (Veltman), Wijnaldum, De Guzman e Blind (Janmaat); Van Persie e Robben. Técnico: Louis van Gaal.

2014/07/11

Felipão, Amarelou

 Este Time esta marcado para o resto da Vida de todos Brasileros
Amigos, do GINOESPORTES.COM.BR já ouvi de tudo sobre o desastre de 1X7  uma vergonha para raça humana não tem explicações para o que aconteceu, só que todos nos sabíamos que Dante, não poderia jogar ao lado do David Luiz, Eu, não tenho duvidas que quem amarelou foi o Felipão  ele convocou o Henrique para substituir o Thiago Silva, e coloca o Dante no jogo contra Alemanha só por que o cara joga no Bayer.
Na verdade ele não acreditou no Henrique, por que foi o único Atleta que ele bancou sozinho sem ouvir conselho de ninguém ou ficou com medo de acontecer um desastre e a culpa cair toda sobre ele, eu não ouvir ninguém reclamar que tomamos sete gols, dentro de nossa grande Área, um absurdo sem nenhuma reação e depois me diz que foi um apagão, na verdade o que houve foi posicionamento totalmente errado desde o primeiro gol que deveria ser consertado antes da saída da bola aos dez minutos de jogo, quando tomamos o segundo gol, era para sem medo de errar tirá o Dante, e colocar o Henrique, Eu, estou a dizer estas palavras por que eu disse antes de começar o jogo se colocar Dante, com David Luiz, vamos disputar a terceira colocação contra a Argentina por acreditava que a Holanda seria finalista com o Brasil.
Eu, sou realista sabia que ia ser difícil mais nunca na minha vida poderia acreditar nesta humilhação tomar cinco gols em seis minutos, sem reagir e com uma elegância de dar dó a todo povo Brasileiro.  

2014/07/08

Alemanha ´´Será Campeã em 2014´´

E se o Neymar não tivesse se machucado? E se o Thiago Silva não recebesse o segundo cartão amarelo? E se o Felipão não tivesse feito a escolha por Bernard, abrindo o meio de campo? São respostas que nunca ninguém terá. O que se sabe é que a Seleção Brasileira passou pelo maior vexame da sua história nesta terça-feira, 8, quando levou 7 a 1 da Alemanha, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, e deu adeus ao sonho do hexa em casa. A torcida, chorosa, levantou e aplaudiu de pé o algoz que jamais será esquecido. No País do Futebol, a Alemanha, que vai à sua oitava final de Copa do Mundo, deu uma aula. Jogou com uma organização impressionante, disciplina tática, troca de passes, marcação sob pressão e, principalmente, determinação. Do outro lado, faltou gana à Seleção Brasileira no primeiro tempo, quando ainda era possível evitar, senão a derrota, pelo menos um vexame. Ao Brasil resta assistir da televisão a final deste domingo, no Maracanã. Um dia antes, a Seleção entra em campo no estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, em uma despedida melancólica da Copa do Mundo, decidindo o terceiro lugar contra quem perder o jogo entre Holanda e Argentina, nesta quarta, em São Paulo. A decisão no Rio pode reeditar a final de 1974, quando a Alemanha venceu a Holanda, ou a de 1986, quando perdeu da Argentina, ou a de 1990, quando deu o troco nos argentinos. Miroslav Klose ainda terá mais uma partida para ampliar o seu recorde de gols. Nesta terça, ele marcou um, chegou a 16 e é o maior artilheiro da história das Copas, passando Ronaldo, que tem 15. Müller, com cinco nessa Copa, chegou a 10 na carreira. E ele tem apenas 24 anos.

Os erros ainda serão discutidos por muitos anos, mas alguns são claros. A começar pela formação escolhida por Felipão. Com Bernard no lugar de Neymar, abrindo mão da ideia de escalar três volantes, que parecia a mais provável, o treinador entregou o meio de campo para a Alemanha. Fernandinho nervoso e Oscar omisso desde o início da partida deixavam que o melhor meio de campo do mundo sobrasse. Foram três minutos de domínio do Brasil. Um ataque frustrado, uma recuperação de bola ainda no campo de ataque e um chute de Marcelo, à esquerda do gol. Após o primeiro ataque alemão, David Luiz deu um lindo lançamento, de pelo menos 60 metros, para Hulk. O atacante recebeu na ponta esquerda e cruzou, mas Neuer não chegou. Só que o lançamento foi o único acertado pela defesa brasileira. O meio de campo inexistia e, por isso, as bolas iam direto dos zagueiros para os atacantes. Ou melhor, para os zagueiros alemães. Sem saída de bola, o Brasil entregava a posse dela para a Alemanha, que sabia exatamente o que fazer. O primeiro gol começou em um erro de Marcelo, que errou passe de forma amadora no meio de campo. Ele se recuperou, matou o contra-ataque alemão, mas cedeu escanteio. Aí quem errou foi o festejado David Luiz, que deixou Müller sozinho na segunda trave pau para abrir o placar, aos 10 minutos. Ainda houve um intervalo de 12 minutos até começar o baile. Período em que o Brasil nada criou. Tocava a bola na zaga até algum dos quatro homens da linha de defesa dar um chutão para frente. Aos 22, porém, Kroos escorou para Klose, que recebeu livre e bateu para boa defesa de Julio Cesar. No rebote, ele fez 2 a 0. Daquele chute até o placar apontar 5 a 0 o relógio andaria apenas 6 minutos e 40 segundos. No terceiro, Lahm cruzou, ninguém tirou e Kroos pegou bonito na bola. Julio Cesar tocou nela, mas de nada adiantou. 
O quarto entra na conta de Fernandinho, que perdeu bola boba para Khedira na entrada da área. O meia tocou para Kroos fazer mais um. No quinto, tabela entre Khedira e Özil, para o jogador do Real Madrid bater rasteiro para o gol, no contrapé de Julio Cesar. Aos 31 minutos, a Alemanha ainda quase fez o sexto, mas o chute de Kroos desviou em David Luiz e passou rente à trave direita. O jogo já havia acabado aos 28, mas restavam mais 62 minutos a se jogar. Nos 17 que faltavam no primeiro tempo, o Brasil só rezou para não levar uma goleada maior. Felipão só foi mexer no time no intervalo, com Paulinho e Ramires nos lugares de Hulk e Fernandinho. 
A equipe melhorou e, finalmente, mostrou algum futebol no Mineirão. Antes dos 10 minutos, criou duas ótimas chances, com Oscar, que mandou para fora, e Ramires, que parou em Neuer. A Alemanha, entretanto, seguia perigosa e quase fez o sexto com Müller. Julio Cesar fez boa defesa. Calada, já sem muitos torcedores, que saíram no primeiro tempo mesmo, a parte brasileira do Mineirão assistiu ao segundo tempo passivo. Só explodiu na hora de xingar Fred, em uníssono. Centroavante que falta no Brasil sobra na Alemanha. Aos 23 minutos, em ritmo de treino, Schürrle recebeu livra na área e fez o sexto. O atacante do Chelsea também faria o sétimo, depois de receber de Müller. A torcida levantou e aplaudiu os alemães, merecidamente. Até o fim da partida, a Seleção Brasileira ainda ouviria "olé" do seu próprio torcedor. Comemorações pelo gol de Oscar, nos acréscimos, só ironicamente.

Brasil 1 x 7 Alemanha l Semifinal da Copa do Mundo

Local: Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Quando: terça-feira, 8, às 17 horas
Árbitro: Marco Rodríguez (Fifa/México)
Gols: Müller, aos 10, Klose, aos 22, Toni Kroos, aos 24 e aos 25, e Khedira, aos 28 minutos do primeiro tempo; Schürrle, aos 23 e aos 33, e Oscar, aos 45 minutos do segundo tempo
Cartão amarelo: Dante (Brasil)
Renda: Não disponível
Público: 58.141 pessoas
Brasil - Julio César; Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho) e Oscar; Bernard, Hulk (Ramires) e Fred (Willian). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Alemanha - Neuer; Lahm, Jérôme Boateng, Hummels (Mertesacker) e Höwedes; Toni Kroos, Schweinsteiger, Khedira (Draxler) e Özil; Thomas Müller e Klose (Schürrle). Técnico: Joachim Löw.

Brasil x Alemanha ´´Final da Copa do Mundo 2014´´

Amigos, do GINOESPORTES.COM.BR e muito fácil dá explicações depois da partida realizada eu vou antecipar para todos vocês, se Filipão começar o jogo de amanhá com três volantes, e Dante sendo o parceiro de David Luiz, de zagueiro central podem ter a certeza que vamos disputar a terceira colocação contra a Argentina de Messi, que também não vai conseguir passar pela Holanda de Robben.

Ninguém sabe como nosso treinador vai colocar o time para jogar, ele não deu pista de sua escalação, sem Neymar, no ataque e Thiago Silva na defesa acho que deveríamos ter uma formação ofensiva contra a Alemanha que é uma seleção com um conjunto quase perfeito, mais não é invensivel, se iniciarmos a partida correndo atras da bola vai ser fatal vomos perder o jogo.

Por tudo que ouvir de especialistas em Futebol, tá muito dificil, conseguimos passar hoje as 17:00h pela Alemanha, se Eu, fosse Filipão, colocaria a seguinte Equipe para iniciar a partida Julio Cesar, Daniel Alves, Henrique, David Luiz, Marcelo, Luiz Gustavo, Fernandinho, Oscar, Paulinho, Hurk, e Fred.






  
       

2014/07/07

Neymar, é Jogador do Barcelona

Parece que Neymar está buscando um jeito de realizar o seu sonho de jogar uma final de Copa do Mundo o quanto antes. Mesmo com uma lesão relativamente grave na coluna, mais precisamente na terceira vértebra lombar, o jogador e sua família estão se consultando com médicos especializados na área para achar uma alternativa de deixá-lo em condições de disputar a final caso o Brasil passe pela Alemanha na próxima terça-feira (8).

O médico do Santos, Maurício Zenaide; o fisioterapeuta do clube, Rafael Martini e Nicola Carneiro, especialista em coluna avaliaram o atleta em visita à casa do jogador e diagnosticaram a possibilidade de realizar infiltrações de analgésico para que o craque pudesse entrar em campo. O diagnóstico foi que a lesão, conhecida como L3, é a menos grave possível para a região. O plano está sendo avaliado pela família e pelo jogador. Antes, é necessário que o Brasil vença a Alemanha no Mineirão, em Belo Horizonte.
Para executar a ação, o atacante passaria por um procedimento para bloquear a dor na região da vértebra fraturada após a joelhada do colombiano Zuñiga, nas quartas de final contra a Colômbia. Isso seria feito a partir da próxima quarta-feira, dia 9. O processo não é garantido e as possibilidades são poucas, mas em caso de passagem da Seleção, o jogador parece estar disposto a tentar. A intensidade da dor deve ditar o rumo dos acontecimentos.  Neymar foi liberado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para realizar o tratamento em casa após a lesão ser constatada. O departamento médico da entidade não considera a possibilidade e acha que se o jogador tomar esta decisão, os movimentos, principalmente de rotação, ficariam comprometidos. Inicialmente, o tempo de recuperação estimado para uma lesão do gênero é entre 40 e 45 dias. Se Neymar topar fazer o procedimento e entrar em campo, pode até ter condições de jogo, mas complicará um pouco mais a recuperação pós-Copa da lesão.


classificação do Brasil para a semifinal da Copa do Mundo da FIFA 2014, a ser disputada na terça-feira que vem contra a Alemanha, deixou um sabor amargo para a torcida brasileira, do Barça e todos os admiradores do bom futebol. O violento golpe que o craque sofreu do colombiano Zúñiga causou fratura da terceira vértebra lombar e impedirá que ele continue na competição. 
Neymar Jr saiu de maca do gramado e foi transferido diretamente ao hospital São Carlos de Fortaleza. Rodrigo Lasmar, médico da seleção brasileira, confirmou a contusão e informou que hoje, sábado, o jogador deve passar por mais exames para que se determine com mais precisão os detalhes da lesão. Mesmo assim, Lasmar avisou que "não se trata de algo grave que necessite cirurgia, mas ele sente dores e terá que ter a zona imobilizada". A previsão é de que a recuperação dure de quatro a seis semanas.
Encerra-se assim, de forma abrupta, a bela trajetória que o craque do Barça vinha desenhando neste Mundial, com quatro gols marcados e uma assistência para gol em cinco partidas, além de dois prêmios de 'Melhor do Jogo'.
Mensagens de apoio
Depois do confronto, as reações à contusão pipocaram de todos os lados. "É uma notícia muito triste, ninguém esperava", disse Hulk na zona mista do Castelão. "Estava nos ajudando muito, e agora correremos ainda mais por ele. Queremos dedicar o título a ele".
O presidente do FC BarcelonaJosep Maria Bartomeu, enviou uma mensagem pública de apoio aNeymar Jr:.

2014/07/04

David Luiz, ´´o Monstro da Copa´´

 David Luiz o Craque da Copa 2014
A dupla de zaga que verte lágrimas e balança as redes. Depois de uma semana preenchida por discussões sobre o suposto desequilíbrio emocional da Seleção, a equipe deu sua resposta em campo, realizou, especialmente no primeiro tempo, uma boa atuação e derrotou a Colômbia por 2 a 1, em Fortaleza, garantindo vaga nas semifinais da Copa do Mundo. Os gols do triunfo foram marcados por Thiago Silva e David Luiz, a dobradinha defensiva que tem conseguido aliar emoção e desempenho que faz jus ao conceito que possuem no futebol europeu. E sem que um item afete o outro.
O gol do capitão logo aos 7 minutos, em um começo de partida de intensidade só vista na Copa das Confederações, foi a resposta mais imediata aos questionamentos. Thiago Silva, que no segundo tempo levaria o amarelo e, assim, não poderá enfrentar a Alemanha nas semifinais, bateu no peito, correu para a torcida e berrou: "Aqui é Brasil!". Já seu parceiro fez um belo gol em falta de longa distância, aos 23 minutos do segundo tempo, quando a Colômbia ameaçava empatar, e deu uma lufada de tranquilidade à equipe. No primeiro tempo, o Brasil impôs o ritmo mais intenso dos seus jogos neste Mundial. Mas não conseguiu traduzir essa intensidade em um placar folgado. O goleiro Ospina e o pé descalibrado dos jogadores, em especial de Hulk, impediram que isso acontecesse. A Colômbia, sempre baseada na criatividade dos parceiros James Rodrigues e Cuadrado, dava suas estocadas, mas logo recebia resposta nas iniciatiivas de Fernandinho e Paulinho, que mostraram se entender muito bem, e do rápido ataque verde-e-amarelo.

Na segunda etapa, a entrega dos primeiros 45 minutos parece ter pesado. Depois de enfrentar uma prorrogação e um duelo desgastante contra o Chile, o time cedeu mais espaços ao técnico time rival e as pernas não davam a mesma resposta. A Colômbia chegava com certa facilidade e cedia contra-ataques ao Brasil. O surpreendente gol de falta de David Luiz deu um respiro e apontava para uma mudança de cenário. O gol colombiano aos 34 minutos, em pênalti cobrado por James Rodrígues após falta do goleiro Julio Cesar em Bacca, injetou a tensão que não parecia ter mais espaço no Castelão. Logo na sequência, um susto encerrado pelo impedimento de Quintero. Os minutos finais foram dramáticos, como têm sido em geral os momentos derradeiros das partidas do Mundial. Mas, no fim, o Brasil pôde festejar o fato de já estar entre os quatro primeiros. Na terça, a Seleção Brasileira encara a Alemanha, às 17h, no Mineirão, por um lugar na cobiçada final. O sonho do hexa segue de pé!
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Brasil 2 x 1 Colômbia - Quartas de final da Copa do Mundo

Local: Castelão, em Fortaleza (CE)
Quando: sexta-feira, 4, às 17 horas
Árbitro: Carlos Velasco Carballo (ESP)
Assistentes: Roberto Alonso Fernandez (ESP) e Juan Yuste (ESP)
Cartões amarelos: Thiago Silva, Julio Cesar (BRA); James Rodríguez, Yepes (COL)
Gols: Thiago Silva, aos 6'/1ºT (1-0); David Luiz, aos 23'/2ºT (2-0) e James Rodríguez, aos 35'/2ºT (2-1)
Brasil - Julio Cesar; Maicon, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Fernandinho, Paulinho (Hernanes - 40'/2ºT) e Oscar; Hulk (Ramires - 37'/2ºT), Neymar (Henrique - 43'/2ºT) e Fred. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Colômbia - Ospina; Zúñiga, Zapata, Yepes e Armero; Sánchez, Guarin, Cuadrado (Quintero - 35'/2ºT) e James Rodríguez; Ibarbo (Adrián Ramos - Intervalo) e Teo Gutiérrez (Bacca - 26'/2ºT). Técnico: José Pékerman.

2014/06/28

Julio Cesar, é o Melhor goleiro do Mundo

Julio Cesar saiu de Port Elizabeth, em 2010, como vilão da eliminação do Brasil na Copa da África do Sul. Quatro anos depois, o goleiro é o herói da classificação para as quartas de final do Mundial jogado em casa. Neste sábado, Julio chorou antes das cobranças de pênalti que definiram a partida contra o Chile, mas embaixo das traves resolveu. Pegou duas cobranças (de Sánchez e Pinilla) e viu a última delas, de Jara, acertar a trave esquerda para o Mineirão fazer uma festa sem igual. Depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, o Brasil fez 3 a 2 no Chile nos pênaltis e está nas quartas. David Luiz abriu o placar e Julio Cesar fez a parte dele logo na primeira cobrança, de Pinilla. Willian mandou para fora, mas o goleiro trabalhou muito bem para pegar a cobrança de Alexis Sánchez. Marcelo e Aránguiz deixaram os deles até que Hulk bateu e Bravo pegou com os pés. Díaz, em seguida, voltou a deixar tudo igual. Neymar tirou um peso enorme das costas fazendo 3 a 2. Até que Jara seguiu para a cobrança que acabaria por entrar para a história. O jogo poderia ter tido outros contornos não fossem dois erros pontuais do árbitro Howard Webb, considerado o melhor da atualidade. O inglês, que havia trabalhado no jogo entre Brasil e Chile da Copa passada e também apitou a decisão daquele Mundial, errou em dois lances capitais com Hulk: deixou de dar um pênalti no atacante, quando o jogo estava 0 a 0, e anulou um gol alegando toque na mão, já no começo do segundo tempo, quando o placar apontava 1 a 1. A vitória, porém, não esconde uma partida muito ruim da equipe, que expôs a sua Neymardependência. O craque não conseguiu resolver quando teve chances, no primeiro tempo, e foi bem marcado no segundo. Sem ele, Hulk se destacou como melhor em campo, mas faltou conjunto para a seleção brasileira, principalmente na criação. 

O adversário do Brasil nas quartas de final sai na partida das 17 horas deste sábado entre Uruguai e Colômbia, que vão se enfrentar no Maracanã. É a chance de a seleção brasileira encontrar seu algoz de 1950, em uma partida que acontecerá na próxima sexta-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza. Luiz Gustavo, que levou o segundo cartão amarelo, está suspenso. Como já se imaginava, Fernandinho ganhou a vaga de Paulinho no meio de campo e iniciou a partida como titular. Com ele em campo, Luiz Gustavo ganhou liberdade para atacar pela esquerda e foi assim que surgiu a primeira boa jogada brasileira. Na continuidade do lance, após cobrança de escanteio, Marcelo pegou rebote na entrada da área, limpou e bateu à direita. O Brasil era melhor nos primeiros minutos da partida e tinha como proposta clara tentar matar a partida na base da roubada de bola. Tanto é que foi em uma jogada recuperada por Marcelo que Oscar teve a chance de abrir o placar. O meia, porém, tentou o passe e perdeu a bola. Neymar também desperdiçou lance criado a partir de uma roubada de bola, errando o último drible. Mas foi na continuidade dessa jogada, sempre com o Brasil tendo a posse, que o placar foi aberto. 

Neymar bateu escanteio da esquerda, Thiago Silva cabeceou na primeira trave e mandou para David Luiz, no segundo. Antes do zagueiro, Jara tocou na bola e mandou para o gol. O gol, dado ao zagueiro brasileiro, que correu o risco de não jogar por causa de dores nas costas, fez justiça. Não apenas porque o Brasil jogava melhor, mas também porque o árbitro inglês Howard Webb havia deixado de dar um pênalti em Hulk minutos antes. Neymar era o melhor em campo. Foi ele quem deu o passe para Hulk, quem criou um lance em que correu todo o campo de ataque em velocidade, mas o chute saiu mascado, e também quem criou a melhor chance para o Brasil empatar. Oscar cruzou, o craque cabeceou direitinho, mas a bola bateu na cabeça de Francisco Silva, seu marcador, e passou rente à trave. O Chile, porém, não estava morto. Assim como o Brasil, tinha a proposta de chegar ao gol em uma bola roubada. E foi assim que aconteceu aos 31 minutos. Hulk tentou devolver sem força um lateral para Marcelo, Vargas pegou a bola e tocou para Sánchez marcar. David Luiz, até então bem na partida, estava desatento. Seriam ainda mais duas oportunidades criadas pelo Chile em erros do Brasil na saída de bola. Uma após vacilo de Daniel Alves, quando o placar estava 0 a 0, e outra em erro de Luiz Gustavo. Na sequência deste lance, Aránguiz invadiu a área e fez Julio Cesar trabalhar. 

O gol e a ameaça chilena no fim do primeiro tempo deram à torcida a sensação de que o Brasil poderia perder o jogo. Talvez por isso, o Mineirão parou de fazer tanto barulho. Dentro de campo, a equipe também pareceu ter sentido. A segurança vista durante o primeiro tempo deu lugar a um nervosismo perceptível. O time estava assustado. Até o gol mal anulado de Hulk saiu de um erro. O atacante matou no ombro e "chutou" de joelho. A bola foi mansa para o gol, com Bravo batido. Só depois de alguns segundos de comemoração é que o árbitro decidiu dar falta inexistente de Hulk, atendendo à pressão dos chilenos. A jogada do gol anulado, aos 9, foi a única criada pelo Brasil até os 30 minutos. O Chile, que já tinha mais posse de bola, passou a dominar as ações e quase virou aos 19. Isla e Vidal tabelaram e o lateral cruzou para Aránguiz, que bateu de primeira. Julio Cesar, que pouco tinha trabalhado na Copa, fez defesa fantástica, à queima-roupa, e salvou o time. Sumido, Fred deu lugar a Jô. Fernandinho, que não fazia partida ruim, saiu mancando para entrar Ramires. A equipe seguia rifando a bola, mas criou oportunidade de marcar, quando Hulk pedalou sobre Aránguiz e cruzou para Jô. O atacante furou na segunda trave e deixou passar a bola que poderia ser da vitória. Faltava um jogador cerebral, que pudesse colocar a bola no chão e pensar o jogo brasileiro. Oscar (assim como Hulk) cumpria a sua função defensiva, atendendo às ordens de Felipão, mas no ataque a bola não passava por ele. Neymar, bem marcado, simplesmente sumiu da partida. Quando apareceu, em um cruzamento de Daniel Alves, o craque do time cabeceou nas mãos de Bravo. Com Neymar apagado, Hulk tentou resolver. 

Aos 38 minutos, o atacante driblou três, invadiu a área e chutou forte. Bravo estava lá para salvar o Chile. O lance até acordou o Brasil, mas por pouco tempo. O nervosismo continuava imperando, com os zagueiros dando chutões. Para piorar, Ramires entrou muito mal, errando um passe atrás do outro. Nos últimos minutos, o Chile pressionou e calou completamente a torcida. Quando começou a prorrogação, Julio Cesar pediu para a torcida fazer barulho. O mesmo fez Hulk, quando disparou em jogada individual e foi derrubado. Levantou-se pedindo sangue aos torcedores, que corresponderam. O time, sentindo-se empurrado, melhorou bastante na marcação - até porque Vidal saiu. No ataque, a equipe seguia desorganizada. No banco, Felipão guardava a terceira substituição. De Hulk ninguém podia reclamar. O atacante seguia tentando resolver e quase conseguiu aos 12 minutos do primeiro tempo da prorrogação, quando passou por dois e chutou forte da entrada da área. Bravo, como sempre, pegou. Para os últimos 15 minutos, o Brasil ganhou Willian no lugar de Oscar e, com ele, um novo fôlego. Ninguém no time brasileiro, porém, sabia o que fazer. David Luiz virou armador, Neymar tentou resolver sozinho e, de forma geral, tudo dava errado ofensivamente. Menos mal que, aos 14, Pinilla arriscou de longe e mandou no travessão. Nos acréscimos, com meio time sentindo lesão, Ramires chutou da entrada da área e jogou para fora.

Brasil 3 x 2 Chile - Oitavas de final da Copa do Mundo

Local: Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Quando: sábado, 28, às 13h
Gols: David Luiz, aos 17, e Sánchez, aos 31 minutos do primeiro tempo
Árbitro: Howard Webb (Fifa/Inglaterra)
Cartões Amarelos: Jô, Luiz Gustavo e Hulk (Brasil); Mena, Pinilla e Francisco Silva (Chile)
 Público: 57.714 pessoas.
 Brasil: Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Ramires) e Oscar (Willian); Neymar, Hulk e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Chile: Bravo; Francisco Silva, Medel (Rojas) e Jara; Isla, Díaz, Aránguiz, Vidal (Pinilla) e Mena; Sánchez e Vargas (Gutiérrez). Técnico: Jorge Sampaoli.