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2009/12/18

E C VITÓRIA 2009



Time
P
J
V
E
D
GP
GC
SG

Flamengo
67
38
19
10
9
58
44
14

Internacional-RS
65
38
19
8
11
65
44
21

São Paulo
65
38
18
11
9
57
42
15

Cruzeiro
62
38
18
8
12
58
53
5

Palmeiras
62
38
17
11
10
58
45
13

Avaí
57
38
15
12
11
61
52
9

Atlético-MG
56
38
16
8
14
55
56
-1

Grêmio
55
38
15
10
13
67
46
21

Goiás
55
38
15
10
13
64
65
-1
10°
Corinthians
52
38
14
10
14
50
54
-4
11°
Barueri
49
38
12
13
13
59
52
7
12°
Santos
49
38
12
13
13
58
58
0
13°
Vitória
48
38
13
9
16
51
57
-6
14°
Atlético-PR
48
38
13
9
16
42
49
-7
15°
Botafogo-RJ
47
38
11
14
13
52
58
-6
16°
Fluminense
46
38
11
13
14
49
56
-7
17°
Coritiba
45
38
12
9
17
48
60
-12
18°
Santo André
41
38
11
8
19
46
61
-15
19°
Náutico
38
38
10
8
20
48
71
-23
20°
Sport Recife
31
38
7
10
21
48
71
-23



O Vitória esta na Sul-americana de 2010,  48 pontos três a menos do ultimo rebaixado; e melhor arrumar este time para 2010, o risco de rebaixamento é muito grande, se ficar com este time de 2009.


Esporte Clube Vitória







Vitória
Fundação: 13 de maio de 1899Salvador-BAEstádio: Manoel Barradas (Barradão)Capacidade: 32 mil pessoasPresidente: Alexi Portela JúniorSite oficial: www.ecvitoria.com.br

Esporte Clube Vitória


O mundo, no final do século 19, era outro. Enquanto a belle époque influenciasse a humanidade a partir de Paris, não dava para esperar que clube nenhum do Brasil nascesse voltado para o futebol. Por isso, não deixa de ser verdade quando se fiz que o Vitória, fundado em 1899, é um dos clubes mais antigos do País. Mas também não há como se desviar do fato de que, quando a agremiação fundada pelos irmãos Artur e Artêmio Valente nasceu, seu nome era Club de Cricket Victoria. Na época, pensar em se dedicar ao cricket ou ao “foot-ball” não fazia muita diferença. Bastaram só alguns anos, no entanto, para as coisas tomarem seu rumo.
Um ano após ser fundado, o Victoria começou a se dedicar ao futebol. A primeira partida de que se tem registro foi em 22 de maio de 1901, contra um combinado de tripulantes dos navios ingleses atracados no porto ao qual se deu o originalíssimo nome International Sport Club. O Victoria venceu por 3 x 2 e escreveu a primeira linha de sua história nos campos. Não demorou para a coisa ficar mais séria. Já em 1903, sob o nome Vitória e com uniforme rubro-negro, o time bateu o São Paulo-Bahia (equipe formada pela colônia paulista em Salvador) por 2 x 0 em sua estréia num torneio organizado. No ano seguinte, foi um dos fundadores da Liga de Futebol da Bahia, responsável por organizar o primeiro Campeonato Baiano. O título ficou com o International Sport Club, e o Vitória terminou em 3º. Quando o título estadual chegou, veio em dobro: o bicampeonato 1908/09.
O futebol brasileiro, e especificamente o baiano, só continuou crescendo ano após ano. Crescendo e caminhando cada vez mais sem volta em direção ao profissionalismo. O Vitória, porém, custou a se adaptar a essa mudança. O que se seguiu ao bicampeonato inaugural foi um enorme e duríssimo período em que Ypiranga, Galícia e principalmente o rival Esporte Clube Bahia dominaram completamente o futebol do Estado. Durante décadas, o máximo de motivo que o clube tinha para ser famoso era a presença de jogadores de qualidade e/ou folclóricos, como o atacante Novinha, o zagueiro Umbelino (que também atuava na equipe de basquete!), ou ídolos da década de 40 como o artilheiro Siri e seu irmão Bengalinha. Isso para não falar das arquibancadas, onde reinava a animação do apaixonado Osvaldo Hugo Sacramento, mais conhecido como “Barão de Mococoff”.
O fato é que, até 1952, o futebol rubro-negro era absolutamente amador. Quando, no ano seguinte, o esporte passou a contar com um departamento autônomo e profissional, a coisa mudou imediatamente de figura. A maioria dos torcedores da equipe nunca sequer havia comemorado um título estadual, afinal, já fazia 44 anos. Dá para imaginar, portanto, o tamanho da festa quando o time de Alírio, Valvir, Juvenal (conhecido também por seu apelido rural, Jegue Alemão) e do artilheiro Quarentinha quebrou o insuportável tabu em 53. A partir dali, as conquistar voltaram a ser praxe: com Elói e Pinguela, vieram mais dois títulos, em 55 e 57.
Gazeta Press
Mário Sérgio
A década de 60 também foi profícua em heróis para a torcida: o Leão ganhou fama de ter a melhor linha de defesa do Nordeste, com Ourí, Tinho, Romenil e Mundinho. Com essa segurança e os gols do atacanteDidico, o rubro-negro levou o segundo bicampeonato de sua história em 64/65.

Se dentro da Bahia a década de 70 não foi lá de grandes glórias – um título estadual, em 72 -, por outro lado o Vitória ganhou uma projeção nacional sem precedentes. O time liderado pelo talento quase irresponsável de Mário Sérgio e pelos gols do baixinho Osni esteve a um passo de chegar à semifinal do Brasileirão de 74 - quando acabou eliminado pelo Vasco, que se sagraria campeão. Apesar de ter conquistado apenas a Copa Norte-Nordeste, o time de 1976 também fez fama, graças à presença de ídolos como Geraldão e os argentinosAndrada e Fischer. Tudo isso mais a presença chamativa da torcida na arquibancada contribuiu para a simpatia que o Vitória ganhou em todo o Brasil.

A torcida tem tanta importância na história do clube que um dos marcos da década de 80 tem a ver não com o que aconteceu dentro do campo, mas fora: numa partida contra o Grêmio pelo Brasileiro de 81. Depois de a equipe sofrer o primeiro gol, a torcida organizada Vitoraça encheu o peito para gritar “Leeeãããooo, Leeeãããooo”.Quando o Vitória, contagiado, empatou, o resto do estádio embarcou no grito também. Só que o pessoal não havia entendido direito o que estava sendo gritado e entoou um “Neeeegooo, Neeegooo”.

Bebeto ainda garoto
A rapaziada da Vitoraça fez cara de quem estava achando tudo muito natural e se juntou ao “Neeeegooo, Neeegooo”, que assim, de um jeito meio surrealista, virou grito de guerra. Mas a década de 80 teve mais do que isso: teve o surgimento de um craque nas divisões de base, Bebeto,  e jogadores de destaque como o goleiroBagatini e principalmente o centroavante nigeriano (!)Ricky – artilheiro do Campeonato Baiano em 84 e 85. E foi, ainda, o momento de realização de um sonho antigo, o da casa própria. Em 11 de novembro de 1986, o Barradão foi inaugurado, num empate entre Vitória e Santos. A reinauguração aconteceria em 91, quando o rubro-negro passou a mandar jogos oficiais em sua casa.

É aqui que entra em cena com mais destaque aquele que, até hoje, é o grande motivo pelo qual o Vitória é conhecido em todo o Brasil. Enquanto o time de Arturzinho e Zé Roberto se sagrava campeão baiano de 92, a divisão de juniores do Leão preparava uma fornada de talentos que estaria no topo do futebol do Brasil nos anos seguintes: Alex Alves, Dida, Paulo Isidoro, Rodrigo, Vampeta. Todos eles foram fundamentais na melhor campanha do rubro-negro em Campeonatos Brasileiros até hoje. Em 93, o Vitória dirigido por Fito Neves só foi esbarrar na final, diante do timaço do Palmeiras. Então, virou praxe trazer gente de primeira para o cenário: com o lateral-esquerdo Júnior, o goleiro Fábio Costa e o atacante Cláudio, além de uma brilhante contratação como a de
Gazeta Press
Petkovic brilhou no Vitória
Petkovic, o Vitória viveu uma década de domínio absoluto do Estado, dois títulos da Copa Nordeste e mais uma grande campanha no Brasileiro, em 99.

Tudo isso seguiu na mesma toada no princípio dos anos 2000, quando o Vitória conquistou outra Copa Nordeste e tomou conta do estadual entre 2002 e 2005. Matuzalém, Adaílton, Dudu Cearense, Nádson, Obina: a fonte parecia que jamais ia secar. Mas secou. De uma hora para outra, ou de uma transferência para outra. Após começar a temporada de 2004 como líder do Brasileiro e semifinalista da Copa do Brasil, o rubro-negro entrou num buraco negro: acabou rebaixado para a série B e, como se não bastasse, no ano seguinte afundou ainda mais. Foi parar na série C, a terceira divisão do Brasileiro. Se servia como consolo (e a verdade é que, sim, servia), ao menos o rival Bahia acompanhou o clube na queda livre.
Leandro Domingues, Índio, Marcelo Moreno e companhia trataram de aproximar as coisas de seu devido lugar em 2006, quando o Vitória foi vice-campeão da série C atrás do Criciúma e subiu à segunda divisão. Apodi, Joãozinho e Jackson brilharam para conseguir outra campanha histórica, a da recuperação. Em 2007, o Vitória foi o 4º melhor time da série B e trouxe sua prodigiosa fábrica de revelações de volta aos holofotes. Agora, na série A, é outra vez hora de ficar atento àqueles que têm grandes chances de ser nomes para o futuro do futebol do Brasil.

Gazeta Press
Jackson foi o grande destaque dos acessos do Vitória nas Séries C e B

*Atualizado em 11 de junho de 2008



Três “flechadas” no 1º BA X VI


O atacante Índio vai voltar a distribuir “flechadas” em 2010 no Vitória com a camisa da Penalty





Após um ano frustrante com a Champs fornecendo material esportivo ao Vitória, o clube anunciou nesta quinta-feira, 17, que volta a ter a Penalty fabricando a camisa vermelha e preta. Porém, ao contrário de 2007 e 2008, a marca esportiva desta vez vai pagar pelo contrato. Em cinco anos de parceria, o time baiano vai receber R$ 2,4 milhões, por ano, totalizando R$ 12 milhões.
A parceria havia terminado no final de 2008, pois a Penalty apenas fabricava a camisa, não oferecendo nenhuma quantia extra. Precisando de dinheiro, o Vitória acabou caindo no conto da Champs, que ofereceu R$ 4 milhões por um contrato de 4 anos.
Mas tudo não passou de uma dor de cabeça. O material era de má qualidade, inclusive rasgando com facilidade, como aconteceu com a camisa Leandro Domingues no Brasileirão.
A distribuição também era desorganizada. O Vitória não recebia padrão para jogos em lugares frios e sofreu para atuar na Sul-Americana e Brasileiro, pedindo inclusive material emprestado ao Atlético Paranaense no duelo diante do Coritiba, pela competição internacional.
Outro fato também chamou atenção: o goleiro Viáfara atuou com um meião do Vasco, pois a distribuidora havia mandado errado para o clube, segundo a comissão técnica na época.
O valor também era pago com atraso, o que acabou deixando a relação nas mãos do jurídico do clube. Agora, a esperança é que dê tudo certo no novo visual para 2010.
Copa São Paulo - A equipe sub-20 do rubro-negro baiano vai disputar a Copa São Paulo já com a Penalty, mas com os uniformes antigos de 2008. A nova camisa terá sua estreia somente no Baianão, no próximo dia 17 de janeiro, contra o Camaçari, no Estádio de Pituaçu.
O Vitória também vai lançar moda com outra marca. A Cavalera vai lançar algumas camisas com a marca rubro-negra em 2010. A coleção ainda não tem data definida, mas será vendida em todas as lojas que comercializam a marca.
Na coletiva que anunciou o retorno da relação, a diretoria também anunciou a OAS/Gafisa como principal patrocinadora. Por mês, o Vitória vai receber R$ 120 mil até o final do ano, com possibilidade de renovação.
O Leão terá liberdade para buscar outros patrocinadores para a camisa, como o Habib’s nas mangas do uniforme e a Lupo no calção.
Sobre os jogadores que vão vestir a camisa, nada de contratação. Mas a imprensa não para de especular. O retorno do lateral-esquerdo Marcelo Cordeiro é incerto. Segundo o próprio atleta, houve o interesse, mas não existiu ainda nenhuma conversa. “Houve interesse, mas ainda não tem nada de concreto”, garantiu ao site Bahia Notícias.
Verba para o Remo - A proposta do Vitória de investir em esportes olímpicos através da lei de incentivo ao esporte foi aprovada em Brasília e o remo rubro-negro vai ganhar com isso. Uma verba de R$ 480 mil será destinada a segunda principal modalidade do Vitória.
Porém, para que este dinheiro caia nos cofres, é preciso encontrar empresas com impostos a pagar, destinando 1% deste dinheiro ao remo.