O jogo – O Vitória recebeu um duro golpe ainda aos 6 minutos, quando Schwenck interrompeu um possível contra-ataque do Santos com falta. O artilheiro do Leão no Campeonato Brasileiro foi advertido com o cartão amarelo e ficará de fora do jogo decisivo, no Barradão.
Nervoso, o rubro-negro tinha dificuldades para segurar o envolvente ataque santista. Após troca rápida de passes, Neymar entraria na área, não fosse o carrinho de Anderson Martins. Na cobrança, Ganso colocou na trave.
Era o prenúncio do que os meninos aprontariam minutos depois.
Aos 14 minutos, em contra-ataque, Pará avançou com liberdade nas costas de Egídio e mandou para a área. Aproveitando mais um vacilo da zaga, Neymar apareceu sozinho e só tocou de peito para as redes. Foi o 29ª gol da joia alvinegra na temporada.
O técnico Ricardo Silva foi forçado a fazer sua primeira substituição ainda no início do jogo, após Rafael Cruz sofrer torção muito feia no tornozelo esquerdo. Em seu lugar, entrou Bida. Para ocupar a lateral-direita, Ricardo Silva deslocou Neto Coruja.
Somente aos 21 minutos, com Vanderson, o Vitória deu único chute — fraco e sem direção — na primeira etapa.
O Santos teve inúmeras chances de ampliar o placar, mas esbarrou na arrogância de seus atacantes, que insistiram em jogadas de efeito em vez de priorizar a objetividade. Em um dos lances, André recebeu sozinho e bateu pro gol sem olhar.
O segundo tempo começou no mesmo ritmo: o Santos incisivo, mas pouco objetivo. Aos 5 minutos, Wesley, em cruzamento da direita, deixou Robinho em condições de marcar. O mais veterano do quarteto de ataque santista, porém, mandou para fora.
Dois minutos depois, o mesmo Robinho chutou de longe e Lee não segurou. No rebote, André bateu rasteiro e Ganso, sozinho em frente à linha do gol, não conseguiu tocar a bola.
O Vitória ganhou algum espaço no meio-campo santista e, em bola parada, conseguiu lançar algumas bolas à área, sem êxito.
Depois de falhar em inúmeros lances circenses, Neymar conseguiu sua única jogada relevante na partida. Com várias fintas, o garoto envolveu Wallace, que, perdido, o derrubou dentro da área, cometendo pênalti. A soberba continuou, entretanto, e o goleiro Lee brilhou. Sabendo que o santista poderia tentar algo inusitado na cobrança, o jovem rubro-negro simplesmente esperou no meio do gol. Não deu outra: Neymar tentou uma cavadinha e Lee, parado, defendeu.
Seis minutos depois, quando a torcida local chamava o treinador Dorival Júnior de burro por trocar Ganso — que fazia excelente partida — por Marquinhos, o suplente alegrou os alvinegros. Em cobrança perfeita de falta, Marquinhos venceu o camisa 1 do Vitória e deu uma vantagem mais confortável para o time da Vila.
Santos 2 x 0 Vitória
Data: 28/07/2010
Horário: 21h50
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Santos: Rafael, Pará, Bruno Aguiar, Durval e Alex Sandro; Arouca, Wesley e Paulo Henrique Ganso (Marquinhos); Robinho (Zé Eduardo), André (Marcel) e Neymar. Técnico: Dorival Júnior.
Vitória: Lee, Rafael Cruz (Bida), Wallace, Anderson Martins e Egídio; Vanderson, Neto Coruja, Fernando (Gabriel) e Ramon (Renato); Elkeson e Schwenck. Técnico: Ricardo Silva.
Cartões amarelos: Anderson Martins, Ramon, Schwenck e Vanderson (Vitória); Durval e Pará (Santos).
Gols: Neymar, aos 14 minutos do 1º tempo; Marquinhos, aos 38 minutos do 2º tempo.
Árbitro: Leonardo Gaciba (RS).
Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Roberto Braatz (PR).
Público: 14.060
Renda: R$ 1.151.380,00
Aos 28 minutos do segundo tempo, Neymar foi derrubado por Wallace e o árbitro Leonardo Gaciba imediatamente apontou para a marca do pênalti. Era a chance da consagração do garoto, autor do único gol da primeira partida da decisão da Copa do Brasil até então. No entanto, o atacante arriscou uma cavadinha e facilitou a vida do goleiro Lee, que defendeu com tranquilidade e explicou o lance.
"A gente estuda o time do Santos e eu sabia que o Neymar faria a cavadinha. Fingi que estava nervoso, fiquei me mexendo, pulando em cima da linha e ele achou que eu iria me jogar. Fiquei parado e consegui fazer a defesa", contou o arqueiro, que exaltou o talento de Neymar e dos demais garotos santistas.
"Neymar não gosta de fazer o que é normal. Eu sabia que ele faria alguma gracinha. Alguns acham que é humilhação, mas eu acho que é talento mesmo. O time do Santos tem muita qualidade", disse o substituto de Viáfara, suspenso para esta partida e provável titular no jogo da volta.
Precisando reverter uma desvantagem de dois gols, o time baiano aposta na força do Barradão para ainda sonhar com a conquista do título e a consequente vaga na Libertadores. Lee não deve entrar em campo, mas acredita no bom retrospecto do Leão dentro de seus domínios. "Jogamos bem na Vila, mas infelizmente demos dois gols para eles. No Barradão, teremos condições de reverter essa situação, com certeza", finalizou Lee.
A grande final está marcada para a próxima quarta-feira, em Salvador, às 21h50 (horário de Brasília). O Rubro-Negro precisa de um triunfo por 2 a 0 para levar para os pênaltis. Para conquistar o título no tempo normal, será necessária uma vitória por três ou mais gols de vantagem.
Aos 28 minutos do segundo tempo, Neymar foi derrubado por Wallace e o árbitro Leonardo Gaciba imediatamente apontou para a marca do pênalti. Era a chance da consagração do garoto, autor do único gol da primeira partida da decisão da Copa do Brasil até então. No entanto, o atacante arriscou uma cavadinha e facilitou a vida do goleiro Lee, que defendeu com tranquilidade e explicou o lance.
"A gente estuda o time do Santos e eu sabia que o Neymar faria a cavadinha. Fingi que estava nervoso, fiquei me mexendo, pulando em cima da linha e ele achou que eu iria me jogar. Fiquei parado e consegui fazer a defesa", contou o arqueiro, que exaltou o talento de Neymar e dos demais garotos santistas.
"Neymar não gosta de fazer o que é normal. Eu sabia que ele faria alguma gracinha. Alguns acham que é humilhação, mas eu acho que é talento mesmo. O time do Santos tem muita qualidade", disse o substituto de Viáfara, suspenso para esta partida e provável titular no jogo da volta.
Precisando reverter uma desvantagem de dois gols, o time baiano aposta na força do Barradão para ainda sonhar com a conquista do título e a consequente vaga na Libertadores. Lee não deve entrar em campo, mas acredita no bom retrospecto do Leão dentro de seus domínios. "Jogamos bem na Vila, mas infelizmente demos dois gols para eles. No Barradão, teremos condições de reverter essa situação, com certeza", finalizou Lee.
A grande final está marcada para a próxima quarta-feira, em Salvador, às 21h50 (horário de Brasília). O Rubro-Negro precisa de um triunfo por 2 a 0 para levar para os pênaltis. Para conquistar o título no tempo normal, será necessária uma vitória por três ou mais gols de vantagem.