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2010/02/09

PARA VOCÊ QUEM FOI O MELHOR


Ademir da Guia
Ademir da Guia - O Divino. Filho do grande mestre Domingos da Guia, Ademir é o maior ídolo da história do Palmeiras. Jogador de extrema classe e consistência. Foi titular do time por 16 anos. Injustiçado por não ter sido convocado para defender a Seleção Brasileira mais vezes.




Carlos Alberto TorresCarlos Alberto Torres - O Capitão do Tri. Se hoje temos laterais que avançam para o ataque - os chamados alas - Carlos alberto foi o pioneiro na função. E ele desempenhou a tarefa com maestria principalmente no Botafogo e na Seleção de 1970.




DidiDidi - O Príncipe Etíope. Bicampeão Mundial em 58 e 62 e o inventor da Folha Seca, uma cobrança de falta em que ele batia com o lado externo pé (hoje chamado de "trivela" ou "três-dedos") de modo que a bola tomava um efeito e caía de repente como se fosse uma folha-seca ao cair de uma árvore. Meio campista de muito talento que jogou ao lado de Di Stefano e Puskas no Real Madrid mas se glorificou com a camisa do Botafogo.




FalcãoFalcão - O Rei de Roma. Falcão tinha tudo um que não era característico de um meio campista defensivo. Alto, margro, talentoso, calmo e não cometia muitas faltas. Sempre que vi o Falcão jogar eu imaginava o Beckenbauer. Ele foi certamente a versão Brasileira do Kaiser.








                                              GarrinchaGarrincha - O Anjo das Pernas Tortas praticamente dispensa apresentações. Ronaldinho, Robinho, Cristiano Ronaldo, e todos os outros malabaristas do futebol de hoje em dia devem e muito ao Garrincha. Pra encerrar o caso, muitos ainda acreditam que o ídolo Botafoguense  foi melhor que Pelé.










Leônidas da SilvaLeonidas - O Diamante Negro. Inventou (ou aperfeiçoou) o lance conhecido por bicicleta. Brilhou pelo Botafogo, Flamengo, São Paulo e pela Seleção Brasileira. Foi artilheiro da Copa de 38 com 7 gols.




PeléPelé - O Rei do Futebol. Indiscutivelmente um dos maiores atletas da história de qualquer esporte. Participou de quatro Copas do Mundo, ou melhor, três e meia porque em 66 foi caçado em campo pelos Portugueses e sofreu uma lesão que o tirou do resto do torneio. Mas Pelé é único e ainda há de existir outro. Assim como Garrincha, o futebol de Pelé influenciou e influencia até hoje os craques que vemos em campo.




ReinaldoReinaldo - O Rei do Galo. Teria sido talvez o melhor centrovante do futebol Brasileiro de todos tempos não fosse a violência do futebol dos anos 80 e a incompetência dos árbitros. Reinaldo marcou 28 gols em 18 jogos no Campeonato Brasileiro de 1977, recorde que durou até 1997 em números absolutos mas a média de 1,55 goal por partida ainda persiste. 





RomarioRomario - O Baixinho. Romário jogou até os 41 anos de idade em busca do seu milésimo gol. Para atingir esse objetivo o Baixinho passou por times como o Miami FC (da segunda divisão dos EUA) e pelo Adelaide United (da Liga Australiana). Romario marcou 71 gols pela seleção Brasileira e liderou o time que ganhou o quarto título mundial em 1994. Também brilhou e humilhou defesas pela Europa quando jogou pelo PSV da Holanda e pelo Barcelona.




RonaldinhoRonaldinho - Em 1997 Ronaldinho ainda era chamado Ronaldinho Gaucho quando marcou um golaço pela seleção Brasileira contra a Venezuela. Sem contar ter humilhado o Dunga num Gre-Nal. Só de ver o garoto dentuço jogando já dava pra saber que alí estava surgindo um dos melhores jogadores do planeta.






RonaldoRonaldo- O Fenômeno. O jogador que eu tive a oportunidade de presenciar desde o começo quando ele chegou ao Cruzeiro de Belo Horizonte e a partir de então fez gols incríveis (e muitos) por todas as equipes que passou: PSV, Barcelona, Inter, Real Madrid, Milan e pela Seleção. Ronaldo teve e tem vários problemas com seus joelhos mas em forma e saudável não creio que haja um centrovante do nível de Ronaldo.




ZicoZico -  O Galinho de Quintino. Fantástico. Show. Zico é o maior ídolo da história do Flamengo e o jogador que mais me influenciou na minha curta carreira. Toque refinado, conbranças de falta precisas e extrema inteligência. Zico é sem dúvida um dos melhores do mundo.


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CAMPEÃO DO MUNDO



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Benfica 2 x 5 Santos
Foi no dia 11 de outubro de 1962 que o Santos Futebol Clubeconquistou o título máximo que um clube de futebol pode alcançar. Nesta data, o Peixe sagrou-se campeão mundial interclubes, em Lisboa. A partida que rendeu o título ao Santos foi um verdadeiro show de bola. O placar final foi de 5 para o Peixe e 2 para o Benfica. Este jogo é tido por muitos dos jogadores daquela época como a melhor apresentação do Santos em toda a sua história. O jogo final foi marcado por muita tensão. O estádio estava lotado e, como não poderia ser diferente, a quase totalidade do público presente torcia para o Benfica. O Santos havia vencido o primeiro confronto, no Maracanã, por 3 a 2, em um jogo muito disputado. O time português confiava tanto na vitória, que ouviam-se rumores de que já estavam sendo vendidos os ingressos para a terceira partida. Na verdade, o que a torcida portuguesa viu foi o completo domínio do Santos, que chegou a estar vencendo por 5 a 0. Os gols do Benfica só foram feitos nos últimos cinco minutos de jogo. Os gols do Santos foram marcados pelo famoso trio: Coutinho, Pelé (3) e Pepe. Pelo bonito futebol, a equipe campeã deu sua volta olímpica sendo aplaudida de pé pela torcida adversária. No dia seguinte, os jornais lusitanos estampavam: "O Santos proporcionou a Lisboa um espetáculo inesquecível".
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Imagens de colecionadores do santos futebol clube













Santos FC


Foto autografada pelos principais jogadores do Santos F.C. em 1963: em pé, Lima, Zito, Dalmo, Calvet, Gylmar e Mauro; abaixados, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe


O ADEUS DE PELÉ















Vai fazer 36 anos que o maior jogador de futebol do mundo realizava a sua última partida pelo Santos Futebol Clube, time que o consagrou e que ele consagrou. Eu não preciso dizer o nome dele, obviamente, e não é só por já estar no título. O último jogo do rei defendendo o alvinegro foi contra a Ponte Preta, em dois de outubro de 1974, na Vila Belmiro cheia de gente consciente da raridade daquela hora. O jogo valia pelo Paulistão, mas quando Pelé estava em campo, os campeonatos eram interesse secundário. Arrisco dizer que mesmo o futebol era menos importante que Pelé. Afinal o que explica que o jogo em que ele marcou o milésimo gol (Vasco x Santos – Maracanã) tenha acabado antes do fim por causa do feito inédito? Ou que a torcida do Bahia tenha vaiado o zagueiro que privara o tricolor da honra de levar o mesmo gol mil? É isso, importante era Pelé e sua trajetória: o futebol e os campeonatos eram pouca titica perto dele. 

É bom eu dizer que não abro exceção alguma em incluí-lo aqui neste espaçozinho dedicado a comentários sobre as artes: Pelé é um artista do mais alto nível. Do mais alto mesmo. Se eu tivesse um nicho com imagens de santos em casa, incluiria, sem dúvida, uma do mineiro de Três Corações. Pelé é um inventor e um mestre, no sentido daquelas definições de Ezra Pound (o que abre caminhos inesperados; o que melhor caminha por eles). O profeta Nelson Rodrigues escreveu em 1958: “Olhem Pelé, examinem suas fotografias e caiam das nuvens. É, de fato, um menino. Se quisesse entrar num filme da Brigitte Bardot, seria barrado, seria enxotado. Mas reparem:- é um gênio indubitável. Digo e repito: -gênio. Pelé poderia virar-se para Michelangelo, Homero ou Dante e cumprimentá-los com íntima efusão: - ‘Como vai, colega?’”. 

O repertório de elogios ao camisa 10 da Vila Belmiro é tão vasto, tão bonito e assinado por nomes tão respeitáveis que eu me pouparei de dizer qualquer bobagem. Por exemplo, Carlos Drummond de Andrade: “Fazer 1.000 gols como Pelé não é tão difícil. Fazer um gol como Pelé é”. Mas aproveito para ser chato e indicar um outro livro, o melhor já escrito sobre futebol no Brasil: 
O Negro no Futebol Brasileiro, de Mário Filho. O cara que dá nome ao Maracanã reeditou a grande obra apenas para incluir os fenômenos Pelé e Garrincha. E agora encerro com uma lista de declarações sobre o Ele: 

“Quem é Pelé? Você está brincando comigo?” - ANTÔNIO CALÇADA (dirigente do Vasco ao recusar, em 1955, a contratação do jovem Pelé). 






“Subimos juntos para cabecear. Eu e Pelé. A lei da gravidade obrigou-me a descer ao solo. Perplexo, olhei para o alto. Ele permanecia, como um helicóptero, tentando a cabeçada. Conseguiu.” - FACHETTI (lateral-esquerdo da Seleção da Itália na Copa de 1970).  







“O maior jogador de futebol do mundo foi Di Stéfano. Eu me recuso a classificar Pelé como jogador. Ele está acima de tudo.” - PUSKAS. 







“Posso ser um novo Di Stéfano, mas não posso ser um novo Pelé. Ele é o único que ultrapassa os limites da lógica.” - CRUIJFF. 







“Como se soletra Pelé? Com as letras D-E-U-S.” - The Sunday Times (jornal inglês). 







“Fixei meu olhar em Pelé. A bola estava em seus pés. Ele não virou a cabeça. Não olhou para trás. Ninguém gritou pedindo a bola. Jogou um pouco atrás. Adivinhou que Carlos Alberto estava chegando. Só os duendes podem explicar o que houve.” - ALBERTOSI (goleiro italiano). 







E para terminar, a pior frase sobre Pelé de todos os tempos, gol contra de Armando Nogueira: “Se Pelé não tivesse nascido homem, teria nascido bola”. Não precisava né? 
Pele - Rio 2016


2010/02/08

QUEREM ACABAR COM O BAHIA



Traumatizado com o pênalti perdido, Edilson limitou-se a desejar boa sorte para Rodrigo Gral
Esta dupla já jogou muita bola; meus amigos, continuam brincando de fazer futebol profissional no Bahia e a imprensa ajudando basta vencer um time fraco como o Atlético de Alagoinhas para que digam a paz voltou a reinar no fazendão eu não vejo como o bahia vai ganhar este campeonato o time só tem dois atletas de primeira divisão do C.B.; Fernando o goleiro, e o meia Rogerinho, com todo respeito aos outros atletas tem gente com o nome e cadê o futebol vamos passar mais uma temporada sofrendo sem titulo e o pior sem time, e o pior ainda esta por vim, vão mandar Renato para o rio de janeiro com ele vai Abidy, Rodrigo Grau e companhia, e para onde ele for trabalhar vai fazer de tudo para levar Rogerinho, vem outro treinador com idéias novas e uma komby cheia de come e dorme e o bahia afundando cada vez mais; tem gente que diz que ama o bahia, eu ate acredito, mais tem que da um basta nesta situação, o bahia pode ate ter uma crise de noventa dias, mais o ano todo não tem torcedor que aguente, eu digo mais; no Brasil não tem uma torcida igual a do Esporte Clube Bahia, se tudo que esta acontecendo no Bahia fosse no Flamengo ou no Corinthians; já teriam colocado ate o jardineiro no olho da rua, pode ter certeza; para o futebol da Bahia seria interessante se o bahia fosse o Campeão Bahiano de 2010, 
Bahia vence Atlético e assume vice-liderança do grupo (Lunaé Parracho | A Tarde)
Lunaé Parracho | Agência A TARDE
Edílson começou jogando, mas foi substituido no segundo tempo

Edílson começou jogando, mas foi substituido no segundo tempo

Lunaé Parracho | Agência A TARDE
Rodrigo Grahl sofreu marcação cerrada durante toda partida

Rodrigo Grahl sofreu marcação cerrada durante toda partida

Lunaé Parracho | Agência A TARDE
Rogerinho foi destaque tricolor na partida contra o Carcará

Rogerinho foi destaque tricolor na partida contra o Carcará

Lunaé Parracho | Agência A TARDE
Com a vitória, Renato Gaúcho ganhou mais tempo como técnico do Bahia

Com a vitória, Renato Gaúcho ganhou mais tempo como técnico do Bahia


Pela lógica um tanto cruel do futebol, nesta segunda-feira, 8, o técnico Renato Gaúcho poderia estar sendo chamado de Professor Pardal e até já ter sido demitido. Isso se, depois de todas suas invenções mirabolantes para a partida deste domingo, 7, no estádio de Pituaçu, o Bahia tivesse perdido para o Atlético de Alagoinhas.
Lunaé Parracho | Agência A TARDE
Ananias recebeu seu terceiro cartão no campeonato e é desfalque para próxima partida do Bahia

Ananias recebeu seu terceiro cartão no campeonato e é desfalque para próxima partida do Bahia

3X0 COM UM BOM FUTEBOL


Eduardo Martins | Ag. A TARDE
Jogadores do Vitória comemoram o primeiro gol do jogo
Eduardo Martins | Ag. A TARDE
Novamente o grupo mostrou que não atua bem nos dois tempos
Após o triunfo deste domingo, 7, diante do Feirense, por 3 a 0, o Leão dá uma pausa e joga apenas no dia 18 contra o Fluminense.
Até lá, a torcida pode festejar a melhor campanha da competição, com 16 pontos ganhos. Mas o técnico Ricardo Silva terá 11 dias para ajeitar muitas falhas que voltaram a acontecer, apesar do triunfo.
Novamente o grupo mostrou que não atua bem nos dois tempos e que depende muito de Ramon, único armador e  um dos artilheiros da competição, com 6 gols, ao lado apenas de Sassá, do Ipitanga.
Finalmente o Vitória conseguiu fazer o melhor primeiro tempo no ano. Poderia ser melhor, mas a postura mais ousada deu esperança de dias melhores no grupo ainda sem o entrosamento que o torcedor espera. Porém, antes de mostrar um futebol regular, levou alguns minutos de sufoco.
Até os quatro primeiros minutos, o Feirense parecia que iria surpreender o líder do grupo. Marcos Neves comandou a pressão dos donos da casa, enquanto o Vitória ainda dormia em campo. Porém, bastou o primeiro ataque vermelho e preto para a situação se inverter. Aos 5 minutos, o toque rápido entre Berola, Nino e Ramon resultou no primeiro gol.
Foi também a melhor jogada trabalhada nos duelos em 2010, mostrando que os atletas estão mais antenados. Antes, os gols do Vitória tinham mais doses de raça e sorte.
Após o gol, o Feirense entrou em desespero e jogadores discutiam dentro de campo enquanto Zanata colocava a mão na cabeça de tanta preocupação. A situação piorou com uma falha feia de Marcos Neves, até então o melhor entre os mandantes, que meteu a mão na bola dentro da área. Ramon novamente fez o dele. Após o gol, o Vitória esfriou, mas continuou melhor. Faltava apenas mais calma para concluir as jogadas ofensivas.
No retorno do intervalo, o Vitória resolveu jogar seu pior segundo tempo na competição. O futebol feio entrou em campo, principalmente com a saída de Neto Berola. O atacante, apesar de voltar a cometer falhas como prender demais a bola, estava contribuindo para as melhores jogadas. Com sua saída e Ramon se mostrando cansado, a armação rubro-negra sumiu.
Mas Ramon cansado continua perigoso se ficar livre. Quando a etapa parecia não ter mais nenhuma emoção, o Reizinho da Toca tocou para Adaílton, que driblou o zagueiro e fez seu primeiro gol vestindo a camisa vermelha e preta.
Eduardo Martins | Ag. A TARDE
Tigre, goleiro do Feirense, foi bem na bola, mas não conseguiu segurar o penalti
Adaílton, autor do terceiro gol, tenta recuperar a bola para o Leão
Schwenck, do Vitória, disputa a bola com adversário em lance do jogo

Eduardo Martins | Ag. A TARDE
Resultado deixa o rubro-negro na confortável primeira colocação do Grupo 1

2010/02/07

ROBINHO ESTA DE VOLTA

robinho santos




O atacante Robinho só entrou em campo depois do intervalo do clássico deste domingo, mas teve tempo para marcar um golaço e garantir a vitória por 2 a 1 do Santos sobre o São Paulo, no fim da 'turnê' tricolor na Arena Barueri.