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2011/01/30

JOGO ´´HORROROSO´´

Na comemoração, Edson bate no peito ao marcar após marcar o primeiro gol no jogo contra o Bahia de Feira. Foto: Reginaldo Pereira/Ag. ATARDE.
Vitória e Bahia de Feira empataram por 1 a 1, na tarde deste domingo, 30, no estádio Alberto Oliveira, em Feira de Santana, pela quarta rodada do Campeonato Baiano 2011. Edson abriu o marcador para o Leão, mas João Neto igualou para o tricolor do interior.
Com o resultado obtido fora de casa, o rubro-negro chega aos 7 pontos e mantém a liderança do Grupo 2. Já o Bahia de Feira soma 8 pontos e cai para a segunda colocação do Grupo 1.
O Leão volta a campo no próximo domingo, 6, no estádio Barradão, quando enfrenta o arquirrival Bahia no clássico BaVi.
Jogo - O primeiro tempo começou com o Vitória pressionando o time da casa, mas não conseguia superar o sistema defensivo do adversário. O lado direito rubro-negro foi o ponto forte do time, onde criou suas melhores chances de gols. Já o Bahia de Feira, ficou fechado na defesa e tentava explorar os contra-ataques, mas sem levar perigo ao gol de Viáfara.
Aos 12 min, o Vitória teve a sua melhor oportunidade na partida. Em cobrança de falta de longe, Bida mandou uma bomba e Jair espalmou para fora. A etapa inicial seguiu com boas chances criadas e desperdiçadas dos dois lados.
Depois do intervalo, o Bahia de Feira voltou melhor e conseguiu chegar com perigo na área rubro-negra. Numa delas, aos 14 min, Bruninho cruzou da esquerda e Carlinhos subiu no meio da zaga do Leão para cabecear rente à trave do goleiro Viáfara. Aos 18 min, Viáfara evitou gol certo após cabeçada de Carlinhos.
No entanto, um minutos depois, o jovem atacante Edson abriu o placar para o Leão. Ele recebeu de Adailton, dividiu com o goleiro Jair e colocou no fundo das redes. Após o gol, o Vitória ainda desperdiçou outras chances para ampliar.
O empate do time da casa surgiu aos 36 min. Carlinhos invadiu a área, Alison segurou o atacante e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, aos 37 min, João Neto mandou no canto esquerdo de Viáfara para dar números finais à partida: 1 a 1.
Bahia de Feira 1 x 1 Vitória
Bahia de Feira - Jair; Léo (Éderson), Osmar, Alex Alagoano e Edson; Francisco Júnior (Jacson, depois Chico), Rogério, Diones e Bruninho; Carlinhos e João Neto. Técnico: Arnaldo Lira.
Vitória  - Viáfara; Romário, Alison, Léo Fortunato e Eduardo Neto; Uelliton (Esdras), Bida, Júnior Timbó e Felipe (Elkeson); Rildo (Adailton) e Edson. Técnico: Antônio Lopes.
Local: Estádio Alberto Oliveira, em Feira de Santana
Árbitro: Jailson Macêdo Freitas.
Assistentes: Raimundo Carneiro de Oliveira e Elicarlos Franco de Oliveira.










1 Vitória7421163358%
2 Fluminense7421154158%
3 Camaçari4411246-233%
4 Feirense4411235-233%
5 Ipitanga4411269-333%
6 Serrano44112510-533%


CAMAÇARI ´´TÁ INDO BEM´´


Com gols de Andrezinho e outro de Zé Anderson, que entrou na etapa final, o Vitória da Conquistagarantiu a vitória por 2 a 1 em casa contra o Camaçari,  afastando a crise que começava a se formar nos bastidores alviverde. Márcio Carioca, de pênalti, fez o gol de honra para o Camaçari.
Triunfo deixa o Bode na 4ª posição no grupo 1; Camaça é o 3º do grupo 2

equipe conquistense soma agora seis pontos, subindo para o quarto lugar no Grupo 1, com seis pontos, ultrapassando o Bahia, agora quinto lugar. O resultado faz o Bode respira antes do clássico local contra o Serrano na próximo domingo, 6, no estádio Lomanto Júnior.



Já o Camaçari aparece na terceira colocação do Grupo 2, com os mesmos quatro pontos de Feirense, Ipitanga e Serrano, mas com o melhor saldo.



jogo - O Bode bem que tentou romper a fechada defesa do Camaçari, mas deixou o campo sob vaias no intervalo, pois o ataque alviverde pouco rendeu. Mesmo com mais posse de bola, sempre chegando com perigo, o dono da casa só assustou aos 30 minutos da etapa inicial, com uma bola na trave.


Do outro lado, um retrancado Camaçari parecia se contentar com o empate e sua falta de iniciativa custou caro ao time do técnico Eduardo Bahia.


Numa jogada de área, Andrezinho foi mais esperto, deixou a bola quicar em frente aos zagueiros e acertou um chute em cheio, marcando um golaço. Zé Anderson, que substituiu Andrezinho, ampliou o placar. Um pênalti a favor do visitante foi marcado e Márcio Caricoca descontou para o Camaçari.



Outros jogos no interior - Nos outros jogos da rodada que não envolveram a dupla Ba-Vi, o Juazeiro empatou em casa com o Serrano por 1 a 1, o Altético bateu o Feirense por 2 a 0 em Alagoinhas e o Colo Colo ganhou do Ipitanga em Ilhéus por 1 a 0.



Vitória da Conquista 2 x 1 Camaçari – 4ª rodada do Campeonato Baiano



Vitória da Conquista: Marcos, Alex, Carlinhos, Brás e Rogério; Buba, Mica, Andrezinho ( Zé Anderson) e Lei (Mineiro); Braw e Alessandro Azevedo (Rondinelli). Técnico: Hugo Sales.
Camaçari: Alan, Maycon, Clésio, Fabiano e Totinga; Ronaldo (Fernandinho), Daniel (Estefan), Márcio Carioca e Juan; Éder e Dinho. Técnico: Eduardo Bahia. 
Estádio: Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista.
Renda: R$$10.660 
Público: 1.048 

2011/01/29

O SOCO FOI CRUEL

Robson Mendes/Correio







O Bahia preferiu não se pronunciar sobre a agressão de Jael. Apesar disso, o vice-presidente jurídico Ademir Ismerim promete entrar com um pedido de rescisão de contrato. “Nós vamos tentar isso. André vai dar uma queixa na delegacia e nós vamos demiti-lo por justa causa. Ele foi afastado e não tem mais clima pra voltar”, avisa.  O advogado confirmou todo o episódio e ainda acrescentou. “O contrato de trabalho dele permite isso. Vamos pro lado jurídico buscar a rescisão. A minha posição atual é essa”, garante.
Atacante teria se recusado a realizar exame para detectar gravidade de lesão


Com um discurso emocionado, Jael pediu desculpas ao torcedor do Bahia. Ele, contudo, aproveitou a oportunidade para desabafar. “Ninguém sabe que estou desde outubro sem receber. Recebi um aviso para pagar o aluguel da casa, senão iriam entrar com uma ação de despejo. Tenho carro e contas pra pagar. Preciso sustentar minha família”, solta.
O jogador lembrou ainda do episódio envolvendo a negociação com o Vasco da Gama. “O Thiaguinho falou que não ia me pagar, porque eu estava indo para o Vasco. Que profissional é esse? Trabalhei e tenho que receber!”, falou, referindo-se ao diretor financeiro do clube, Tiago Cintra. Irritado, falou ainda sobre a situação dos outros parceiros de clube. “Nen, Luizão e Hélder também estão sem receber salários, enquanto outros recebem normalmente. Até hoje não tinha falado nada, mas esta é a situação do Bahia”.




Por fim, Adriano Spadoto, empresário de Jael, falou sobre o futuro do jogador. “Até agora só escutei um lado, o do jogador. Não concordo com o que ele fez, mas Jael também não é um marginal! Quando o Bahia precisou, ele ajudou e foi útil. Vou chegar a Salvador na terça-feira pra poder conversar e resolver isso”.


O episódio - Jael, mais Cruel do que nunca, deu um soco no gerente de futebol André Araújo. O motivo? Um simples exame de imagem. Com dores no púbis, o atacante tinha consulta no médico marcada pra manhã de séxta (28). Porém, não apareceu na clínica e foi questionado pelo dirigente.  “Estava com o meu sobrinho tomando um suco na cantina e ele veio perguntar. Falei que isso não era um caso cirúrgico ejá tinha me consultado com Joaquim Grava, um dos melhores médicos do Brasil”, disse Jael em entrevista à Rádio Metrópole.




A discussão não parou por aí. André Araújo teria afirmado que Jael não iria jogar contra o Fluminense, amanhã, o que deixou o jogador irritado. “Falei que estava bem para jogar. Ele mandou eu me f... e eu também respondi. Mandei ele se f... Ele perguntou quem eu era. Respondi que eu era o Jael e ele falou que não me conhecia e que eu era um merda. Aí, aconteceu o que aconteceu”, explicou o boleiro.
Atacante teria se recusado a realizar exame para detectar gravidade de lesão
Através de um comunicado no site oficial do Bahia, a diretoria do clube informou que o atacante Jael não irá permanecer no elenco na temporada 2011.
A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira, 31, após uma reunião entre o empresário do jogador, Adriano Spadotto, e o gestor de futebol do Bahia, Paulo Angioni.
Segundo a nota, “as duas partes concluíram que o atacante não teria mais clima para permanecer jogando no Bahia, depois do ocorrido na última sexta-feira”.
No incidente em questão, Jael agrediu com um soco André Araújo, gerente de futebol do Bahia e integrante da equipe do gestor Paulo Angioni.
O motivo alegado para a discussão entre atleta e dirigente foi o fato do jogador ter se negado a realizar um exame para detectar a gravidade das dores que o jogador vinha sentido no púbis.
Após a reunião, o empresário Spadotto disse que não concordava com a atitude do jogador, mas também falou que ninguém tem “sangue de barata” e que tudo foi uma reação pelas ofensas verbais que Jael recebeu.Atacante esteve hoje em Salvador, ao lado do seu empresário, mas não é mais jogador do Esquadrão
Além disso, que várias coisas vinham se acumulando, especialmente em relação ao não pagamentos de salários atrasados. No acordo para a saída de Jael, o jogador não vai cobrar nada que teria a receber nos meses seguintes, mas, segundo Spadotto, confia na palavra da diretoria para quitar as dívidas anteriores.

2011/01/28

SASSÁ ´´NA SÉRIE A´´ OU NA B


Jiliardo Alves dos Santos. Assim, pelo nome de batismo, pouca gente sabe de quem se trata. Mas é só falar em Sassá, apelido recebido quando ele era um garoto brigão que ficava 'sassaricando' no povoado de Caldeirão do Mulato, no município baiano de Antônio Gonçalves, que os torcedores do Ipitanga reconhecem o seu goleador.
No último jogo, contra o Bahia, Sassá fez dois gols importantes. Nada demais na vida de um artilheiro. Mas não é todo dia que se marca contra o time do coração. Isso mesmo: Sassá é torcedor do Bahia. E não só ele: "Todo mundo lá em casa é tricolor", revela. "Eles ficam com raiva, mas depois entendem que é meu trabalho".
Um dos grandes sonhos de Sassá é atuar pelo Bahia: "Eu tenho o sonho de jogar pelo Bahia. Minha família também ficaria feliz seu eu jogasse lá", diz o atacante. Esse desejo já esteve próximo de se realizar. Em abril de 2010, a direção do Bahia chegou a conversar com o jogador, mas o acerto não foi alcançado.
Com 22 anos, o caçula de 11 irmãos deixou o mercadinho onde trabalhava como emPacotador para tentar a sorte no futebol. Já como atleta, a estreia não poderia ser melhor: balançou a rede logo no primeiro jogo. O time que defendia era o mesmo Ipitanga, em 2009, contra o Itabuna.
Além do Tucano, Sassá já defendeu a seleção de Senhor do Bonfim no Intermunicipal e teve passagens pelo Galícia e pelo Vila Nova-GO, onde trabalhou com os técnicos Paulo Comelli e Roberto Cavalo. Tinha contrato em vigor com o clube goiano, mas recebeu proposta do Ipitanga e resolveu voltar.
Existe um motivo especial para esse retorno: ser artilheiro de novo do Estadual. "Estou trabalhando para ser artilheiro do Baianão. Estou na briga".
O caminho até o título de goleador da competição já começou a ser percorrido. Foram três gols em três rodadas. Em 2010, Sassá foi o artilheiro com 13 gols, á frente de Júnior (Vitória) e Sylvestre (Camaçari), ambos fora do páreo este ano.
Gols ele já provou que sabe fazer, mas resta ainda a dúvida se o bom desempenho se manteria vestindo a camisa de um time grande. Quanto a isso, Sassá está tranquilo: "Eu me preparo todos os dias para fazer o melhor e mostrar que posso defender qualquer clube. Só preciso receber uma oportunidade", enfatiza.
Confira o perfil do artilheiro Tucano
Nome completo: Jiliardo Alves dos Santos. O apelido Sassá foi dado ainda na infância.
Nascimento: 18 de dezembro de 1988, em Caldeirão do Mulato, povoado do município de Antônio Gonçalves (BA).
Altura e peso: 1,70m e 66kg.
Clubes: Revelado pela seleção de Senhor do Bonfim, que disputa o Intermunicipal, já defendeu Ipitanga, Galícia e Vila Nova-GO, de onde retornou ao Tucano.
Maior feito: Em 2010, jogando pelo Ipitanga, foi o artilheiro do Campeonato Baiano com 13 gols, fato que chamou a atenção do Bahia, que tentou contratá-lo.