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2014/05/25

A Estrela não brilhou

Um gol aos quatro minutos do primeiro tempo e só. Foi o suficiente. O Esquadrão não ofereceu muita resistência e o Fluminense não precisou de muito esforço para garantir a vitória na noite deste sábado (24), na partida da 7ª rodada do Brasileirão, mandada pelo Tricolor na Arena Barueri, no interior de São Paulo. Kenedy ficou com o crédito do único gol do confronto e que ainda valeu para encerrar a sequência do Bahia, que estava há quatro jogos sem perder na competição. Ainda com todos os demais jogos da rodada a serem disputados, os dois times saíram de campo em posições, provavelmente, provisórias na tabela de classificação. Somando mais três pontos, o Fluminense foi a 15 e assumiu a liderança da competição. Com os mesmos oito pontos que começou a rodada, o Tricolor se manteve na 10ª posição, mas também aguardando o resultado dos outros confrontos. 
Partindo para a oitava rodada, o Bahia volta para solo baiano e na quinta-feira (29), a partir das 21h, recebe o Santos no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. O próximo compromisso do Fluminense será fora de casa. Na quarta-feira (28) o time encara o Atlético Mineiro, no Ipatingão, em jogo marcado para as 22h.
Bola rolando - Talvez para tentar superar o tempo frio da noite no interior paulista, o começo de jogo foi marcado pela velocidade na Arena Barueri. Com o jogo aberto, o Fluminense aproveitou melhor e conseguiu abrir o placar logo aos quatro minutos. Kenedy recebe a bola na entrada da área, mandou uma bomba, que explodiu no travessão e foi parar dentro do gol de Marcelo Lomba, sem chances para o goleiro. 
Depois de abrir vantagem, o Fluminense se manteve bem distribuído no campo, imprimindo o ritmo de jogo com controle de bola e dificultando as armações para o Bahia. Demorando para se encontrar e articular bem as investidas, o Bahia insistia pelos lados, mas dificilmente conseguia passar da linha da área quando estava no ataque.  Na segunda metade do primeiro tempo o Fluminense chegou a diminuir o ritmo, mas o quadro do duelo não mudou muito. Com Talisca e Maxi, seus homens mais adiantados, tendo que voltar para buscar o jogo, o Esquadrão perdia ofensividade e seguia como presa fácil para a defesa do Fluminense. A situação persistiu, com poucas finalizações nos dois lados, e o intervalo chegou sem novas emoções. 
Depois do intervalo o Bahia voltou com William Barbio no lugar de Rafael Miranda e com o posicionamento modificado. O resultado foi um time com mais atitude e enfim conseguindo chegar para oferecer perigo ao goleiro Felipe. O primeiro a fazer isso foi Maxi, aos três minutos. Ele chega chutando na bola rolada por Barbio, a bola desvia na zaga e sai por cima do gol. Mas depois de mais dois ou três ataques de maior ameaça, o ímpeto inicial do Esquadrão cessou e o Flu voltou a equilibrar o jogo. Após muitos minutos quase parados em termos de bons ataques, o Bahia conseguiu arrancar uma investida e quase empatou aos 32 minutos. Roniery recebeu de William Barbio, invadiu a área pelo lado direito, mandou o chute forte e Felipe conseguiu espalmar para escanteio. O Fluminense respondeu com uma boa chegada de Rafael Sóbis, aos 36, mas Lomba saiu bem do gol e conseguiu ficar com a bola antes da finalização. No lance seguinte, o Esquadrão chegou com perigo mais uma vez. Depois do escanteio, Demerson desviou de cabeça, e meio de barriga Fahel foi na bola e acertou a trave aos 37 minutos.
O final do jogo ainda contou com a pressão do Tricolor baiano, mas a defesa do visitante conseguiu segurar bem e garantiu o resultado.
Bahia 0 x 1 Fluminense - 7ª rodada do Brasileirão 2014
Data: 24/5/2014, 18h30
Local: Arena Barueri, em Barueri-SP
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG/FIFA)
Assistentes: Pablo Almeida da Costa (MG) e Frederico Soares Vilarinho (MG)
Bahia: Marcelo Lomba, Roniery, Demerson, Titi e Pará; Fahel, Uelliton (Rafinha), Rafael Miranda (William Barbio) e Branquinho; Talisca e Maxi. Técnico - Marquinhos Santos
Fluminense: Felipe; Welington Silva, Gum, Marlon, Carlinhos (Ronan); Chiquinho, Jean, Wagner, Dario Conca (Rafael Sóbis); Kenedy (Diguinho), Walter. Técnico - Cristóvão Borges

1x1 ´´Leão fica no lucro´´

 Dinei, tira o Vitória da Zona
Não foi bem o resultado que o Leão precisava para começar um momento de recuperação, menos ainda o que o técnico Jorginho esperava do jogo de estreia. Mas o Vitória arrancou um empate em 1 a 1 no duelo com o Botafogo na noite desse domingo (25), em Macaé-RJ. O Alvinegro saiu na frente na partida da sétima rodada do Brasileirão, com um gol de Emerson Sheik, mas o Rubro-negro empatou o confronto no Moacyrzão com o gol de Dinei, já no segundo tempo.  Se não representou grande lucro, o empate também não trouxe maiores prejuízos e o Vitória encerrou a rodada na mesma posição que começou, em 15º, agora com seis pontos. O mesmo acontece com o Botafogo, que permanece na zona do rebaixamento, em 17º, com cinco pontos. 
A oitava rodada do Brasileirão acontece no meio da semana e o Leão tem seu compromisso marcado para a quarta-feira (28), quando, novamente fora de casa, enfrentará o Goiás no estádio Serra Dourada. O jogo está marcado para as 21h. No mesmo dia, um pouco mais cedo, às 19h30, o Botafogo encara o Palmeiras, no Prudentão.  Posse de bola equilibrada no começo de jogo no Moacyrzão, com o Botafogo um pouco mais adiantado nas investidas e o Leão no aguardo do espaço para dar o bote. A primeira chance real de gol da partida foi rubro-negra. Aos 12 minutos Souza roubou bola na entrada da área do Botafogo, escapou da marcação, ainda conseguiu tirar do goleiro Renan, mas pegou mal no chute e só acertou a rede pelo lado de fora. 
 Aos poucos o Leão foi ganhando mais espaço no duelo e conseguindo chegar com mais perigo que o rival. Aos 17 minutos foi a vez de Marquinhos assustar a defesa alvinegra. Ele recebeu de Souza, carregou na frente da área, mandou o chute e colocou por cima do gol de Renan, com perigo. A ameaça também foi real com Caio, aos 22, depois que ele pegou a bola espirrada na intermediária, invadiu a área, mas pegou mal no chute e mandou por cima da meta.
 Com o Leão melhor, o Botafogo praticamente não encontrava e espaço e não conseguia finalizar mesmo passada mais da metade do primeiro tempo. Quando passou a usar mais as laterais como caminho no ataque, o Alvinegro teve mais facilidade para infiltrar na área rubro-negra, mas ainda faltava precisão nos chutes. Os donos da casa só voltaram a ameaçar aos 41 minutos, em um chute cruzado de Lucas, na área do Vitória, que passou acima do travessão de Wilson.
 Mas apesar do primeiro tempo apagado, nos minutos antes do intervalo o Botafogo conseguiu abrir o placar. Aos 42 minutos, a bola sobrou para Emerson na meia-lua da área do Vitória e ele mandou o chute forte, sem chances para o goleiro Wilson. 
Precisando correr atrás do resultado, na volta para o segundo tempo o técnico Jorginho fez duas mudanças no Vitória. Colocou Dinei e Willie nos lugares de Souza e Léo Costa e tentou mandar o time para cima do Botafogo. O jogo ficou aberto, com chegadas dos dois lados, mas a estrela de Dinei brilhou e o atacante empatou para o Leão. O gol saiu aos 24 minutos, depois do cruzamento de Danilo Tarracha, que foi parar nos pés do atacante rubro-negro, que de cara com o gol só teve o trabalho de completar. Depois de marcar, o Leão voltou a gostar do jogo e assim como na maior parte do primeiro tempo, passou a ser o dono das iniciativas no jogo. Marcando presença na área do Botafogo, o Rubro-negro quase virou aos 37 minutos. Cáceres, mesmo caído, descolou o passe para Willie, ele correu para o chute na pequena área, mas Renan salvou e desviou para escanteio. Assim se manteve o equilíbrio, dentro das quatro linhas e no placar.
 Botafogo 1 x 1 Vitória - 7ª rodada do Brasileirão 2014
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Data: 24/5/2014, 18h30
Local: estádio Moacyrzão, em Macaé-RJ
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva
Assistentes: Márcio Eustáquio (FIFA-MG) e Marcio Gleidson Correia (FIFA – PA)
 Botafogo: Renan; Edílson, André Bahia, Bolívar e Junior César; Lucas, Bolatti (Rodrigo Souto) e Aírton (Gabriel); Emerson Sheik, Wallyson e Zeballos (Sassá). Técnico - Vagner Mancini 

 Vitória: Wilson; Ayrton, Alemão, Luiz Gustavo e Tarracha; Neto Coruja (Cáceres), Josa e Léo Costa (Willie); Marquinhos, Caio e Souza (Dinei). Técnico - Jorginho

2014/05/23

Time sem Vergonha

 Torcedor Rubro Negro, tá retado com o Presidente.
Decepção é a palavra que melhor define o Vitória até aqui em 2014. O Rubro-negro voltou a apresentar uma atuação vergonhosa para seu torcedor e sofreu sua terceira derrota em seis jogos na Série A, desta vez para o Atlético (MG), por 3 a 2, em Feira de Santana, e fez se instalar de vez a crise na Toca. Dátolo, Réver e Alemão, contra marcaram para o Galo, que foi aos dez pontos ganhos e assumiu a sétima colocação. 
Dinei e Willie marcaram os gols do time baiano. Com o segundo revés consecutivo em casa, o Leão ficou com seus cinco pontos ganhos e terminou a sexta rodada na 15ª colocação, a apenas um ponto da zona de rebaixamento. Ainda sem treinador, o time comandado pelo interino Carlos Amadeu volta a campo no próximo domingo (25), diante do Botafogo, no Rio de Janeiro.   
Com uma apresentação que irritou o torcedor que compareceu ao Joia da Princesa, o Vitória foi dominado pelo Atlético (MG) e errou quase tudo.   Logo aos 12 minutos, a primeira falha, da zaga. Emerson cruzou da esquerda, a defesa parou e Dátolo, sozinho, cabeceou para abrir o placar.  
Quatro minutos depois, o Galo aumentou. Dátolo cobrou escanteio na área, a bola desviou em Alemão e enganou Wilson, que nada pôde fazer. A única boa jogada construída pelo Rubro-Negro aconteceu aos 29 minutos. Ayrton dominou bola que parecia desacreditada na direita, foi á linha de fundo e cruzou na área. Souza chegou um pouco atrasado e a bola ainda raspou no atacante. No final da primeira etapa, o time mineiro ainda teve a chance de ampliar e abrir goleada. Dátolo recebeu bola na entrada da área, tentou de cobertura e assustou o goleiro Wilson. Apesar do mau primeiro tempo, Carlos Amadeu não fez alterações no time na volta para o segundo tempo. Mas, sem reação da equipe, o interino fez duas mudanças de uma vez aos 11 minutos. Souza e Marquinhos deram lugares a Dinei e Willie, respectivamente. Porém, não adiantou e quem chegou novamente ao gol foi o Atlético.
 Aos 17 minutos, após cobrança de escanteio na área, a zaga voltou a falhar e Réver, de cabeça, fez o terceiro. Dois minutos depois, o Leão conseguiu impedir que o adversário abrisse uma goleada. Willie fez jogada individual, cruzou rasteiro na área e Dinei empurrou para as redes para diminuir. Após o gol, Amadeu tentou a última cartada e fez a terceira mudança. Danilo Tarracha saiu para a entrada de Euller. Mas, quem diminuiu a vergonha foi o jogador que mais mostrou vontade em campo. Após bola rebatida em cobrança de escanteio, Willie bateu forte de dentro da área e marcou um bonito gol. No entanto, não foi suficiente para evitar a segunda derrota consecutiva do Vitória em casa. 
Vitória 2 x 3 Atlético-MG
Campeonato Brasileiro – 6ª rodadaLocal: 
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 Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana
Data: 22 de maio, às 21h
Arbitragem: Vinícius Furlan (SP), auxiliado por Rogério Pablo Zanardo (SP) e Herman Brumel Vani (SP).
Cartões amarelos: Marion, Pierre (ATL); Ayrton, Alemão (VIT)
Gols: Dátolo, Alemão-contra, Réver (ATL); Dinei, Willie (VIT)
   Vitória
Wilson; Ayrton; Alemão, Luiz Gustavo e Tarracha (Euller); Coruja, Josa e Léo Costa; Marquinhos (Willie), Caio e Souza (Dinei). Técnico interino: Carlos Amadeu.
   Atlético-MG
Giovanni, Alex Silva, Edcarlos, Réver e Emerson Conceição; Pierre (Josué), Leandro Donizete, Jesus Dátolo (Rosinei), Fernandinho e Marion (Carlos); André. Técnico: Levir Culpi. 

2014/05/21

Ney Franco 1 x 1 Marquinhos

 Professor, não consegue ganhar 
 Marquinhos, aluno dedicado
Lembra do desfecho do último BaVi? Então, digamos que o Esquadrão repetiu o filme, mas agora com outro Rubro-negro. Depois de sair perdendo para o Flamengo logo no início do duelo no Moacyrzão, em Macaé, já nos acréscimos o Tricolor arrancou um gol e empatou a partida que abriu a sexta rodada do Brasileirão. Paulinho foi o responsável por abrir o placar aos 10 minutos do primeiro tempo, e aos 46 da etapa final Anderson Talisca acertou uma cobrança de falta para cancelar o que seria a primeira vitória de Ney Franco no comando do time carioca. Ampliando a sequência sem derrotas para quatro jogos, o Bahia manteve a nona posição na tabela, com oito pontos. Mas aguarda os demais jogos do meio da semana para confirmar o posicionamento na tabela. 
Na mesma situação, o Flamengo saiu de campo ainda na 16ª colocação, agora com cinco pontos. O Esquadrão segue sua viagem pelo Sudeste e na próxima rodada vai encarar o Fluminense. O mando de campo será do Tricolor baiano, mas a partida acontecerá na Arena Barueri, na grande São Paulo, no sábado (24) a partir das 18h30. O Flamengo também terá seu próximo compromisso fora de casa e no domingo (25) encara o Santos, a partir das 16h, no Morumbi.  Depois que a bola rolou em Macaé os dois times partiram para um início de jogo aberto. O Flamengo saiu para o abafa na pressão inicial e o Bahia precisou de atenção na defesa para não ser surpreendido. Quando conseguiu respirar, o Esquadrão também saiu para o jogo e teve a primeira chegada aos quatro minutos. Branquinho avançou pela intermediária esquerda, enfiou bola para Talisca na área, ele chutou e Felipe se jogou para fazer a defesa.  O Flamengo percebeu o avanço tricolor e foi então a vez dos donos da casa manterem a cautela na defesa e se reservar para as saídas nas jogadas em velocidade. Com mais oportunismo, o Rubro-negro acabou saindo na frente no placar. Aos 10 minutos Everton arranjou bom cruzamento da esquerda e Paulinho se infiltrou na pequena área para completar de cabeça no ângulo do gol de Marcelo Lomba. 
Depois de abrir o placar, o mandante se manteve à frente nas iniciativas ao ataque e pressionou em busca do segundo gol, obrigando o Bahia a recuar e concentrar mais forças na defesa. Aos poucos o Esquadrão conseguia sair e levar algum perigo para o rival, mas faltava precisão nas finalizações na área rubro-negra. O mesmo acontecia com o Rubro-negro, que chegou a aplicar novos momentos de pressão no contra-ataque, mas sem bons chutes ou cabeceios à meta de Marcelo Lomba.

No retorno para o segundo tempo o Bahia tentou se adiantar ao Flamengo e recomeçou segurando a bola no campo de ataque. A primeira melhor finalização tricolor saiu no lance de bola parada aos nove minutos. Talisca cobrou falta da frente da área, mandou a bomba direto para o gol e ela passou muito perto da meta, ao lado da trave direita de Felipe. O Flamengo respondeu logo depois, aos 12. Alecsandro acertou o cabeceio na pequena área depois do cruzamento de Wallace, mas desperdiçou e mandou para fora, de cara com o gol.
Os dois técnicos mexeram nos times, mas o jogo se manteve aberto com as novas peças, com os rivais se alternando nas chegadas em perigo na área. As ameaças de gol aumentaram na altura dos 30 minutos. Primeiro foi o Flamengo que assustou. Arthur escapou na área do Bahia, mas Lomba saiu bem do gol e tirou dos pés do jogador rubro-negro sem cometer a penalidade. Na continuidade da jogada o Bahia contra-atacou, Maxi recebeu na entrada da área, conseguiu girar, chutou, mas perdeu a chance de cara com Felipe, que fez a defesa.
Quando o final do jogo se aproximava o Bahia forçou ainda mais a saída para o ataque para tentar a pressão em cima do Flamengo. Sem desistir, o Esquadrão acabou encontrando a recompensa já nos acréscimos, aos 46 minutos. Talisca cobrou falta na frente da meia-lua, chutou colocado, a bola desviou na barreira e foi parar no fundo da rede de Felipe.
Flamengo 1 x 1 Bahia - 6ª rodada do Brasileirão 2014
Data: 21/5/2014, 19h30Local: 
Estádio Moacyrzão, Macaé-RJÁrbitro: Gilberto Rodrigues Castro Júnior (PE)Assistentes: Clóvis Amaral da Silva (PE) e Elan Vieira de Souza (PE)
Flamengo: Felipe; Léo Moura, Wallace, Samir e André Santos; Marcio Araújo, Victor Cáceres (Arthur), Everton e Elano (Amaral); Paulinho (Negueba) e Alecsandro. Técnico - Ney Franco
Bahia: Marcelo Lomba; Railan, Demerson, Titi e Pará (Henrique); Fahel, Rafael Miranda, Hélder (Guilherme Santos), Branquinho (William Barbio) e Anderson Talisca; Maxi Biancucchi. Técnico - Marquinhos Santos

2014/05/18

A Base não Resolve


Debaixo de muita chuva, o Palmeiras venceu o Vitória por 1 a 0 na noite deste domingo (18) com gol de Marquinhos Gabriel. O jogo foi bastante truncado sem muitas chances perigosas dos dois lados e o Leão acabou perdendo sua primeira partida como mandante no Brasileirão. 

O primeiro tempo de Vitória e Palmeiras foi sem muitas emoções. Ambas as equipes não chegaram com muito perigo durantes os 45 minutos iniciais e o jogo foi bastante truncado no meio de campo refletindo os desfalques dos dois times para o confronto. 
A segunda etapa começou mais movimentada e o Palmeiras abriu o placar logo no início. Marquinhos Gabriel finalizou de fora da área, a bola desviou e acabou no fundo da meta de Wilson. O Leão ainda tentou reagir, mas esbarrou na boa atuação do goleiro Fábio. 
   O jogo entre Vitória e Palmeiras começou de forma truncada no meio de campo. O time rubro negro começou marcando a saída de bola e dificultando a troca de passes da equipe alviverde. No entanto, até os 20 minutos de duelo, a partida seguiu sem chances de gols de ambos os lados
Logo aos 22 da etapa inicial, Amadeu teve que fazer sua primeira substituição. O lateral-esquerdo Juan saiu machucado para a entrada de Mansur. 
A primeira chance de perigo do confronto só aconteceu aos 29. Marquinhos aproveitou bom cruzamento da direita e finalizou de primeira. A bola passou raspando a trave do goleiro do Palmeiras. Em outra chance aos 34, Alan Pinheiro não aproveitou a sobra de bola na área. 
A equipe do técnico Alberton Valentim só assustou aos 37 da etapa inicial. O lateral improvisado Welligton cabeceou uma bola para fora após cobrança de escanteio. O final do primeiro tempo acabou sem muitas finalizações e com poucas emoções no estádio de Pituaçu. 
   A segunda etapa começou mais movimentada e logo aos 4 minutos o Palmeiras abriu o placar do jogo. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou na entrada da área para o meia Marquinhos Gabriel. De primeira, o jogador da equipe paulista soltou o pé, a bola desviou em Nino Paraíba e ‘matou’ o goleiro Wilson.
Aos 9 o Vitória respondeu. A bola sobrou para Caio dentro da grande área. O atacante rubro negro fez boa jogada e bateu forte para grande defesa do goleiro Fábio. 
O Verdão voltou ao ataque aos 15 da etapa final. Wesley chutou com força e Wilson defendeu com segurança. As equipes seguiram se alternando no ataque até os 30, mas sem muito perigo de ambos os lados. 
William Henrique entrou e aos 32 do segundo tempo assustou o goleiro Fábio. O atacante do Leão bateu de fora da área e a bola passou por cima da meta palmeirense. O Leão ainda assustou mais duas vezes, aos 40 com o meia Léo Costa e aos 44 em um belo chute de Marquinhos que o arqueiro palmeirense fez grande defesa.

 O placar seguiu inalterado e o Vitória perdeu a sua primeira partida como mandante por 1 a 0 neste Campeonato Brasileiro, no estádio de Pituaçu
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Ficha Técnica

 Vitória 0x1 Palmeiras
 Local: Pituaçu
Data: 18 de maio de 2014, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS-FIFA)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS-ASP. FIFA) e Lúcio Beirsdorf Flor (RS-CBF 2)
Gol: Marquinhos Gabriel (PAL)
 Vitória: Wilson; Nino Paraíba, Alemão, Matheus Salustiano e Juan (Mansur); Neto Coruja, José Welison e Mauri (Léo Costa); Marquinhos, Caio e Alan Pinheiro (William Henrique).
Técnico: Carlos Amadeu
 Palmeiras: Fábio; Welligton (Thiago Alves), Lúcio, Marcelo Oliveira e Juninho; Renato, Wesley, Mendieta (Vítor Luis), Marquinhos Gabriel (Mazinho); Diogo e Henrique
Técnico: Alberto Valentim

2014/05/16

Juninho ´´simplesmente´´ Neimar

A praia do Itararé, em São Vicente, tem larga faixa de areia entre a Avenida Padre Manoel da Nóbrega e a água. O chão mais duro à beira-mar convida à prática esportiva. Em 1998, montaram uma quadra de futebol society e jogavam Recanto da Vila e Tumiaru. Um esforçado ex-ponta-direita do União Mogi-SP e do Operário-MT deixou o filho na arquibancada. Nela, correndo de um lado para o outro, Juninho, aos 6 anos, chamou a atenção de Betinho, o seu primeiro técnico.

No time de futebol de salão do Clube de Regatas Tumiaru começou a carreira amadora de Neymar da Silva Santos Júnior. Dali, onde Betinho assumia como técnico, levava a promessa. Passaram por Gremetal e na Portuguesa Santista teve início a transição para os gramados. No dia 10 de maio de 2004, assinou seu primeiro contrato pelo Santos como dente de leite. Foi a vez de o jogador levar o treinador – que teria chance na Vila Belmiro. “Ele era bem menor que os outros meninos, magrinho, perna fina, mas dava para perceber que a categoria era diferente para a idade dele”, relembrou Roberto Antônio dos Santos, o Betinho, durante cerimônia em que recebeu a Medalha de Mérito Esportivo, em São Vicente. O título dado pela Câmara de Vereadores foi porque, com Betinho, o raio caiu duas vezes no mesmo lugar, afinal, em 1996, o olheiro e técnico de futsal tinha levado Robinho ao clube.
“Quando ele pegou na bola pela primeira vez, vi habilidade semelhante à do Robinho. Ele não tinha medo, driblava mesmo e logo foi parar no time dos mais velhos”, comparou. E foi justamente o sucesso da geração de Robinho e Diego que ajudou o Santos a abrir as portas para Neymar. Com o sucesso da dupla, a diretoria resolveu ampliar o número de categorias na base. Se antes só trabalhava com jovens a partir de 15 anos, a ordem foi criar o sub-14, sub-13 e sub-12. Na caça por talentos, Zito - volante bicampeão do mundo no Santos em 1962/63 e pelo Brasil em 1958/62 - chegou à escolinha de Betinho.
  O salário de R$ 450 foi o primeiro pagamento, mas não a primeira vez que Neymar foi premiado pelo bom futebol. Pelo reconhecido talento, era bolsista do Liceu São Paulo. Neymar e a irmã Rafaella moravam com os pais no Jardim da Glória, bairro pobre da Praia Grande, mas estudavam em um dos melhores colégios da Baixada. Era a estratégia da escola para ir bem no intercolegial, organizado e transmitido pela TV Tribuna, afiliada da Globo. O marketing e a mídia entraram na vida de Juninho antes mesmo da fama tê-lo transformado em Neymar. 
O malabarismo nas arquibancadas, pulando outros torcedores, é como o gingado nos campos, driblando os marcadores. Incansável, imprevisível, preciso.
Na Copa de 2002, fã de Ronaldo, o menino nascido em Mogi das Cruzes (SP) cortou o cabelo estilo “Cascão”. Hoje, dita moda da cabeça aos pés.

Chega ao Mundial com 11 patrocinadores individuais. Anuncia de material esportivo a bateria de carro, passando por cueca, higiene pessoal, energético, refrigerante, eletroeletrônico, telefone, carros e banco. É investimento seguro, retorno garantido.
O camisa 10 da Seleção tem rosto conhecido de Várzea Grande, em Mato Grosso, onde viveu dos 3 aos 6 anos enquanto o pai era jogador, até Barcelona, para onde se mudou ano passado, aos 21, já campeão da Libertadores pelo Santos, duas vezes na lista dos 23 melhores do mundo da Fifa e campeão da Copa das Confederações pelo Brasil.
Deu Barcelona de Messi, mas poderia ter sido o Real de Robinho. Com a ida do ídolo para a Espanha, Neymar foi convidado para passar um período no Real. Hospedava-se em hotel, ia ver os jogos e depois ficava de conversa com Robinho, Ronaldo, Roberto Carlos, Cicinho e Júlio Baptista, os brasileiros em Madrid. Garantiu fotos com Zidane.
Mas preferiu voltar ao Brasil. Virou profissional de fato no dia 7 de março de 2009, ao estrear substituindo Montillo, contra o Oeste, aos 14 minutos do 2º tempo, no Pacaembu. Em três anos, Neymar se acostumou a flashes, fotos, entrevistas, polêmicas, elogios, dribles, gols, gritaria. 
Mas nunca será demais lembrar que a carreira começou em 1998, quando morava com pai, mãe e irmã no quarto da casa da avó, em São Vicente, bairro Náutico 3. No bendito dia que Neymar levou Juninho para sentar na arquibancada montada na praia do Itararé e a criança fez malabarismo nas arquibancadas. Bendita sensibilidade de Betinho dos Santos para descobrir Robinho e se superar com Neymar.
  48 convocações exclusivamente para Seleção Brasileira principal tem o atacante
30 gols marcados com a camisa do Brasil, recordista atual e 14º na história. Pelé lidera: 95
2º jogador mais novo da Seleção na Copa. Nasceu dia 5/2/92 e Bernard nasceu dia 8/9/92
10 será a camisa de Neymar na Copa. Rivaldo, em 2002, foi o último 10 a fazer gol em Copa
1º Mundial da carreira. Situação idêntica à de 17 dos 23 convocados por Felipão

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2014/05/14

Marquinhos, Sorte ´´ou competência´´


O Bahia é para jogar do meu jeito
Com direito a muita emoção, o Bahia manteve a boa fase e avançou na Copa do Brasil. Com um gol de Rafinha aos 43 minutos do segundo tempo, o Tricolor fez 2 a 1 no América (MG) e garantiu classificação para a segunda fase da competição. Branquinho marcou o primeiro gol do time baiano. Obina, de pênalti, fez o do time mineiro. Na 3ª fase, o Esquadrão terá pela frente o Corinthians. 
Mas, antes, os comandados de Marquinhos Santos voltam a campo pela Série A do Brasileirão. No domingo (18), o Bahia vai até a Ilha do Retiro enfrentar o Sport.  Logo no primeiro minuto de jogo, o América (MG) repetiu os lances agressivos apresentados no jogo de ida. Maxi recebeu bola no meio campo e Gilson acertou um chute no joelho do argentino. Os jogadores tricolores pediram cartão, mas o árbitro apenas o advertiu verbalmente.  Fugindo das entradas duras, o Bahia chegou com perigo pela primeira vez aos 14 minutos. Branquinho cobrou escanteio no primeiro pau, Talisca desviou de cabeça e Matheus fez a defesa. Já aos 19, o meia assustou mais uma vez. 
Desta vez, Talisca chutou de fora da área e exigiu bela defesa do goleiro. Mas, aos 24 minutos, o Coelho armou contra-ataque e só foi parado com falta. Willians recebeu bola livre, invadiu a área e foi derrubado por Lomba. O árbitro marcou pênalti, mas aliviou para o arqueiro e deu apenas cartão amarelo. Na cobrança, Obina acertou o ângulo e abriu o placar na arena.  
Porém, o Tricolor não se entrou e buscou o empate aos 31, Railan cruzou bola da direita, Branquinhos se esticou todo e de carrinho conseguiu desviar para as redes. No último minuto, os visitantes ainda perderam uma chance de voltar à frente do placar. Diney chutou livre de dentro da área e Lomba fez grande defesa.  Para o segundo tempo, as duas equipes voltaram sem alterações. Mas, aos 14, o técnico Marquinhos Santos fez a primeira mudança e colocou o estreante William Barbio no lugar de Branquinho.  Aos 20 minutos, uma confusão foi iniciada em campo. Talisca caiu no gramado, os jogadores do Bahia ficaram esperando um fair play do time mineiro, que não colocou a bola para fora e um empurra-empurra entre os atletas precisou da intervenção da arbitragem.  Logo que a bola voltou a rolar, Marquinhos fez mais uma modificação e colocou o Esquadrão para cima. Uelliton deu lugar a Emanuel Biancucchi. Já aos 30, queimou a última peça colocando Rafinha na vaga de Henrique.E de tanto pressionar, o Bahia chegou á virada aos 43. Após bate rebate na área, Rafinha chutou no canto sem chances para Matheus e garantiu a classificação.
Bahia 2 x 1 América-MG

Copa do Brasil - 2ª fase (volta)
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 14/05/2014
Horário: 19h30
Arbitragem: André Luiz de Freitas Castro (GO)auxiliado por Christian Passos Sorence (GO) e Bruno Raphael Pires (GO).
Cartões amarelos: Lomba, Branquinho, Uelliton (BAH); Gilson (AME)
Gols: Obina (AME); Branquinho e Rafinha (BAH)
 
Bahia
Marcelo Lomba; Railan, Titi, Demerson e Pará; Fahel, Uelliton (Emanuel), Anderson Talisca e Branquinho (Barbio); Maxi Biancucchi e Henrique (Rafinha). Técnico: Marquinhos Santos.
 
América-MG
Matheus; Elsinho, André, Vitor Hugo, Gilson; Andrei Girotto, Leandro Guerreiro (Thiago), Pablo, Willians (Henrique); Diney (Ricardinho) e Obina; Técnico: Moacir Júnior.

2014/05/12

Ney Franco, troca Leão por Urubu

O Vitória, esta no meu Coração ate Breve
Já fui ?
Ney Franco não conseguiu ganhar nenhum clássico contra o Bahia, mas isso não parece diminuir o interesse dos maiores clubes do país no treinador do Vitória. Depois de Fluminense, Botafogo e Palmeiras, chegou a vez do Flamengo, que já discute a situação de Jayme de Almeyda no comando da equipe, após a derrota contra o Fluminense.
 Informações vindas do Rio de Janeiro dão conta de que uma reunião pode definir a saída de Jayme de Almeida do Flamengo, ainda nesta segunda-feira (12), e os cariocas já se preparam para fazer uma oferta  a Ney, que já tem passagem pela Gávea, tendo inclusive ganho a Copa do Brasil.  Além do Flamengo, outro clube que acompanha a situação de Ney é o Palmeiras. Os paulistas, inclusive, contavam com um resultado negativo do Leão contra o rival Bahia, com o treinador podendo ser demitido, mas isso não aconteceu.  Na manhã desta segunda-feira (12), Ney Franco pegou a todos de surpresa, pediu demissão do Vitória e deve seguir para o Rio de Janeiro. O treinador pode ser confirmado como novo comandante do Flamengo a qualquer instante.
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