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2014/06/28

Julio Cesar, é o Melhor goleiro do Mundo

Julio Cesar saiu de Port Elizabeth, em 2010, como vilão da eliminação do Brasil na Copa da África do Sul. Quatro anos depois, o goleiro é o herói da classificação para as quartas de final do Mundial jogado em casa. Neste sábado, Julio chorou antes das cobranças de pênalti que definiram a partida contra o Chile, mas embaixo das traves resolveu. Pegou duas cobranças (de Sánchez e Pinilla) e viu a última delas, de Jara, acertar a trave esquerda para o Mineirão fazer uma festa sem igual. Depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, o Brasil fez 3 a 2 no Chile nos pênaltis e está nas quartas. David Luiz abriu o placar e Julio Cesar fez a parte dele logo na primeira cobrança, de Pinilla. Willian mandou para fora, mas o goleiro trabalhou muito bem para pegar a cobrança de Alexis Sánchez. Marcelo e Aránguiz deixaram os deles até que Hulk bateu e Bravo pegou com os pés. Díaz, em seguida, voltou a deixar tudo igual. Neymar tirou um peso enorme das costas fazendo 3 a 2. Até que Jara seguiu para a cobrança que acabaria por entrar para a história. O jogo poderia ter tido outros contornos não fossem dois erros pontuais do árbitro Howard Webb, considerado o melhor da atualidade. O inglês, que havia trabalhado no jogo entre Brasil e Chile da Copa passada e também apitou a decisão daquele Mundial, errou em dois lances capitais com Hulk: deixou de dar um pênalti no atacante, quando o jogo estava 0 a 0, e anulou um gol alegando toque na mão, já no começo do segundo tempo, quando o placar apontava 1 a 1. A vitória, porém, não esconde uma partida muito ruim da equipe, que expôs a sua Neymardependência. O craque não conseguiu resolver quando teve chances, no primeiro tempo, e foi bem marcado no segundo. Sem ele, Hulk se destacou como melhor em campo, mas faltou conjunto para a seleção brasileira, principalmente na criação. 

O adversário do Brasil nas quartas de final sai na partida das 17 horas deste sábado entre Uruguai e Colômbia, que vão se enfrentar no Maracanã. É a chance de a seleção brasileira encontrar seu algoz de 1950, em uma partida que acontecerá na próxima sexta-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza. Luiz Gustavo, que levou o segundo cartão amarelo, está suspenso. Como já se imaginava, Fernandinho ganhou a vaga de Paulinho no meio de campo e iniciou a partida como titular. Com ele em campo, Luiz Gustavo ganhou liberdade para atacar pela esquerda e foi assim que surgiu a primeira boa jogada brasileira. Na continuidade do lance, após cobrança de escanteio, Marcelo pegou rebote na entrada da área, limpou e bateu à direita. O Brasil era melhor nos primeiros minutos da partida e tinha como proposta clara tentar matar a partida na base da roubada de bola. Tanto é que foi em uma jogada recuperada por Marcelo que Oscar teve a chance de abrir o placar. O meia, porém, tentou o passe e perdeu a bola. Neymar também desperdiçou lance criado a partir de uma roubada de bola, errando o último drible. Mas foi na continuidade dessa jogada, sempre com o Brasil tendo a posse, que o placar foi aberto. 

Neymar bateu escanteio da esquerda, Thiago Silva cabeceou na primeira trave e mandou para David Luiz, no segundo. Antes do zagueiro, Jara tocou na bola e mandou para o gol. O gol, dado ao zagueiro brasileiro, que correu o risco de não jogar por causa de dores nas costas, fez justiça. Não apenas porque o Brasil jogava melhor, mas também porque o árbitro inglês Howard Webb havia deixado de dar um pênalti em Hulk minutos antes. Neymar era o melhor em campo. Foi ele quem deu o passe para Hulk, quem criou um lance em que correu todo o campo de ataque em velocidade, mas o chute saiu mascado, e também quem criou a melhor chance para o Brasil empatar. Oscar cruzou, o craque cabeceou direitinho, mas a bola bateu na cabeça de Francisco Silva, seu marcador, e passou rente à trave. O Chile, porém, não estava morto. Assim como o Brasil, tinha a proposta de chegar ao gol em uma bola roubada. E foi assim que aconteceu aos 31 minutos. Hulk tentou devolver sem força um lateral para Marcelo, Vargas pegou a bola e tocou para Sánchez marcar. David Luiz, até então bem na partida, estava desatento. Seriam ainda mais duas oportunidades criadas pelo Chile em erros do Brasil na saída de bola. Uma após vacilo de Daniel Alves, quando o placar estava 0 a 0, e outra em erro de Luiz Gustavo. Na sequência deste lance, Aránguiz invadiu a área e fez Julio Cesar trabalhar. 

O gol e a ameaça chilena no fim do primeiro tempo deram à torcida a sensação de que o Brasil poderia perder o jogo. Talvez por isso, o Mineirão parou de fazer tanto barulho. Dentro de campo, a equipe também pareceu ter sentido. A segurança vista durante o primeiro tempo deu lugar a um nervosismo perceptível. O time estava assustado. Até o gol mal anulado de Hulk saiu de um erro. O atacante matou no ombro e "chutou" de joelho. A bola foi mansa para o gol, com Bravo batido. Só depois de alguns segundos de comemoração é que o árbitro decidiu dar falta inexistente de Hulk, atendendo à pressão dos chilenos. A jogada do gol anulado, aos 9, foi a única criada pelo Brasil até os 30 minutos. O Chile, que já tinha mais posse de bola, passou a dominar as ações e quase virou aos 19. Isla e Vidal tabelaram e o lateral cruzou para Aránguiz, que bateu de primeira. Julio Cesar, que pouco tinha trabalhado na Copa, fez defesa fantástica, à queima-roupa, e salvou o time. Sumido, Fred deu lugar a Jô. Fernandinho, que não fazia partida ruim, saiu mancando para entrar Ramires. A equipe seguia rifando a bola, mas criou oportunidade de marcar, quando Hulk pedalou sobre Aránguiz e cruzou para Jô. O atacante furou na segunda trave e deixou passar a bola que poderia ser da vitória. Faltava um jogador cerebral, que pudesse colocar a bola no chão e pensar o jogo brasileiro. Oscar (assim como Hulk) cumpria a sua função defensiva, atendendo às ordens de Felipão, mas no ataque a bola não passava por ele. Neymar, bem marcado, simplesmente sumiu da partida. Quando apareceu, em um cruzamento de Daniel Alves, o craque do time cabeceou nas mãos de Bravo. Com Neymar apagado, Hulk tentou resolver. 

Aos 38 minutos, o atacante driblou três, invadiu a área e chutou forte. Bravo estava lá para salvar o Chile. O lance até acordou o Brasil, mas por pouco tempo. O nervosismo continuava imperando, com os zagueiros dando chutões. Para piorar, Ramires entrou muito mal, errando um passe atrás do outro. Nos últimos minutos, o Chile pressionou e calou completamente a torcida. Quando começou a prorrogação, Julio Cesar pediu para a torcida fazer barulho. O mesmo fez Hulk, quando disparou em jogada individual e foi derrubado. Levantou-se pedindo sangue aos torcedores, que corresponderam. O time, sentindo-se empurrado, melhorou bastante na marcação - até porque Vidal saiu. No ataque, a equipe seguia desorganizada. No banco, Felipão guardava a terceira substituição. De Hulk ninguém podia reclamar. O atacante seguia tentando resolver e quase conseguiu aos 12 minutos do primeiro tempo da prorrogação, quando passou por dois e chutou forte da entrada da área. Bravo, como sempre, pegou. Para os últimos 15 minutos, o Brasil ganhou Willian no lugar de Oscar e, com ele, um novo fôlego. Ninguém no time brasileiro, porém, sabia o que fazer. David Luiz virou armador, Neymar tentou resolver sozinho e, de forma geral, tudo dava errado ofensivamente. Menos mal que, aos 14, Pinilla arriscou de longe e mandou no travessão. Nos acréscimos, com meio time sentindo lesão, Ramires chutou da entrada da área e jogou para fora.

Brasil 3 x 2 Chile - Oitavas de final da Copa do Mundo

Local: Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Quando: sábado, 28, às 13h
Gols: David Luiz, aos 17, e Sánchez, aos 31 minutos do primeiro tempo
Árbitro: Howard Webb (Fifa/Inglaterra)
Cartões Amarelos: Jô, Luiz Gustavo e Hulk (Brasil); Mena, Pinilla e Francisco Silva (Chile)
 Público: 57.714 pessoas.
 Brasil: Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Ramires) e Oscar (Willian); Neymar, Hulk e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Chile: Bravo; Francisco Silva, Medel (Rojas) e Jara; Isla, Díaz, Aránguiz, Vidal (Pinilla) e Mena; Sánchez e Vargas (Gutiérrez). Técnico: Jorge Sampaoli. 

2014/06/23

Neymar é 10


Neymar mostrou mais uma vez porque é a grande esperança da seleção brasileira nesta Copa do Mundo. Com dois gols e participação efetiva em quase todas as jogadas, o atacante comandou o time na vitória por 4 a 1 sobre Camarões, já eliminada, na última rodada do Grupo A, nesta segunda-feira, e garantiu a classificação às oitavas de final, no estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Com este resultado e a vitória do México sobre a Croácia por 3 a 1, o Brasil assegurou a primeira posição do Grupo A, com sete pontos. Os mexicanos têm a mesma pontuação, mas levam desvantagem no saldo de gols (5 a 4). Assim, a seleção brasileira vai enfrentar nas oitavas o Chile, assim como aconteceu na Copa de 2010 e 1998, neste sábado, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. O México terá um difícil rival pela frente, a Holanda, que venceu as suas três partidas nesta primeira fase. O confronto será disputado no domingo, na Arena Castelão, em Fortaleza. Os holandeses ficaram em primeiro no Grupo B após vencerem os chilenos por 2 a 0, nesta segunda, em São Paulo. Para garantir a classificação, no 100.º jogo da seleção brasileira em Copas, o time de Luiz Felipe Scolari contou com nova grande atuação de Neymar. Autor de dois gols, chegou a quatro na Copa, isolando-se na artilharia. Foram os gols que neutralizaram o nervosismo brasileiro, que abusou dos erros na defesa e no ataque no primeiro tempo, mesmo diante de um frágil adversário como Camarões. Felipão também contou com uma ajuda do banco de reservas. Fiel ao seu elenco, o treinador recuou ao trocar Paulinho por Fernandinho no segundo tempo, dando maior estabilidade ao time. Foi só depois da entrada do volante que a seleção cresceu na etapa final e buscou o terceiro gol, dando tranquilidade à equipe e à torcida e assegurando a classificação. 
Sob a pressão de garantir a classificação no último jogo da primeira fase, os jogadores da seleção não esconderam o nervosismo no primeiro tempo. Ele que podia ser percebido durante a execução do Hino Nacional. E que não foi amenizado com o apito inicial do árbitro. Erros na defesa e no ataque deram o tom do começo da partida. Um deles adiou o primeiro gol brasileiro logo aos dois minutos. Neymar acertou bela enfiada para Daniel Alves cruzar da direita para Paulinho, que pegou mal e desperdiçou chance incrível quase na marca do pênalti. No rebote, Luiz Gustavo carimbou a zaga e também perdeu. Para compensar as falhas, a seleção contava com Neymar em dia inspirado. O atacante começou a fazer a diferença aos 16 minutos ao completar para as redes cruzamento rasteiro de Luiz Gustavo, um dos melhores do time no primeiro tempo. Em grande forma, ele quase anotou o segundo aos 19. O goleiro Itandje fez boa defesa. Enquanto Neymar iniciava quase todas as jogadas do time, caindo mais pela esquerda desta vez, Fred tentava se redimir das últimas atuações. Na base da vontade, gerou perigo para a defesa africana em jogada perigosa ao tentar cabecear a bola quase no chão, em dividida com o goleiro, aos 20 minutos. Na defesa, porém, o desempenho era irregular. Luiz Gustavo, quase como um terceiro zagueiro, salvava os vacilos de David Luiz. Mas não pôde evitar a falha de marcação do defensor que gerou o gol de empate de Camarões.
Dentro da área, ele não cortou cruzamento rasteiro de Nyom para conclusão de Matip, aos 25 minutos. Antes, Thiago Silva acertara o travessão de Julio Cesar ao desviar cobrança de escanteio. O gol da limitada equipe de Camarões trouxe à tona novamente o nervosismo brasileiro. E, por consequência, os erros bobos. E, quando a torcida já ensaiava vaias, Neymar novamente salvou o time. Aos 34 minutos, ele iniciou jogada individual pela esquerda, cortou para a direita e bateu da entrada da área, no canto de Itandje. Foi seu quarto gol nesta Copa. Depois dos engasgos no ataque, a seleção voltou com tudo para o segundo tempo, com Fernandinho no lugar de Paulinho. A entrada do volante do Manchester City deu novo fôlego ao meio de campo. Em dois minutos, o time criou três boas chances de gol. Logo no primeiro minuto, Hulk recebeu passe de Fernandinho, entrou na área mas foi bloqueado no momento da finalização. Na sequência, Fred e Neymar levaram perigo. A pressão culminou no gol do criticado Fred aos quatro minutos. Em posição duvidosa de impedimento, o atacante escorou de cabeça cruzamento de David Luiz, após passe de Fernandinho, e aumentou a vantagem brasileira. O gol e a entrada de Fernandinho deram estabilidade emocional e técnica ao time, que passou a cadenciar a partida no meio de campo. Mais tranquilo, Felipão passou a poupar jogadores. Trocou Hulk por Ramires e Neymar por Willian. Nem mesmo a pancada que Luiz Gustavo sofreu no tornozelo esquerdo preocupou o treinador, que viu o volante seguir jogando sem reclamar de dores. Nos minutos finais, a pressão em campo foi substituída pela expectativa pelo placar de México x Croácia, que jogavam ao mesmo tempo no Recife. Os mexicanos chegaram a abrir 3 a 0, ficando perto do primeiro lugar da chave, o que colocaria o Brasil em rota de colisão com a Holanda. Mas a seleção tratou de evitar o difícil confronto quando Oscar, Fred e Fernandinho fizeram bela triangulação na entrada de área que culminou em chute certeiro, de bico, de Fernandinho, aos 38 minutos. A goleada selou a classificação e devolveu, ainda que em parte, a confiança no grupo brasileiro, às vésperas do mata-mata.
CAMARÕES 1 X 4 BRASIL
Copa do Mundo - Grupo A
 
Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 23 de junho de 2014, segunda-feira
Horário: 17h
Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia). Assistentes: Mathias Klasenius e Daniel Warnmark (ambos da Suécia) 
Cartões amarelos: Enoh (CAM)
Gols: Neymar (2), Fred, Fernandinho (BRA); Matip (CAM)
 
CAMARÕES
Itandje; Neyom, N'Koulou, Matip e Bedimo; Mbia, Nguemo, Enoh e Aboubakar (Webo); Moukandjo e Choupo-Moting. Técnico: Volker Finke.

2014/06/18

Ochoa, o dono do jogo


Brasil e México fizeram um jogo tenso que terminou empatado em 0 a 0 na tarde desta terça-feira (17), na Arena Castelão, em Fortaleza. A partida foi bastante truncada com muitas faltas e poucas chances reais de gol.  No primeiro tempo, o time de Felipão partiu para cima do México. No entanto, os comandados de Miguel Herrera não se intimidaram e também foram ao ataque, mas o placar ficou inalterado.  Na segunda etapa, a situação da partida foi  a mesma, apesar dos mexicanos têm voltado melhor para os 45 minutos finais. O Brasil ainda chegou com perigo ao gol de Ochoa, mas o goleiro mexicano praticou boas defesas.  Com o resultado, o Brasil segue na liderança do grupo com 4 pontos e saldo de 2 gols. Na próxima segunda-feira (23), os brasileiros enfrentam a seleção de Camarões na última partida da primeira fase do torneio. 
 O jogo  
O jogo entre Brasil e México começou bastante movimentado e truncado no meio de campo. Os mexicanos não se intimidaram com a presença da torcida na Arena Castelão e partiram para cima dos brasileiros, mas com muitas faltas o jogo era paralisado a todo o instante.  Nos vinte minutos iniciais de partida sobrou disposição aos dois times, mas faltaram finalizações. O confronto seguiu muito faltoso com lances congestionados no meio de campo, mas sem as equipes levarem perigo aos adversários. O primeiro lance de maior perigo aconteceu aos 23 minutos do primeiro tempo. O ataque mexicano chegou com um chute de fora da área, mas a bola encobriu a meta do goleiro Júlio César.  O Brasil respondeu aos 25 minutos. Uma grande arrancada do time de Felipão terminou em um cruzamento de Daniel Alves e em uma bela cabeçada de Neymar. O goleiro mexicano Ochoa praticou grande defesa no lance.  Aos 34, Fred cabeceou para outra boa intervenção do arqueiro do México. Os mexicanos deram a resposta aos 40 da etapa final. O atacante Vasquez arriscou de longe e a bola passou com perigo ao lado do gol de Júlio César.  No último lance perigoso da primeira etapa o goleiro Ochoa salvou o México. A bola sobrou na área mexicana, David Luiz finalizou e o arqueio fez grande defesa. O primeiro tempo acabou em 0 a 0.


No intervalo Felipão promoveu a entrada de Bernard no lugar de Ramires e o Brasil voltou mais ofensivo. Logo no primeiro lance o garoto arrancou pela direita e cruzou para Neymar, mas a defesa mexicana cortou a bola para escanteio.  No entanto, apesar da mexida, foi o time mexicano quem voltou  melhor para a segunda etapa. Logo aos 9 minutos, os comandados de Miguel Herrera chegaram ao gol de Júlio César após uma boa finalização, mas a bola encobriu a meta do goleiro brasileiro.  Aos 11, o México chegou forte novamente. Após uma boa troca de passes, o atacante mexicano chutou forte e a bola passou com perigo por cima do gol do Brasil. 
 O Brasil só chegou com perigo na etapa final aos 17. Após receber falta, Neymar fez uma boa cobrança, mas a bola passou do lado da trave do goleiro Ochoa. O jogo seguiu nervoso com ambas equipes se alternando no ataque.  Com 23 minutos Neymar quase abre o placar para o Brasil. A bola sobrou para o atacante dentro da área, o craque dominou no peito e fuzilou, mas o goleiro mexicano praticou grande defesa. No bate e rebate dentro da área, os brasileiros ainda tiveram chance de marcar, mas bola acabou saindo pela linha de fundo.  
O atacante Jô que entrou no lugar de Fred finalizou pela primeira vez aos 30 minutos da segunda etapa. O centroavante recebeu boa bola de Bernard e chutou cruzado. A redonda passou na frente da meta de Ochoa.  Nos minutos finais do jogo a partida seguiu tensa. Os torcedores brasileiros tentavam empurrar o time na base da emoção, o Brasil seguiu no ataque, mas o placar foi inalterado após grandes defesas de Ochoa. Após os 90 minutos de jogo, o time de Felipão não conseguiu marcar e o jogo terminou em 0 a 0.
 Ficha Técnica
Brasil 0x0 México


 Data: 15/06/2014 (terça-feira)
Horário: 16h (de Brasília)
Local: estádio Castelão, em Fortaleza – (CE)
Árbitro: Cuneyt Cakir (Fifa-TUR)
Auxiliares: Bahattin Duran e Tarik ONGUN (ambos da Turquia)
Cartões amarelos: Ramires, Thiago Silva (BRA) / Aguilar, Vasquez (MEX)


 Brasil: Julio César; Daniel Alves, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Ramires (Bernard) e Oscar (William); Hulk, Neymar e Fred (Jô).
Técnico: Luiz Felipe Scolari


 México: G. Ochoa, R. Márquez, F. Rodríguez, H. Moreno, P. Aguilar, M. Layún, J. Vázquez, A. Guardado, H. Herrera, G. dos Santos e O. Peralta (Chicharito).
Técnico: Miguel Herrera.

2014/06/12

Marcelo fez o primeiro Gol da Copa 2014

 Foi de bico, igual ao gol de Oscar.
Neymar carrega o peso gigantesco de ser a principal esperança do Brasil na Copa do Mundo. Na estreia, nesta quinta-feira, 12, o craque reagiu muito bem à responsabilidade, marcando os dois gols da vitória de virada sobre a Croácia por 3 a 1, no aguardado jogo de abertura do Mundial, pelo Grupo A, no estádio Itaquerão, em São Paulo. Marcelo fez contra logo aos 10 minutos de jogo, Neymar desempatou em um chute de longe, ainda na primeira etapa, e fez o segundo num pênalti duvidoso sobre Fred. Mas ainda melhor que a de Neymar foi a atuação de Oscar.  As principais jogadas do time saíram dos pés do meia, o titular que mais corria risco de perder a posição (para Willian) antes da Copa. Oscar criou a jogada do primeiro gol, deu o passe para Fred ser derrubado na área no pênalti do segundo e, de bico, nos acréscimos, fez o terceiro. A má notícia do jogo é que Neymar acertou uma cotovelada em Modric e levou o cartão amarelo. Se o principal jogador não quiser perder nenhum jogo por suspensão, não pode ser advertido de novo até o fim da Copa. Luiz Gustavo também saiu amarelado. A Seleção agora volta ao Rio e de lá segue para Teresópolis. Na próxima terça, o Brasil pega o México, na Arena Castelão, em Fortaleza, às 16 horas. Já a Croácia enfrenta Camarões na quarta, às 19 horas (de Brasília), na Arena Amazônia, em Manaus. Os olhos lacrimejando do capitão Thiago Silva no túnel que dá acesso ao campo, o choro incontido de Julio Cesar e a explosão de David Luiz para berrar o Hino Nacional eram demonstrações claras de que a emoção estava à flor da pele do time brasileiro. A ideia era tentar um gol nos 15 primeiros minutos para obrigar a Croácia a abrir mão do esquema montado pelo técnico Niko Kovac. Para isso, o Brasil marcaria no campo todo, pressionando a saída de bola croata, enquanto que os europeus esperavam no campo de defesa para roubar e sair no contra-ataque.

De início, a proposta croata é que deu mais certo. Tanto que, aos 6 minutos, Olic cabeceou na área e assustou a torcida - a bola passou raspando a trave. O gol sairia aos 10, depois que Daniel Alves tentou pressionar o goleiro. A jogada foi toda nas costas do lateral. Paulinho, que deveria dar cobertura, errou no bote e deixou o corredor livre para Olic, que cruzou rasteiro. Jelavic desviou de leve e Marcelo acabou fazendo contra. O primeiro gol contra do Brasil na história das Copas causou um choque inicial no time e na torcida. Além disso, permitiu à Croácia seguir fechada, enquanto o time brasileiro trocava bola sem objetividade. A coisa só melhorou quando começaram as jogadas individuais, por volta dos 20 minutos. Em três lances, Oscar, Paulinho e Marcelo conseguiram driblar seus marcadores e colocar o Brasil mais perto do gol defendido por Pletikosa. Isso acordou o time. Aos 22 minutos, Neymar fez linda jogada pela linha de fundo, não conseguiu achar Fred na área, Oscar pegou o rebote e, de esquerda, obrigou Pletikosa a fazer linda defesa. O gol sairia 6 minutos depois, graças a Oscar, que passou por três em um curto espaço de campo e tocou para Neymar. 
O craque carregou pelo meio, arriscou chute rasteiro da entrada da área e mandou no cantinho esquerdo. O goleiro não alcançou. Oscar ainda seria protagonista de pelos menos outros três bons lances do Brasil no primeiro tempo, mas nada que desse trabalho a Pletikosa, até porque Fred mal pegou na bola. A Croácia voltou do intervalo ainda mais fechada, tirando os espaços do ataque brasileiro. Oscar e Neymar não tinham a mesma liberdade do primeiro tempo e o time começou a errar passes. Em 15 minutos, nenhum chute a gol. Para tentar mudar o cenário, Felipão mexeu na equipe, com Hernanes no lugar de Paulinho. Mas foi a troca de Hulk por Bernard que ajudou o Brasil a chegar ao segundo gol. Isso porque Oscar passou a jogar pelo lado direito e, por lá, armou a jogada e passou para Fred, que recebeu na área e se jogou. O árbitro japonês Yuichi Nishimura viu um pênalti polêmico e ainda deu cartão amarelo para Lovren.  Neymar foi para a cobrança, o goleiro chegou a bater na bola, mas não evitou o gol. Ao fazer o segundo e passar à frente do placar, o Brasil finalmente abria a defesa croata. Melhor do jogo, Oscar colocou na cabeça de David Luiz, na pequena área, mas o cabeceio passou raspando a trave. O problema é que, com a bola no pé, a Croácia sabe jogar. Nos últimos 10 minutos, a partida passou a acontecer no campo de defesa do Brasil, com direito a uma bola na rede, invalidada após falta bem marcada sobre Julio Cesar. Os croatas, porém, criticaram bastante a marcação do árbitro. Testada, a zaga brasileira cedeu espaços. Pior: em uma saída errada de Hernanes, Perisic acertou um chute cheio de curva e Julio Cesar teve muito trabalho para defender. Menos mal que no contra-ataque, Ramires, que havia entrado no lugar de Neymar, roubou a bola e o Brasil fez o terceiro. Oscar recebeu, carregou pelo meio e, da entrada da área, mandou de bico, no cantinho direito baixo do goleiro.
Local: Arena Itaquerão, em São Paulo
Quando: quinta-feira, 12, às 17 horas
Gol: Marcelo, contra, aos 10 do 1º tempo, Neymar (28 do 1º tempo e 25 do 2º tempo) e Oscar (46 do 2º tempo)
Árbitro: Yuichi Nishimura
Assistentes: Toru Sagara e Toshiyuki Nagi (trio do Japão)
Cartões amarelos: Brasil: Neymar, Luiz Gustavo; Croácia: Corluka, Lovren
Brasil: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho (Hernanes) e Oscar; Hulk (Bernard), Fred e Neymar (Ramires). Técnico: Luis Felipe Scolari
Croácia: Pletikosa; Srna, Lovren, Corluka e Vrsalijko; Kovacic (Brozovic), Modric, Rakitic e Perisic; Olic e Jelavic. Técnico: Niko Kovac

2014/06/05

´´Marcelo Lomba´´ coloca o Bahia perto do Z4

Marquinhos, fica ate o jogo contra o São Paulo
O Bahia foi até a Ilha do Retiro em busca de recuperação, mas saiu de campo na noite dessa quarta-feira (4) sem os pontos que precisava antes do Brasileirão ser interrompido pela Copa do Mundo. Diante do Sport, o Esquadrão equilibrou o primeiro tempo, mas depois de ficar com um a menos logo no início da segunda etapa, depois da expulsão de Marcelo Lomba, não aguentou a pressão dos donos da casa e foi derrotado por 1 a 0. O Tricolor terminou o duelo válido pela 5ª rodada com apenas nove em campo depois que Roniery também levou vermelho.  Mesmo sem outros jogos pelo campeonato, a derrota fez o Bahia descer na tabela de classificação e ficar colado na zona do rebaixamento, em 16º, com oito pontos. O Tricolor se iguala com a Chapecoense, mas como perdeu no confronto direto, fica atrás da equipe de Santa Catarina. Em situação bem mais confortável, somando 14 pontos, o Sport se deu bem e saltou três lugares na lista, indo parar na 9º posição. 
Chega a hora da pausa para a realização da Copa do Mundo no Brasil e o Bahia terá cerca de 40 dias até voltar a atuar pelo Brasileirão 2014. Quando a competição retornar, na 10ª rodada, o Esquadrão terá compromisso em casa, recebendo o São Paulo no dia 16 de julho, na Arena Fonte Nova. No mesmo dia o Sport encara o Botafogo, também como mandante, na Ilha do Retiro.
Jogo aberto e com boas trocas de passes no início do duelo na Ilha do Retiro. Antes mesmo do Bahia reconhecer o gramado, o Sport deu o cartão de visitas, com direito a susto. Augusto César pegou de primeira na bola cruzada, manda a bomba da ponta-direita da área e a ela passa perto do gol de Marcelo Lomba, logo no primeiro minuto da partida. Ainda no começo, a defesa do Leão pernambucano se postava bem na entrada da área e dificultava as infiltrações do ataque do Bahia.
Apostando no toque de bola e nas jogadas de contra-ataque, o Bahia chegou à primeira finalização aos 12 minutos. Emanuel Biancucchi recebeu a bola de Talisca na frente da área, depois da chegada em velocidade, mandou o chute rasteiro e Magrão segurou sem muita dificuldade. O jogo entrou no período de equilíbrio, com a defesas neutralizando as tentativas de ataque, e só aos 26 minutos o Sport voltou a oferecer perigo. Patric levantou a bola na área, Durval escora para o centro e Everton Páscoa cabeceou mal, por cima do gol do Bahia.  As finalizações continuaram demorando para acontecer, e com um pouco mais de liberdade, novamente foi o Sport que voltou a aparecer para o jogo. Aos 39', Renê mandou a bola aérea da esquerda, Lomba se esticou todo para fazer o desvio no canto superior do gol e conseguiu tirar para escanteio. 
Enquanto isso, o Esquadrão seguiu sem encontrar espaço para ser mais objetivo na área dos donos da casa e o primeiro tempo terminou sem gols. A partida voltou para o segundo tempo mostrando o mesmo quadro da primeira etapa, mas não mudou até uma confusão desequilibrar o duelo. Tudo começou depois do goleiro Magrão sair da área para fazer a falta em Pará e impedir a arrancada do jogador. O arqueiro do Sport levou amarelo e começaram as reclamações do time do Bahia, pedindo a expulsão. Lomba também saiu do gol para reclamar, levou o segundo amarelo e, ele sim, acabou expulso do jogo, deixando o Bahia com um a menos. A expulsão obrigou Marquinhos Santos a tirar Emanuel Biancucchi para colocar Douglas Pires no gol. Depois que o jogo recomeçou, o Sport aproveitou a vantagem numérica para avançar no ataque e logo ameaçou o gol do Bahia. Aos 12 minutos, Augusto César percebeu o espaço, encheu o pé na bola de frente para a área e Douglas Pires precisou ir no alto para dar o tapinha e mandar para escanteio. O Sport correu atrás para emplacar a pressão sobre o Tricolor, e Douglas Pires mostrou que entrou bem na partida. Aos 18', Neto Baiano recebeu bola na entrada da área, ajeitou, manda a bomba e o goleiro do Bahia salvou mandando para escanteio.  Com um a mais, o Sport passou a marcar presença na área do Bahia e levava trabalho para a defesa tricolor. O Esquadrão não conseguiu segurar a pressão e acabou sofrendo o primeiro gol, aos 27 minutos. Renê arrancou bem pela esquerda, invadiu a área, cruzou a bola rasteira e Mike, que havia entrado há poucos minutos, completou para o gol, sem chances para Douglas Pires. 
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Para complicar ainda mais a situação do Bahia, aos 39 minutos o lateral Roniery levou o segundo amarelo, seguido pelo cartão vermelho, e também foi expulso, deixando o time com apenas nove. Dessa forma ficou ainda mais fácil para o Sport, que levou o resultado a seu favor até o apito final.

Sport 1 x 0 Bahia - 4ª rodada do Brasileirão 2014
Local: Ilha do Retiro, em Recife
Data: 4/6/2014, 21h
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)
Assistentes: Daniel Paulo Ziolli (SP) e Bruno Salgado Rizo (SP)
Sport: Magrão; Patric, Ewerton Páscoa, Durval e Renê; Wendel (Zé Mário), Rithely e Augusto César (Aílton) e Ananias; Érico Júnior (Mike) e Neto Baiano. Técnico - Eduardo Baptista
Bahia: Marcelo Lomba; Roniery, Titi, Demerson e Pará; Fahel, Rafael Miranda, Emanuel Biancucchi (Douglas Pires) e William Barbio; Talisca (Guilherme Santos) e Maxi (Jeam). Técnico - Marquinhos Santos

2014/06/01

45 dias na Zona

 O Presidente esta sorrindo  ´´podem falar ´´não vou renunciar 
No último jogo antes da pausa no Brasileirão, o Vitória foi derrotado pelo Sport na noite desse sábado (31), no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. Com mais um tropeço, na nona rodada do campeonato, o Leão baiano foi parar no Z-4 e não conseguiu garantir um pouco mais de tranquilidade para o período sem jogos até que a Copa do Mundo no Brasil chegue ao fim. O único gol na vitória pernambucana por 1 a 0 foi marcado justamente pelo atacante Neto Baiano, velho conhecido da torcida rubro-negra.   Com os mesmos sete pontos que iniciou a rodada, o Vitória foi ultrapassado pelo Coritiba e entrou na zona do rebaixamento, na 17ª posição. Até a finalização da rodada a situação rubro-negra ainda pode piorar, caso Flamengo ou Chapecoense consigam resultados positivos. Chegando aos 11 pontos, o Sport é que conseguiu respirar e chegou a saltar cinco posições, saindo de campo com a 10ª colocação na tabela, mas também aguardando o demais jogos do final de semana.  
O Brasileirão entra na sua parada enquanto acontece a Copa do Mundo no Brasil e o Vitória só volta a entrar em campo no dia 16 de julho, uma quarta-feira, quando enfrentará o Cruzeiro no Mineirão. Até lá o time terá bastante tempo para recuperar os lesionados e se adaptar ao estilo do técnico Jorginho. Antes da pausa o Sport ainda terá mais um jogo. Na próxima quarta (4), o Leão Pernambucano recebe o Bahia, a partir das 21h na Ilha do Retiro, para fazer o jogo válido pela 5ª rodada e que havia sido adiado.  Bola rolando - A partida teve um começo melhor para os donos da casa no Joia da Princesa. O Vitória assumiu mais posse de bola e tinha a iniciativa nas descidas ao ataque, mas com a cautela mantida pela defesa do Sport, o Rubro-negro baiano não encontrava muito espaço para aprimorar o toque além da zona intermediária. 
A primeira grande chance do Leão surgiu aos 12 minutos e por muito pouco não se converteu em gol. Depois do escanteio, Dinei acertou em cheio no cabeceio na pequena área, mas o goleiro Magrão arrancou uma bela defesa e evitou que o placar fosse aberto.  Com a tática de jogar no contra-ataque, o Sport se via cercado pela pressão do Vitória e tinha dificuldades para criar oportunidades no ataque. O primeiro chute do Leão da Ilha só aconteceu aos 16 minutos, e ainda assim em um lance que não ameaçou o goleiro Wilson. Além de pressionar no ataque, o Vitória ainda marcava em cima na saída de bola do Sport, reafirmando o domínio da partida até aquele momento. Depois da metade do primeiro tempo, a equipe pernambucana tentou diminuir a correria do Leão segurando mais a bola para então conseguir sair para o jogo.  Depois de sofrer a pressão, o Sport levou o jogo ao equilíbrio e obrigou o Vitória a segurar o ritmo de ataque e passar também a se preocupar com a defesa. A etapa acabou sendo de poucas chegadas à área, por conta também das condições ruins do gramado, e o placar não modificou até o intervalo. 
Na volta para o segundo tempo, mal deu tempo das equipes mostrarem como se comportariam e o Sport encontrou a oportunidade para abrir o placar. Em uma falta da intermediária, Neto Baiano acertou um bomba e o goleiro Wilson aceitou para deixar a rede balançar no primeiro tento do duelo. Depois do susto em forma de gol, o Leão se apressou ainda mais em sair para o jogo e voltou a ter mais iniciativas de ataque que o rival, correndo atrás do empate.  A tentativa de reação dos donos da casa até aconteceu depois do gol, mas alguns minutos depois o Sport voltou a equilibrar a partida, administrando a vantagem ao segurar as investidas do Vitória. Já nos minutos finais o Rubro-negro baiano partiu para a pressão final, mas o Leão da Ilha passou a se preocupar exclusivamente com a defesa e assegurou a vitória fora de casa.
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Vitória 0 x 1 Sport - 9ª rodada do Brasileirão 2014Data: 31/5/2014, 21h
Local: Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana
Árbitro: Paulo Henrique Godoy (SC)
Assistentes: Kleber Lúcio Gil (SC) e Carlos Berkenbrock (SC)
 Vitória: Wilson; Ayrton (Nino Paraíba), Luiz Gustavo, Alemão e Danilo Tarracha (William Henrique); Josa, Cáceres e Euller; Caio (Vinícius), Willie e Dinei. Técnico - Jorginho
 Sport: Magrão; Igor, Éverton Páscoa, Durval e Renê; Rodrigo Mancha (Ronaldo), Rithely, Augusto e Ananias (Bruninho); Érico Jr. (Wendel) e Neto Baiano. Técnico - Eduardo Baptista

2014/05/30

A um ponto da Realidade

Não foi por falta de apoio da torcida, que foi até Feira de Santana e lotou o estádio Joia da princesa para apoiar o time. Mas, faltou a repetição das boas atuações nos últimos jogos. Mal em campo, o Bahia foi derrotado pelo Santos por 2 a 0 e se complicou na classificação da Série A. 
O Tricolor, que antes brigava por uma vaga no G-4, entrou no grupo dos ameaçados pela zona de rebaixamento. Com oito pontos, na 14ª colocação, o Esquadrão ficou a apenas um ponto da degola. 

Já o Peixe, que marcou com Alan Santos e Lucas Lima, foi aos 11 pontos ganhos e subiu para a 11ª colocação. 
 O JOGO
  O primeiro tempo foi de poucas jogadas de perigo. O que chamou mesmo a atenção foi o tumulto nas arquibancadas do estádio. Crianças e mulheres precisaram entrar no gramado para fugir da confusão, gerada, segundo a Polícia Militar, por torcedores que arrombaram portões do estádio. 

Dentro de campo, o Bahia foi responsável pelo grande lance do primeiro tempo. Aos 39 minutos, Talisca cobrou falta colocada e acertou a rede pelo lado de fora. Alguns torcedores chegaram a gritar gol com a jogada de perigo do meia.
Apesar do primeiro tempo morno, o técnico Marquinhos Santos não fez alterações na equipe no retorno para a segunda etapa.  E a primeira chance foi do Tricolor, aos oito minutos. Maxi chutou forte da entrada da área e Aranha fez boa defesa. 
Mesmo com o a boa jogada, o treinador mudou de ideia e resolver mudar a equipe. Henrique saiu para a entrada de Eric. 
Mas, quem chegou ao gol foi o Santos. Aos 16, após bola levantada na área, a zaga do Bahia parou e Alan Santos desviou de cabeça. A redonda ainda tocou na trave antes de cair nas redes de Lomba.
  Com o gol sofrido, Marquinhos fez a segunda mudança e colocou Rafinha no lugar de Pittoni. Logo em seguida, o comandante surpreendeu e tirou Eric, que havia acabado de entrar, para colocar Jeam.  Mas, não era o dia do Bahia, que não conseguiu produzir e ainda sofreu mais um gol. Aos 41, após bela troca de passes do Peixe, Lucas Lima recebeu livre na entrada da área, chutou colocado e não deu chances para Lomba.
  Para piorar a situação, que já estava complicada com o incidente da confusão das arquibancadas, torcedores tentaram acertar o técnico adversário com uma lata de cerveja e o árbitro relatou na súmula contra o Tricolor.


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Bahia 0 x 2 Santos

 Série A - 8ª rodada

 Local: Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana (BA)
Data/Hora: 29 de maio, às 21h
Arbitragem: Wagner Reway (MT), auxiliado por Paulo César Silva Faria e Fábio Rodrigo Rubinho (MT).
Cartões amarelos: Titi, Fahel, Henrique, Guilherme Santos (BAH); Cicinho, Alan Santos (SAN)
Gols: Alan Santos e Lucas Lima (SAN)
 Bahia
Lomba; Roniery, Demerson, Titi e Guilherme Santos; Fahel, Wilison Pittoni (Rafinha), William Barbio, Talisca e Maxi; Henrique (Eric) (Jeam). Técnico: Marquinhos Santos.
  Santos
Aranha; Cicinho, Jubal, Neto (Bruno Uvini) e Zé Carlos; Arouca, Alan Santos (Renatinho), Jorge Eduardo e Lucas Lima; Diego Cardoso e Gabriel (Giva). Técnico: Oswaldo Oliveira.